AZUL DEVANEIO
DE LEMBRANÇAS
No rutilante
albor azul da existência,
Quanto querer
em ser sábio;
Mas quanta
inocência
Em meus
devaneios encantados.
Ao
abraçar-te e beijar teus lábios,
Tremia assim...
desvairado;
A sós
contigo por um momento,
Desejava-te ardentemente
Ao mirar-te
extasiado.
O amor evola
e açula o pensamento,
Na etérea
fixação de nosso ser amado;
Nós!... Sem
nenhuma anterior vivência,
Antevia-te despida, translúcida sereia,
Rebrilhando em límpida transparência
Na Ilha Azul
de praias e brancas areias
Dois
corações rompendo o peito,
Rostos em brasas em enrubescência,
Ao advir à quimera:
abraçados ao leito...
Assomada
visagem era só uma querência,
Neste devaneio tão amplo de esperança;
São as flores do campo de tua tiara de flores:
Perfume de
lírios e rosas de todas as cores...
Os sonhos ganharam asas de
lembrança.
Lá na distante Terra
Encantada
Dos devaneios passados... de uma Existência!
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