A VIDA ÍNTIMA DO PENSAR
Bom será antes de enunciar qualquer produção literária, dizer a que nos propomos ao exprimir por escrito ou por palavras, o objetivo. Aqueles que - igualmente a mim - convivem intimamente e apreciam o gênero literário: Pensamentos - aqui antes terão o conceito do ato de pensar, e a seguir a ação do pensamento propriamente dito.
E ao após algumas citações sobre o que é pensamento.
PENSAR - De origem no latim, pensare, é um processo complexo (no sentido das apreensões das formas, signos, uso dos cinco sentidos, que é possível se desenvolver a partir de um ponto inicial de treinamento (aprendizagem) que é continuo por toda a vida da pessoa saudável.
A consciência faz sua parte no mecanismo do processo pensante apreendendo de um conteúdo, determinados objetos firmando uma combinação de ideias, exige a ação da inteligência e a capacidade de abstração (descrever só os objetos materiais, reais não é pensar).
Faz-se necessária uma atividade consciente imediatamente antecedida da cognição para emitir a mensagem a um domínio perfeito e preciso, firmado na reflexão da mente. É ainda sem ferir a linha pensante, uma maneira de ver ou julgar o mundo das abstrações e concretudes formando finalmente um raciocínio, usando de uma linguagem em um idioma seu ou que domine (dentro do PENSAR).
Pode-se usar de todo esse processo com pleno domínio de suas faculdades cognitivas, já adquiridas ou das vigentes, quer pela imaginação ou os dados presentes na mente em nexo causal lógico e coerente. Quanto mais pensados e usados os atributos dos conhecimentos adquiridos, mais claro o entendimento do objeto a ser trazido à concentração dos interesses a serem fixados na mente dos interlocutores; pela meditação, reflexão, imaginação ou suposição adrede avaliada, que o emissor do pensamento se propôs atingir.
PENSAMENTOS
Brasileiros:
São grupos ilhados compostos de pessoas pacíficas e conformadas, cercadas de pessoas corruptas, assassinas e violentas por todos os lados.
[M. Martins Santos]
*Qual a alusão do autor do pensamento acima e de onde surgiu a reflexão, sua imaginação? Da definição ao termo geográfico de ilha, talvez cercada de tubarões ferozes e implacáveis matadores.
Aos de bom espírito:
Digo-vos: praticai o bem. Por quê? O que ganhais com isso?
Nada, não ganhais nada.
Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito. Talvez não ganheis nada disso.
Então por que vos digo: Praticai o bem?
Porque não ganhais nada com isso.
Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.
[Fernando Pessoa]
*Talvez o autor Fernando Pessoa, tivesse pensado em forma de paráfrase, metáfrase,nas palavras de Cristo :
1. "Fazei o bem sem olhar a quem"
2.“Não faça aos outros o que não quer que seja feito a você “
A primeira frase é uma metáfora, metáfrase, de Gálatas 6.10: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, aos irmãos (aos que caminham juntos, e repartem o pão) na fé”.
É claro devemos ser bondosos, benignos, ajudadores (Gl 5.22). Mas fazer o bem (nos dias de hoje) “de olhos fechados” pode ser perigoso. Existem muitos vigaristas, estelionatários,roubadores, matadores... Eles sempre contam casos tristes para aplicar os seus golpes, muitos familiares nossos tem sempre um caso a contar: "por não terem olhado a quem estavam ajudando, acabaram sendo lesados".Outros por ingenuidade mais dose de ganância, caem nos "contos do vigário", que mudam a estrutura da forma mas a modalidade é a mesma.
O próprio Jesus nos diz: em Mt 10:16 " Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos, sede portanto astutos (prudentes) como as serpentes e símplices (mansos) como as pombas.' "
Procure, na medida do possível, ajudar as pessoas que estão realmente necessitadas: 'Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra' (Dt 15.11).
Alguém poderá argumentar: “Mas a Bíblia manda-nos fazer o bem até aos que nos odeiam!” - Sim, é verdade. E foi Jesus Cristo quem ensinou isso (Mt 5.44). Contudo, temos de saber distinguir as circunstâncias. Tem situações e situações... Quando somos perseguidos e até odiados por alguém ou um grupo discordante, é de bom princípio e recomendável não se revidar (até para não se igualar) - Rm 12.20 -. Essa é uma situação: tratar bem; (não revidar é um bem) às pessoas que nos fazem o mal.
Fazer o bem a pessoas que agem de má fé e aplicam golpes já conhecidos é uma negligência! Paulo ensinou: “(...) Noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina (ensinamentos) que aprendestes; desviai-vos deles” - Rm 16.17 -.
A segunda frase: "Não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você" (também chamada de “regra do ouro”), muito conhecida no mundo todo, é utilizada desde a antiguidade, por diferentes povos.
Sua origem é discutível (alguns atribuem ao sábio chinês Confúcio), mas o fato é que quase todas as religiões baseiam-se nessa ideia, inclusive o judaísmo e o cristianismo.
