terça-feira, 26 de abril de 2016

NOS CORREDORES DE MEU CASTELO



Amigos,
Um poema inspirado em meus desenhos de castelos medievais. Vamos ler? Muito obrigado! Beijos e abraços.


NOS CORREDORES DE MEU CASTELO

Meu castelo construí com a força de meu interior,
Elevei e assentei torres e pedras, tracei caminhos
Que vêm de longe. Nas marcas os rastros de Amor
E Amizade, como os pássaros constroem os ninhos.

Em qual torre estará repousando os meus sonhos...
Na mais alta do castelo a beirar as nuvens do céu?
Um vulto percorre os corredores, parece tristonho,
Eu a vejo; esvoaçante ao vento, o lilás de seu véu.

A ilusão, companheira das artes; música e literatura,
Maravilhas que a mente as faz e a mão corresponde.
Posso esculpir ou traçar a imagem de uma criatura,
Da torre alta gritar seu nome: só o eco me responde!

Ranger de cordas e correntes, a ponte do fosso se levanta,
O eco se materializa; à frente retorna ao castelo de Sonho
Em sedas lilases a linda donzela - minha alma se encanta;

Um castelo desenhar, e sobre o tema um poema escrever,
Doce trabalho para exercício da alma, voluta deste sonhar,
No mais elaborado capitel a repouso - neste meu anoitecer!    



sábado, 23 de abril de 2016

Orquestra Sinfônica da UEL & Beatles for Sale (Show completo em HD)

Gregorian - Brothers In Arms - Vaya Con Dios Scenes (Dire Straits)

Beatles - Mystical Chants (Gregorian)

Beatles n' Choro - nº III - Full Album

HH Beatles N' Choro V II

Beatles 'n' Choro - nº I - Full Album

Zigeunerweisen / Izumi Toru (Mandolin) , Fujii Yumi (pf)

Hino Nacional tocado em violino cigano - Allyrio Mello Jr.

quinta-feira, 21 de abril de 2016

SERES FEITOS DE ÁGUA



SERES FEITOS DE ÁGUA


O importante não é a massa corporal presente
Por vezes sem conta ela poderá estar ausente
E o sentimento mútuo, ser de todo permanente.

As águas antípodas se encontram anônimas,
Misturando-se em turbilhão umas às outras...
E no mesmo lugar, mesmo oceano: sinônimas.

Não disputam espaço, mas medem suas forças,
Em um enorme vagalhão não sabemos quem
Das águas é alguém, muito menos de onde vêm.


                  Nessa fusão de águas pesadas em profusão                    
Sem igual, nas forças naturais e até artificiais,
O importante é sabermos conter tal revolução,

Também pensarmos que todos somos um só ser
Ante o fatal algo em comum diante do mesmo Fim,
E tu, só nunca mais seres visto, equivale ao morrer!

Mauro Martins Santos

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Bonsai at King’s Palace, Bangkok - The Royal Palace or Grand Palace in Bangkok

Royal Palace5


Bonsai at King’s Palace, Bangkok http://wp.me/p1qmtY-sx

The Royal Palace or Grand Palace in Bangkok, is one of the most famous tourist destinations in Thailand. Construction of the Grand Palace began in 1782 and was completed in time for the coronation of Rama 1. However, the present King…
BONSAIWORLD2011.WORDPRESS.COM















terça-feira, 5 de abril de 2016

SONHO MULTICOR


SONHO MULTICOR

Uma noite de verão sonhei contigo
Sussurrando baixinho falei seu nome,
Você ali sorriu pra mim e estendeu-me a mão,
Tentei andar, mais só conseguia voar...

Flutuando, encontrei-te além do arco-íris,
Neste sonho lindo, me abraçaste com ternura,
Envoltos fomos pela mesma emoção.

Um doce sentir de tamanha alegria.
Tudo em volta estava em perfeita harmonia,
Num instante mágico tudo se desfez,
Você transformou-se num piscar de olhos.

Como numa metamorfose,
Pude ver mil borboletas.
Borboletas lindas, multicores...
Que representava tantos amores!

Lindas asas refletiam a luz do sol,
Voando rumo ao horizonte sem fim.
Visão de amor, luz cintilante.
Asas de liberdade, doce querer...

Virei-me e avistei meu reflexo.
Compreendi, porque eu também voava,
Em borboleta me transformei.
Tudo magnífico ali se fez.

Então, voamos juntos e felizes!
Nada mais importa no mundo real.
Sonhos de amor em fantasia,
Tudo é permitido, pois é poesia!


De dentro do meu ser:
*Leti Ribeiro

*Leti Ribeiro é uma grande amiga escritora e poeta
mineira, sempre presente, de Belo Horizonte-MG

segunda-feira, 4 de abril de 2016

PISCAR DE PIRILAMPOS



PISCAR DE PIRILAMPOS


Sinto-me cansado,
Junto à insônia já me faltam as palavras mais
Bem ditas.
Adormeço aos goles de palavras em dissabores,
De tanto sentir a sempre presente ilusão
Mal dita;
Não tenho em minha mente os então sabores
Já não sinto mais vida que é vida em meu corpo
Trasladado a um mundo doloroso de piscar de luzes
De auras oftálmicas.
Abro os olhos e entre piscar de pirilampos vejo teu rosto
Que ri...
E o meu soluça...
Visto que meu cismar em pensamento constrói
O que tu entre sorrisos consoantes e vogais eleva
Um doce e mortal vagalhão que se me arrebata e destrói.
Essa mescla incongruente de  veracidade e Intocabilidade 
Inatingível, que tu genialmente a si perfaz;
Ferindo toda a lógica e razão de tantas frases feitas e refeitas,
E as que ficam por dizer...
Já que não as consigo escrever...!

O outono ao arrebatar as folhas, as leva para longe;
As minhas, no entanto, são folhas de papéis,
Escritas de forma a não as conseguir reescrever...
Faltam-me as forças...
Aquelas quando a pena, às duras penas,
Começa a tremer.
O meu coração soluça ao vê-las, ao rebrilho do sol
No mais alto cimo dos mais elevados dosséis.
A Vida é feita de incompletudes...
De longas estradas, e sendo longas:
São de várias e longas estradas...
Encruzilhadas rurais e de urbanas almas
Vagantes nas noites caladas
Estradas e calçadas...
Repletas nas duas margens, de nada!

Tento explicar esta dor sofredora
Que invade minha alma, sabendo que és tu causa e efeito
Princípio e consequência, sanidade e demência...
A lúcida visão é esta, única à luz da razão:
Tu és a personificada Mentira, 
A mais recalcitrante e pérfida Ilusão.

Para afastar os dias tempestuosos entrego minha alma à poesia,
As remeto ao tempo e ao vento sazonais, na cálida esperança,
De que em algum lugar nem longe nem perto de mim,
Nem futuro nem presente,
Alguém de repente
As possa ler... Assinado assim:


Um poeta,
Que se julga ser!