sábado, 29 de dezembro de 2012

AGRADECIMENTOS
 
Apraz-me cumprimentá-los nesta singular oportunidade e desejar-lhes – bem como às maravilhosas famílias que estão às vossas voltas – as bênçãos merecidas que Deus Pai Todo Poderoso possa enviar-lhes, e o Espírito Santo vir a iluminar vossos caminhos e mentes tão sábias, as quais tive a oportunidade de captar algo de valoroso para a minha vida. Um abraço a todos meus amigos que perto ou distantes, desejaram-me  de alma e coração minha felicidade e sucesso. Meu muito obrigado e retribuo o mesmo a todos.
                                                                          *****

DO BAGUAL, SEUS FRAGMENTOS
(Rimas tortas)

Mauro Martins Santos

A planura nos reflete
Aquilo que lá ficou
A tropilha pelas canhadas
É um grito que se calou.

As noites de lua nevada
Reluz no lombilho de flete
De alma sempre velada
O tempo foi e não repete.

Gaúcho asteróide perdido
A viver hoje as aparências
Feito de tento cru de couro urdido
Nas lonjuras das querências.

Patrícios, vultos da neblina
Como se fossem filamentos
Das caudas e da crina
Do bagual seus fraguementos.

A vida passa como num espelho
Na penumbra do grotão profundo
Quebrado na guasqueada de um relho
Cada caco reflete um mundo.

Sou apenas um rebelde sensível
Por isso tu não tenhas temor
A desgraça é o tapa-olho terrível
Dos pampas a devassa, sem dó nem amor!





quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

A DESINTEGRAÇÃO DA MORTE

                                         A DESINTEGRAÇÃO DA MORTE  -   ///Stºs*

Pertenço, orgulhosamente,  à Academia Guaçuana de Letras, de Moji Guaçu-SP- (AGL) - da qual sou membro fundador, lá se vão mais de treze anos! Todos nós os membros temos um patrono, que obrigatoriamente já deve ser falecido (uma homenagem póstuma) devendo ser escritor brasileiro. Por lá desfilam nomes de gigantes da literatura nacional: Cora Coralina, Mário Quintana, Carlos Drumond de Andrade, Clarice Linspector, Cecília Meireles, Monteiro Lobato, João Guimarães Rosa, Vinicius de Moraes, Augusto dos Anjos e muito mais. Todos os gêneros da literatura. Também foi patrono de um nosso membro um musicista-cantor-poeta. Além do Imortal da AGL, Carlos Cesar, o grande cantor sertanejo (Quem não se lembra da canção, Carreiro Vai, Carreiro Vem...). Adiantando-me, meu Patrono, para minha grande honra é ORÍGENES LESSA, jornalista de origem, foi um de nossos maiores romancistas, contista, ensaísta, novelista e tantos outros gêneros, e a Cadeira a ele destinada como patrono é a de nº cinco, a qual ocupo. Mais abaixo citarei algumas de suas obras.  Portanto diletos amigos deste blog, as portas estão abertas para todos aqueles que amam a literatura, mesmo que não tenham escrito nenhum livro (é uma das primeiras perguntas que nos fazem, ou não pergunta, afirmação - "Mas eu não escrevi nenhum livro!!". E daí, ama a literatura? Está dentro! É só ser indicado por um membro com aprovação de assembléia geral.
