quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

BRASIL-ITÁLIA. DESCENDENTES DE ITALIANOS NO BRASIL

BRASIL - ITÁLIA

Descendentes de italianos no Brasil



Os descendentes de italianos, também conhecidos como ‘oriundi’, são pessoas nascidas fora do território italiano e que possuem ascendência italiana.

O número de descendentes de italianos no mundo todo é estimado em setenta milhões, devido à maciça emigração italiana, ocorrida principalmente entre 1880 a 1960 [várias fontes]. Entre os descendentes de italianos são incluídos filhos, netos, bisnetos e trinetos de italianos natos, e são considerados de jure cidadãos italianos, baseada no conceito jus sanguinis, em que todos aqueles que têm sangue italiano são igualmente italianos, sem diferenças daqueles nascidos na Itália.

A maioria dos ‘oriundi’ vive na própria Europa (Alemanha, França, Suíça), América Latina (Brasil, Argentina e Uruguai), na América do Norte (Estados Unidos, Canadá) e também na Austrália.
O Brasil é o país com o maior número de descendentes fora da Itália. Entre 25 e 30 milhões de brasileiros são ítalo-descendentes, cerca de 80%. Na Argentina, cerca de 60% da população tem algum ancestral italiano.

Distribuição geográfica no Brasil
Brasileiros descendentes de italianos por estados
Estado   / População total  / População com ascendência italiana /Porcentagem de ítalo-descendentes. (Pela sequência)
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São Paulo  /   40 milhões       13 milhões          32,5%[2]
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Paraná                 /    10 milhões         3,7 milhões      37%[3]
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Rio Grande do Sul /  10,9 milhões   3 milhões           27,0%[4]
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Santa Catarina  /      5,8 milhões      3 milhões            50,0%
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Espírito Santo             / 3,4 milhões               1,7 milhão           65%
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Minas Gerais  20 milhões       1,5 milhão           7,5%[5]
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Rio de Janeiro           /   14,1 milhões           600 mil  4,0%[3]
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Região Norte /  14,5 milhões              1 milhão              6,8%[3]
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Região Centro-Oeste  / 13 milhões   400 mil               4,0%[3]
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Região Nordeste       /  49 milhões  150 mil  0,35%[3]
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Total no Brasil   /  189 milhões          / 25 milhões          / 14,8%
____País __     /___Pop.Total_____/_Ascendência__/___Descendentes______

Base: Wikipédia, a enciclopédia livre.


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Quando pretendi publicar meu livro O Castelo do Rei Scarparo, procurei o pequeno núcleo de descendentes de italiano de Moji Guaçu, que deve muito e seus fundamentos a famílias italianas, como os Martini, Lanzi, Chiarelli, os Gerbi, estes todos ceramistas, que começaram historicamente com pequenas olarias. O padre Armani era um vocacionado pela arte da olaria. Enviado da tália para assumir a novel paróquia de Mojy Guassú (grafia da época)  no século XIX, adquiriu uma velha olaria e sua família os Armani, marcaram história, seja pela qualidade dos pisos cerâmicos, fosse pela generosa produção - com base é claro na técnica trazida elo padre Armani.

Os Martini dedicaram-se às manilhas, o forte das tubulações daqueles anos, perdendo força com o advento dos canos PVC, derivaram para os pisos - mas minha opinião, não era o forte vocacional da família - acrescido de que os novos membros que foram se agregando à família Martini não se interessaram pelo ramo cerâmico, recaindo a Cerâmica em concordata e falência. Era a maior e tamanho e maquinários da cidade.
Vários membros dessa família são ainda pessoas que influem na cidade, nesta ou naquela profissão liberal e política, hoje bem menos atuantes.

A cidade de Moji Guaçu-SP, chegou a ser mundialmente conhecida como a Capital Cerâmica, hoje restam somente a Gerbi, do distrito Estiva Gerbi, elevado a cidade; a Cerâmica Lanzi; a Ipê... De um universo de uma dezena de atuantes, como a Moji Guaçu Pisos Cerâmicos, a São José Guaçu e outras que a exemplo da S. José Guaçu locaram seus pavilhões à Faculdade Maria Imaculada, os terrenos da Martini adquiridos por um grupo de Shoppings e ali se instalou o Shopping Buriti.

Estas linhas tem o objetivo maior de demonstrar aos irmãos de Itália, a ligação não só da cidade como de minha família por parte da esposa que dos pais para trás são oriudi da gema da cidade de Treviso, cujos avós saíram de Mestrino a caminho da cidade de Treviso (Daí o toponímio Mestrinel - derivação de “Mestrinho” - cujo assunto estava para dizer no início; tudo partiu curiosamente da pesquisa do nome Scarparo - que significa sapateiro -  confirmado em contatos que passei a fazer como o Professor Doutor Ciro de Mioranza, professor de Filologia Românica e Medieval, Doutor em Língua Italiana e Latim e suas concorrências nas línguas latinas. Em seu livro que me enviou: Flliis Quandam (Filhos de Quem) podemos ver ( e até rir um pouco) com as origens dos nomes: Clivelaro (i) - disse-me o doutro Mioranza o “i” remete “à família dos” - segundo o mestre: Ferrari é membro da família dos Ferraro (Ferreiros) etc. Irei parar por aqui, prometendo voltar ao assunto se os amigos de Itália, gostaram  desta forma coloquial e despretensiosa, sobre nomes e um pouco de história.

Esta publicação tem por objetivo principal homenagear de forma singela ao bravo povo italiano, que aqui chegando, como meus sogros oriundos do Treviso, da própria cidade do Treviso, com suas muralhas cheias de musgo na parte antiga da cidade. De lá vieram Joseph Mestrinel, casado com Jiosephina Piovesan, aqui se instalando nas vinícolas da cidade de Jundiaí, Estado de São Paulo. Meu sogro Angelo Mestrinel já adulto jovem vem com os pais para a cidade de Moji Mirim-SP e se instalam  na Fazenda São Maurício no Distrito de Martim Francisco.  Angelo [Angelim] casa-se com Regina Nespini, filha de Luigi Nespini e de Amábile Queta, indo morar na citada fazenda, lá nascem 12 filhos do casal, dos quais infelizmente só restam as três últimas mulheres, sou casado com a penúltima de nome Josefina (homenagem à avó Dona Phina ou Pina] grafia aportuguesada, que foi sobejamente conhecida em Moji Guaçu.
Com este breve histórico quero demonstrar todo meu apreço e carinho aos italianos, sejam oriundi, de jure, ou jus sanguinis - caso de minha esposa, com orgulho.

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BUON NATALE E UM PROSPERO ANNO NUOVO A TUTTI I FRATELLI AMICI ITALIANOS.

GRAZIE A TUTTI - PER LA GENTILEZA DELLA LETTURA ALLE MIE SCRITTURE CHE VEDO MOLTO FELICE LA BUONA RICETTIVITÀ DEL MIO BLOG "LE TENDE DEL TEMPO" CI SONO NELLA BELLISSIMA ITALIA.


Brasil – No Rio de Janeiro é colocada uma árvore de Natal flutuante que, juntamente com fogos de artifício, faz desta época ainda mais mágica.





Itália – Aquela que é considerada a maior árvore de Natal do mundo está situada na cidade italiana de Gubbio, mais propriamente no Monte Ingino, O seu tamanho é impressionante: tem uma altura de 750 metros e uma largura de 450 metros. As milhares de luzes formam pontos que dão o cenário de uma árvore de Natal bem moderna.


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