BRASIL - ITÁLIA
Descendentes
de italianos no Brasil
Os
descendentes de italianos, também conhecidos como ‘oriundi’, são pessoas
nascidas fora do território italiano e que possuem ascendência italiana.
O número de
descendentes de italianos no mundo todo é estimado em setenta milhões, devido à
maciça emigração italiana, ocorrida principalmente entre 1880 a 1960 [várias
fontes]. Entre os descendentes de italianos são incluídos filhos, netos, bisnetos e trinetos de italianos natos, e são considerados de jure cidadãos italianos, baseada no conceito jus sanguinis, em que todos aqueles que
têm sangue italiano são igualmente italianos, sem diferenças daqueles nascidos
na Itália.
A maioria
dos ‘oriundi’ vive na própria Europa (Alemanha, França, Suíça), América Latina (Brasil, Argentina e Uruguai), na América
do Norte (Estados Unidos, Canadá) e também na Austrália.
O Brasil é o país com o maior número de descendentes fora da Itália. Entre
25 e 30 milhões de brasileiros são ítalo-descendentes, cerca de 80%. Na Argentina, cerca de 60% da população tem algum
ancestral italiano.
Distribuição geográfica no
Brasil
Brasileiros descendentes de italianos
por estados
Estado /
População total / População com
ascendência italiana /Porcentagem de ítalo-descendentes. (Pela sequência)
______________________________________________________________________
São Paulo / 40 milhões 13 milhões 32,5%[2]
______________________________________________________________________
Paraná
/
10 milhões 3,7
milhões 37%[3]
______________________________________________________________________
Rio Grande do Sul / 10,9
milhões 3 milhões 27,0%[4]
______________________________________________________________________
Santa Catarina
/ 5,8 milhões 3 milhões 50,0%
______________________________________________________________________
Espírito Santo / 3,4 milhões 1,7 milhão 65%
______________________________________________________________________
Minas Gerais 20
milhões 1,5 milhão 7,5%[5]
______________________________________________________________________
Rio de Janeiro
/ 14,1 milhões 600 mil 4,0%[3]
______________________________________________________________________
Região Norte / 14,5 milhões 1 milhão 6,8%[3]
_______________________________________________________________________
Região Centro-Oeste
/ 13 milhões 400 mil 4,0%[3]
_______________________________________________________________________
Região Nordeste / 49 milhões 150 mil 0,35%[3]
_________________________________________________________________
Total no Brasil / 189
milhões / 25 milhões / 14,8%
____País __ /___Pop.Total_____/_Ascendência__/___Descendentes______
Base: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Quando
pretendi publicar meu livro O Castelo do Rei Scarparo, procurei o pequeno
núcleo de descendentes de italiano de Moji Guaçu, que deve muito e seus
fundamentos a famílias italianas, como os Martini, Lanzi, Chiarelli, os Gerbi,
estes todos ceramistas, que começaram historicamente com pequenas olarias. O
padre Armani era um vocacionado pela arte da olaria. Enviado da tália para
assumir a novel paróquia de Mojy Guassú (grafia da época) no século XIX, adquiriu uma velha olaria e sua
família os Armani, marcaram história, seja pela qualidade dos pisos cerâmicos,
fosse pela generosa produção - com base é claro na técnica trazida elo padre
Armani.
Os Martini
dedicaram-se às manilhas, o forte das tubulações daqueles anos, perdendo força
com o advento dos canos PVC, derivaram para os pisos - mas minha opinião, não
era o forte vocacional da família - acrescido de que os novos membros que foram
se agregando à família Martini não se interessaram pelo ramo cerâmico, recaindo
a Cerâmica em concordata e falência. Era a maior e tamanho e maquinários da
cidade.
Vários
membros dessa família são ainda pessoas que influem na cidade, nesta ou naquela
profissão liberal e política, hoje bem menos atuantes.