No livro de Tobias (apócrifo ou ausente, nas “versões protestantes” ou da “fé renovada” - da bíblia), por exemplo, pode-se encontrar essa máxima no versículo 15 do capítulo 4. Porém, Cristo parece não ter ficado completamente satisfeito com a construção de negativa verbal desse pensamento.
Em Mateus 7:12, o Mestre usa esse conceito em um de seus ensinos, mas com uma importante modificação:
"Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas".
Para muitos, o que Ele fez foi apenas uma reprodução ou metáfrase de um pensamento já conhecido por todos em épocas anteriores, mas se analisarmos a fundo veremos que Ele mudou consideravelmente o foco.
Enquanto o provérbio “original” ensina a não realizar algo ruim (“não faça”), Jesus ensina algo mais profundo, pois em vez de colocar uma proibição e de ensinar a deixar de fazer o mal, ele mostra que devemos fazer o bem ao nosso semelhante!
Superficialmente pode-se não notar diferença, mas é como aquela frase atribuída a Albert Einsten: "O mal não existe; é, na verdade, a ausência do bem". Portanto, se não quero o mal para mim, de forma positiva devo fazer o bem!
"A infelicidade quer seja no mundo, quer dentro de mim mesmo, resulta do fato de ter sido destruído o amor. Desse ponto de vista, senti, de repente, que eram verdadeiros e profundos os dizeres do Novo Testamento: “ Se não vos fizerdes como as crianças…” Ou: “O reino dos céus está dentro de vós”.
[Hermann Hesse]
Deus deve usar muito de seu bom humor quando Ele age e são os humanos que viram santos.
[M.Martins Santos]
O acaso é um bilhete deixado no lugar onde ocorreu o milagre, quando Deus não quer se identificar.
[M.Martins Santos]
Se Deus quisesse que os animais não humanos fossem inferiores aos homens e não só diferentes biologicamente, não lhes teria colocado a dor.
[M. Martins Santos]
Bom será antes de enunciar qualquer produção literária, dizer a que nos propomos ao exprimir por escrito ou por palavras, o objetivo. Aqueles que - igualmente a mim - convivem intimamente e apreciam o gênero literário: Pensamentos - aqui antes terão o conceito do ato de pensar, e a seguir a ação do pensamento propriamente dito.
E ao após algumas citações sobre o que é pensamento.
PENSAR - De origem no latim, pensare, é um processo complexo (no sentido das apreensões das formas, signos, uso dos cinco sentidos, que é possível se desenvolver a partir de um ponto inicial de treinamento (aprendizagem) que é continuo por toda a vida da pessoa saudável.
A consciência faz sua parte no mecanismo do processo pensante apreendendo de um conteúdo, determinados objetos firmando uma combinação de ideias, exige a ação da inteligência e a capacidade de abstração (descrever só os objetos materiais, reais não é pensar).
Faz-se necessária uma atividade consciente imediatamente antecedida da cognição para emitir a mensagem a um domínio perfeito e preciso, firmado na reflexão da mente. É ainda sem ferir a linha pensante, uma maneira de ver ou julgar o mundo das abstrações e concretudes formando finalmente um raciocínio, usando de uma linguagem em um idioma seu ou que domine (dentro do PENSAR).
Pode-se usar de todo esse processo com pleno domínio de suas faculdades cognitivas, já adquiridas ou das vigentes, quer pela imaginação ou os dados presentes na mente em nexo causal lógico e coerente. Quanto mais pensados e usados os atributos dos conhecimentos adquiridos, mais claro o entendimento do objeto a ser trazido à concentração dos interesses a serem fixados na mente dos interlocutores; pela meditação, reflexão, imaginação ou suposição adrede avaliada, que o emissor do pensamento se propôs atingir.
PENSAMENTOS
Brasileiros:
São grupos ilhados compostos de pessoas pacíficas e conformadas, cercadas de pessoas corruptas, assassinas e violentas por todos os lados.
[M. Martins Santos]
*Qual a alusão do autor do pensamento acima e de onde surgiu a reflexão, sua imaginação? Da definição ao termo geográfico de ilha, talvez cercada de tubarões ferozes e implacáveis matadores.
Aos de bom espírito:
Digo-vos: praticai o bem. Por quê? O que ganhais com isso?
Nada, não ganhais nada.
Nem dinheiro, nem amor, nem respeito, nem talvez paz de espírito. Talvez não ganheis nada disso.
Então por que vos digo: Praticai o bem?
Porque não ganhais nada com isso.
Vale a pena praticá-lo por isto mesmo.
[Fernando Pessoa]
*Talvez o autor Fernando Pessoa, tivesse pensado em forma de paráfrase, metáfrase,nas palavras de Cristo :
1. "Fazei o bem sem olhar a quem"
2.“Não faça aos outros o que não quer que seja feito a você “
A primeira frase é uma metáfora, metáfrase, de Gálatas 6.10: “Então, enquanto temos tempo, façamos o bem a todos, aos irmãos (aos que caminham juntos, e repartem o pão) na fé”.
