Uma imagem que ficou...
A rua, de paralelepípedos
cinza - fumegava.
O dia que
fora quente virou um dia ventoso,
Uma menina
ali passava sua saia levantava,
Rente às
pernas as barras da saia segurava...
Pernas
perfeitas eram-lhes a imagem vistosa,
Era garoto
afoito que aos ventos só aplaudia,
No olhar
lívido e rasteiro torcia pela ventania:
Tal imagem envolvia
o prazer que se fantasia.
À noite
sonhei com a menina vestida de rosa,
Imagem ao
vento - desejo de vê-la outra vez,
Não mais
haverei de ver tal flor tão mimosa?
Tão ruiva...! Apenas passaste. Não sumiste...
De ti, jamais
me fora - e em mim tu persistes,
Tu que eu
tivera amado, tu que ainda *existes!
A rua já não é a mesma, as pedras já não são,
O asfalto desfez a elaborada fantasia que criei,
Só restou o desenho hiper-real desta criação...
Desenho no estilo e técnica da hiper-realidade.
Qual a vantagem deste estilo se existe a fotografia?
*- Poder criar uma imagem "real" de alguém inexistente,
e por instantes ter o poder conferido pelo Criador
de congelar o tempo imaginário de como alguém
seria em um passado, ou será no futuro.
[m.m.s]
A rua já não é a mesma, as pedras já não são,
O asfalto desfez a elaborada fantasia que criei,
Só restou o desenho hiper-real desta criação...
Desenho no estilo e técnica da hiper-realidade.
Qual a vantagem deste estilo se existe a fotografia?
*- Poder criar uma imagem "real" de alguém inexistente,
e por instantes ter o poder conferido pelo Criador
de congelar o tempo imaginário de como alguém
seria em um passado, ou será no futuro.
[m.m.s]
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