A cidade de
Moji Guaçu-SP, chegou a ser mundialmente conhecida como a Capital Cerâmica,
hoje restam somente a Gerbi, do distrito Estiva Gerbi, elevado a cidade; a
Cerâmica Lanzi; a Ipê... De um universo de uma dezena de atuantes, como a Moji
Guaçu Pisos Cerâmicos, a São José Guaçu e outras que a exemplo da S. José Guaçu
locaram seus pavilhões à Faculdade Maria Imaculada, os terrenos da Martini
adquiridos por um grupo de Shoppings e ali se instalou o Shopping Buriti.
Estas
linhas tem o objetivo maior de demonstrar aos irmãos de Itália, a ligação não
só da cidade como de minha família por parte da esposa que dos pais para trás
são oriudi da gema da cidade de Treviso, cujos avós saíram de Mestrino a
caminho da cidade de Treviso (Daí o toponímio Mestrinel - derivação de “Mestrinho”
- cujo assunto estava para dizer no início; tudo partiu curiosamente da
pesquisa do nome Scarparo - que significa sapateiro - confirmado em contatos que passei a fazer como
o Professor Doutor Ciro de Mioranza, professor de Filologia Românica e
Medieval, Doutor em Língua Italiana e Latim e suas concorrências nas línguas
latinas. Em seu livro que me enviou: Flliis Quandam (Filhos de Quem) podemos
ver ( e até rir um pouco) com as origens dos nomes: Clivelaro (i) - disse-me o
doutro Mioranza o “i” remete “à família dos” - segundo o mestre: Ferrari é
membro da família dos Ferraro (Ferreiros) etc. Irei parar por aqui, prometendo
voltar ao assunto se os amigos de Itália, gostaram desta forma coloquial e despretensiosa, sobre
nomes e um pouco de história.
Esta
publicação tem por objetivo principal homenagear de forma singela ao bravo povo
italiano, que aqui chegando, como meus sogros oriundos do Treviso, da própria
cidade do Treviso, com suas muralhas cheias de musgo na parte antiga da cidade.
De lá vieram Joseph Mestrinel, casado com Jiosephina Piovesan, aqui se
instalando nas vinícolas da cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo. Meu sogro
Angelo Mestrinel já adulto jovem vem com os pais para a cidade de Moji Mirim-SP
e se instalam na Fazenda São Maurício no
Distrito de Martim Francisco. Angelo
[Angelim] casa-se com Regina Nespini, filha de Luigi Nespini e de Amábile
Queta, indo morar na citada fazenda, lá nascem 12 filhos do casal, dos quais
infelizmente só restam as três últimas mulheres, sou casado com a penúltima de
nome Josefina (homenagem à avó Dona Phina ou Pina] grafia aportuguesada, que
foi sobejamente conhecida em Moji Guaçu.
Com este
breve histórico quero demonstrar todo meu apreço e carinho aos italianos, sejam
oriundi, de jure, ou jus sanguinis - caso de minha esposa, com orgulho.
****
BUON NATALE E UM PROSPERO
ANNO NUOVO A TUTTI
I FRATELLI AMICI ITALIANOS.
GRAZIE A TUTTI - PER LA GENTILEZA DELLA LETTURA ALLE MIE SCRITTURE CHE
VEDO MOLTO FELICE LA BUONA RICETTIVITÀ DEL MIO BLOG "LE TENDE DEL
TEMPO" CI SONO NELLA BELLISSIMA ITALIA.
Brasil –
No Rio de Janeiro é colocada uma árvore de Natal flutuante que, juntamente com
fogos de artifício, faz desta época ainda mais mágica.
Itália –
Aquela que é considerada a maior árvore de Natal do mundo está situada na
cidade italiana de Gubbio, mais propriamente no Monte Ingino, O seu tamanho é
impressionante: tem uma altura de 750 metros e uma largura de 450 metros. As
milhares de luzes formam pontos que dão o cenário de uma árvore de Natal bem
moderna.