Basta amigos que gostem de escrever, seja qualquer dos gêneros expostos acima, ou todos. Não ganhou nenhum concurso? Mas vai ganhar. Os membros da AGL, vira e mexe estão sendo premiados até em cidades que a maioria não sabe onde fica. Mas o membro se inscreveu e faturou o prêmio: em qualquer modalidade, lógicamente exerce-se os gêneros mais próximos de nós: a poesia, poema, o conto, incluído o infanto-juvenil, a crônica o romance.e a dramaturgia, o cordel e eventualmente outras modalidades.
Isto posto, quero "prosear" (termo muito usado pelo meu pai) que difere todos sabem da poesia, portanto não vou poetizar - o que deixo para meus colegas poetas e nem "poemizar", que é aquilo que às vezes faço, pegando um texto e vestindo-o com as roupas de gala da poesia, sem brindar os leitores com as maravilhas da rima. Mas acaba ficando sonoro, e tenho com satisfação qualificados retornos. Outra feição que gosto de dar aos textos - e nisto me enquadro - são os andares do conto envolto em parábolas, fábulas e metáforas. Como foi dito, e ainda não fiz, vamos prosear a respeito do título deste artigo: A DESINTEGRAÇÃO DA MORTE, de Orígenes Lessa.
A DESINTEGRAÇÃO DA MORTE - Orígenes Lessa, l948, atualíssimo ainda, traz como personagem principal um cientista que acaba com a morte (a desintegra) tornando todos imortais. A ausência dela, provoca as mais diferentes transformaçãoes no comportamento das pessoas: o Ódio, a Vingança o desejo de Assassinar o concorrente.
Caem todas as máscaras: religiosas, empresariais; bélicas a de medicamentos e políticas. O autor propõe que os valores da sociedade estão assentados na morte. Sem ela a humanidade seria outra.
O não existir da morte causa, por exemplo, a perda da clientela do mercado de cemitérios e funerárias, a de flores sentiria um tremendo abalo. Perdas incalculáveis na indústria da guerra (armamentos) a perda de trilhões dos magnatas das indústrias de medicamentos, hospitais, médicos, floriculturas - já frisadas - e da saúde em geral. Todos fecham as portas. Bilhões de desempregados no mundo. O cientista só não eliminou as necessitadas pessoais intrínsicas do humano por exemplo: a fome, fator agravante à imortalidade dos homens, que depredam, matam, destroem e roubam para comer. Ninguém tem dinheiro.
Ao final começam a surgir cultos a ídolos que os façam ver a glória da morte, por não mais suportarem ver desfilar diante de seus olhos os horrores do desemprego e da fome que os tortura diariamente. Passam a erigir imagens a Hitler, Mussolini, Stalim. Mao Tsé Tung, Nero, Calígula. Estes sim trouxeram felicidade à humanidade, com os milhões que Hitler livrou do sofrimento da vida, Mussolini e os demais mereciam o culto de seus agora fiéis, que julgavam-no incompreendidos pela sociedade que os execrou.