É claro devemos ser bondosos, benignos, ajudadores (Gl 5.22). Mas fazer o bem (nos dias de hoje) “de olhos fechados” pode ser perigoso. Existem muitos vigaristas, estelionatários,roubadores, matadores... Eles sempre contam casos tristes para aplicar os seus golpes, muitos familiares nossos tem sempre um caso a contar: "por não terem olhado a quem estavam ajudando, acabaram sendo lesados".Outros por ingenuidade mais dose de ganância, caem nos "contos do vigário", que mudam a estrutura da forma mas a modalidade é a mesma.
O próprio Jesus nos diz: em Mt 10:16 " Eis que vos envio como ovelhas para o meio de lobos, sede portanto astutos (prudentes) como as serpentes e símplices (mansos) como as pombas.' "
Procure, na medida do possível, ajudar as pessoas que estão realmente necessitadas: 'Livremente abrirás a tua mão para o teu irmão, para o teu necessitado, e para o teu pobre na tua terra' (Dt 15.11).
Alguém poderá argumentar: “Mas a Bíblia manda-nos fazer o bem até aos que nos odeiam!” - Sim, é verdade. E foi Jesus Cristo quem ensinou isso (Mt 5.44). Contudo, temos de saber distinguir as circunstâncias. Tem situações e situações... Quando somos perseguidos e até odiados por alguém ou um grupo discordante, é de bom princípio e recomendável não se revidar (até para não se igualar) - Rm 12.20 -. Essa é uma situação: tratar bem; (não revidar é um bem) às pessoas que nos fazem o mal.
Fazer o bem a pessoas que agem de má fé e aplicam golpes já conhecidos é uma negligência! Paulo ensinou: “(...) Noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina (ensinamentos) que aprendestes; desviai-vos deles” - Rm 16.17 -.
A segunda frase: "Não faça aos outros o que você não quer que seja feito a você" (também chamada de “regra do ouro”), muito conhecida no mundo todo, é utilizada desde a antiguidade, por diferentes povos.
Sua origem é discutível (alguns atribuem ao sábio chinês Confúcio), mas o fato é que quase todas as religiões baseiam-se nessa ideia, inclusive o judaísmo e o cristianismo.
No livro de Tobias (apócrifo ou ausente, nas “versões protestantes” ou da “fé renovada” - da bíblia), por exemplo, pode-se encontrar essa máxima no versículo 15 do capítulo 4. Porém, Cristo parece não ter ficado completamente satisfeito com a construção de negativa verbal desse pensamento.
Em Mateus 7:12, o Mestre usa esse conceito em um de seus ensinos, mas com uma importante modificação:
"Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam; pois esta é a Lei e os Profetas".
Para muitos, o que Ele fez foi apenas uma reprodução ou metáfrase de um pensamento já conhecido por todos em épocas anteriores, mas se analisarmos a fundo veremos que Ele mudou consideravelmente o foco.
Enquanto o provérbio “original” ensina a não realizar algo ruim (“não faça”), Jesus ensina algo mais profundo, pois em vez de colocar uma proibição e de ensinar a deixar de fazer o mal, ele mostra que devemos fazer o bem ao nosso semelhante!
Superficialmente pode-se não notar diferença, mas é como aquela frase atribuída a Albert Einsten: "O mal não existe; é, na verdade, a ausência do bem". Portanto, se não quero o mal para mim, de forma positiva devo fazer o bem!
"A infelicidade quer seja no mundo, quer dentro de mim mesmo, resulta do fato de ter sido destruído o amor. Desse ponto de vista, senti, de repente, que eram verdadeiros e profundos os dizeres do Novo Testamento: “ Se não vos fizerdes como as crianças…” Ou: “O reino dos céus está dentro de vós”.
[Hermann Hesse]
Deus deve usar muito de seu bom humor quando Ele age e são os humanos que viram santos.
[M.Martins Santos]
O acaso é um bilhete deixado no lugar onde ocorreu o milagre, quando Deus não quer se identificar.
[M.Martins Santos]
Se Deus quisesse que os animais não humanos fossem inferiores aos homens e não só diferentes biologicamente, não lhes teria colocado a dor.
[M. Martins Santos]
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O PENSAMENTO
O pensamento é o objeto, o que é apreendido pelo sujeito do conhecimento; tudo o que se apresenta ao espírito, que se oferece ao próprio pensamento, à que se dirigem os sentimentos; e o espírito pensante emite as ideias concatenadas no ramo da linguística como semântica, pela lógica interpretando e dando o devido significado aos sistemas formais. Pela interpretação dos signos que o homem acumula lhes dando significado e da ação.
O pensar é o verbo na expressão da palavra, dando ao pensamento a dinâmica das evoluções intelectuais, ao emissor da produção das imagens quer literárias escritas, ou pela oralidade.
Esta simples articulação textual é no sentido de preparar terreno e já o acreditar pronto, para receber as futuras sementes de pensamento não só deste autor; mas quando oportunos e tempestivos, de outros autores, a nos falarem do que lhes foi ou vai na alma.
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