Um painél trágico? Não nos prende (a ficção), a uma inversão imaginável, da correnteza da vida real com a morte presente? É um tema que Orígenes deixou para sua posteridade comentar e debater. O Criador errou em algum momento da criação? A morte é uma execração a Deus? A genialidade de Orígenes no legou estas enquetes.

Como prometi, alguns títulos de autoria de ORÍGENES LESSA : O Feijão e O Sonho - virou novela da globo; A Escada de Nuvens, Parada De Lucas, Memórias de Um Cabo de Vassoura, Se Meu Fusca Falasse e tantos outros que só vale a pena ler.

                               Mauro Martins Dos Santos - Membro da AGL -  ///Stºs

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

UM HOMEM DE BEM COM A VIDA

O que mais chama a atenção nos delitos dos grandes fraudadores da pátria, é a relação desvairada e de ganância incontida, entre a ânsia do poder e a colheita de bilhões do erário público.
Quanto mais poder o governo de plantão lhes dá, mais dinheiro lhes é facilitado colher a qualquer estação do ano. (///@//rº)

                                              ***

                  UM HOMEM DE BEM COM A VIDA

Um homem de bem com a vida tem consigo uma lição de tolerância e suavidade, acredita que há uma alma na sociedade apezar de todo descompasso do mundo.
Um homem de bem com a vida retira sem medo e  com segurança, as melhores e mais acertadas palavras, para compor sua própria literatura e pensamentos.
Busca com serenidade natural, jamais acrescentar espinhos onde se iniciam discórdias exaltadas. "Descalça as meias sem tirar os sapatos". Tem seu poder na cultura do intelecto, de fazer com que tropas de assalto assoberbadas, entre pelos seus sentidos e saiam domadas como montarias para crianças. Este homem faz melhor seu próprio mundo, acrescenta um bem estar sensível à vida de outras pessoas, mesmo estando ausente.
Vai até os locais mais distantes buscar em seu manancial de saber, o lenitivo mais apropriado às agruras da vida.
Opera em pacífico silêncio. Impassível às revoltas e ódios. Distituido de vaidades e conflitos de ganancioso poder.
Este é um homem que não nasceu possuidor da excelência dessas qualidades - pois não existiria - mas somente pela transformação de sua vida, por um nascer de novo, por ter sofrido os males do mundo, as injúrias, de tanto ver a hipocrisia e o sofrimento temperou sua alma no fogo da renovação, surgindo um outro homem lavado da desonra de seus erros, por isso sabendo localizá-los nos cantos mais escuros do mundo.
Este homem retemperado, é aquele que deixa uma sensação de paz quando chega, está presente; e, deixa uma sensação de incômodo vazio e desamparo pelos lugares por onde passa. Resta aos abençoados por sua presença, o consolo que o ouviram e estiveram com ele.  (///.Stºs)
"Eu [Deus] crio um bem incível a partir de tragédias indescritíveis, mas isso não significa que as orquestre. Nunca pense que eu o provoquei ou que preciso dele para realizar meus propósitos. Essa crença só vai levá-lo a idéias falsas a meu respeito. A graça não depende da existência do sofrimento, mas onde há sofrimento você encontrará a graça de inúmeras maneiras." (A Cabana) 


Não há sofrimento na terra que o céu não possa curar.

Nós não somos seres humanos com experiências expirituais, somos seres espirituais com experiências humanas. (Imitação de Cristo)

A única espécie de dignidade que é verdadeira, é a que não fica diminuida com a indiferença alheia.  (Dag Rammarskjold)

As diferenças religiosas não são tão graves quanto a indiferença religiosa. (Paul E. Holdcraft)

Há muita diferença entre uma análise fazer sentido com os fatos do momento e estar correlata com a realidade dos fatos futuros. No campo das hipóteses o juiz é o Tempo. (///@//rº) 

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Diz-se que a felicidade está no dinheiro, entretenimento, um bom restaurante, sexo, aparência, luxo, mas não...

Eu acredito que não devemos buscar a felicidade,

Ela não virá para nós, mas...

Ela simplesmente passa ao nosso redor a todo momento e mais leve que uma pena,

Ele deve simplesmente pegar.

Eu não preciso de ter uma casa muito grande, de ser rico ...

A ser coberto de diamantes para ser feliz, não ...

Para mim a felicidade é lá todos os dias,

Um sorriso, um olhar, um pequeno gesto,

Uma palavra que me faz feliz todos os dias.

Cada dia eu encontrar a felicidade, meu parceiro, meu aliado.

Ele é a minha luz ea minha vida.

Felicidade é saber maravilha em qualquer idade.

Isso não é olhar para o que foi realizado,

Mas o que resta a ser feito para ajudar

Aqueles que amamos e que nos amam.

É ter magnanimidade suficiente para perdoar.

Reconhece-se que o mal existe, mas se recusam a abrir a porta.

A felicidade está em toda parte, em uma flor bonita,

Às vezes escondido entre duas ervas daninhas

É preciso toda a sua atenção para encontrar

E escolher cuidadosamente o que é antes de desaparecer.

E se a felicidade está situado no oco de seu ombro,

Lembre-se de domar,

Para alimentar a sua alegria, a sua ternura.

Ele vai cuidar de você. Todos os dias de sua vida.

sábado, 15 de dezembro de 2012

LE BONHEUR

POEMA EM FRANCÊS - LE BONHEUR (A FELICIDADE)
 
LE BONHEUR

Il y a des jours où l’on ferait tout pour trouver le bonheur.

 Des jours tristes, où on se sent comme vide à l’intérieur.

 De ses moments gris sans soleil.

 On raconte que le bonheur est dans l’argent, les loisirs, un bon resto, le sexe, le paraître, le luxe, mais non…

 Moi je crois qu’il ne faut pas chercher le bonheur,

 Qu’il ne viendra pas à nous mais …

 Il passe tout simplement près de nous à chaque instant et plus léger qu’une plume,

 Il faut l’attraper tout simplement.

 Je n’ai pas besoin d’avoir une très grande maison, d’être riche...

 D’être couverte de diamant pour être heureuse, non…

 Pour moi le bonheur est là tous les jours,

 Un sourire, un simple regard, un petit geste,

 Une parole qui me rend heureuse toute la journée.

 Chaque jour, je trouve le Bonheur, mon complice, mon allié.

 Il est en moi et éclaire ma vie.

 Le Bonheur c’est savoir s’émerveiller, à tout âge.

 C’est de ne pas regarder ce que l’on a accompli,

 Mais ce qui reste à faire pour aider

 Ceux que l’on aime et qui vous aiment.

 C’est avoir assez de grandeur d’âme pour savoir pardonner.

 C’est reconnaître que le malheur existe, mais refuser de lui ouvrir la porte.

 Le Bonheur est partout, dans une jolie petite fleur,

 Parfois cachée entre deux mauvaises herbes,

 Il faut toute votre attention pour la trouver

 Et la cueillir avec précaution, avant quelle ne se fane.

 Et si le Bonheur se niche au creux de votre épaule,

 N’oubliez pas de l’apprivoiser,

 De le nourrir de votre joie de vivre, de votre tendresse.

 Il veillera sur vous,

 À chaque jour de votre vie.

 (Inconnu)


sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

A LENDA DOS TRINTA E SEIS ARCANJOS


A LENDA DOS TRINTA E SEIS ARCANJOS                          
(* Mauro Martins Dos Santos.)

O melhor da leitura, entre tudo, é o leitor poder aportar onde quiser e de lá trazer: lembranças, cultura, lazer ensinamentos e sabedoria. Esteja onde, quando e como desejar.

Uma das leituras que mais me agradam são os contos e os pensamentos, em prosa ou verso. Os contos internalizam a sabedoria e a psicologia da raça humana através dos sáculos.

Não raro, deparamos com histórias tocantes, de sabor especial plenas de ensinamentos. Revisitando as lendas, ressaltamos o brilho de seu valor que nos inspiram a criar outras lendas e contos, filtrando-os como a luz dos vitrais de uma catedral.

- É uma história muito, muito antiga. Dizem que remonta aos tempos da separação dos continentes, dos povos e línguas. Desde então vem sendo recontada ao longo dos tempos, ressoando através de castelos, ermidas, campos e aldeias, até nossos dias.

Segundo a lenda, o Criador do Universo permitirá que o mundo continue a existir, enquanto houver um certo número de pessoas, espalhadas pelo mundo - não importando sua origem - as quais Ele julga boas.

Assim, o Criador, já no começo de tudo, terminado o Caos e iniciado o Cosmos destacou três dúzias de anjos que viriam à Terra, e uma vez aqui, far-se-iam homens, guardando no maior sigilo suas origens divinas e jamais usariam do poder, a não ser quando determinado pelo Criador.

Segundo consta, o mundo continuará existindo enquanto houver em qualquer canto da Terra os trinta e seis anjos vindos do céu. Há porém uma condição: que sejam eles sempre tomados de pena por aqueles que sofrem e que sejam extremamente sensíveis às tribulações de cada ser humano.

Se, por qualquer razão, em dado momento, Deus contar menos de trinta e “seis anjos terrestres” o mundo terá chegado ao fim. Diz a lenda que só Deus sabe quem são eles.
Essas pessoas especiais podem ser qualquer um: sapateiro ou juiz, médico ou indigente, religioso ou leigo, político ou cidadão comum, patrão ou empregado: de qualquer raça, crença e costumes, sexo ou cor. O que realmente conta é eles sofrerem com intensidade proporcional o sofrimento alheio. Por isso a importância de tratar a todos com amor e respeito como se cada pessoa pudesse ser um arcanjo.

Conclui-se que Deus ainda espera algo da raça humana pela doação da vida...e continua esperando...                  
 *AGL – Academia Guaçuana de Letras - escritor