sexta-feira, 14 de março de 2014




                                                            O PÁSSARO E A ROSA
O Sol começava a  emitir seus primeiros clarões no céu, tingindo as nuvens de variadas cores, impossíveis de serem imitadas pela palheta de um artista, dada tanta luminosidade e inimitáveis matizes. Tons rosas-pastel, lilás, amarelos, esverdeados, cinzas claros e mais escuros, até intensificar em dourado, mais e mais, conforme se via no horizonte longínquo. Já fazia algum tempo que os primeiros raios do Sol haviam rasgado a escuridão da madrugada, e então nascendo, o Artista começava a tingir o céu com ele, usando-o como pincel, nas mais intensas cores. O espetáculo era deslumbrante e o Artista - todos os dias o renova - para que nossos olhos se maravilhem constantemente com novas paisagens e cores inimagináveis de tanta beleza. Gradativamente o céu foi ficando mais e mais brilhante, passando do ouro à prata reluzente, e aqui e mais distante uma elevação, uma colina, uma montanha, ainda mantinha o claro-escuro não totalmente desfeito pelo pincel solar. Pronta a obra diária, o céu muito azul como águas cristalinas de uma enseada tranquila, deixa-se recortar por formas e silhuetas.

 Nisto, um pássaro em voo ágil, desceu das alturas e flanou suas asas em direção a um solitário templo. A velha igreja tinha um jardim interno com uma fonte, alimentada por uma nascente local. O pássaro alçado seu vôo em direção às muitas partes avariadas da construção, adentrou  o santuário  afim de aplacar a sede. As paredes do templo, mantinha-se coberta por muitos espelhos. No interior daquelas ruínas, pessoas de boa índole e fé, ainda mantinham uma pia com água, para algum eventual batismo. Já que, nas imediações existia uma aldeia, e de tempos em tempos ali vinha um sacerdote, exercer seu serviço teológico à pequena população e eventualmente algum batismo, ou ofício fúnebre. Sempre uma ou outra mulher piedosa colocava umas flores num jarro com água para o deleite dos olhos dos fiéis, quebrando assim o ar de desalinho e destruição que o tempo e as guerras haviam causado àquela que fora um dia uma catedral anglicana. As flores no entanto, se refletiam nos espelhos das paredes da capela onde adentrara o pássaro, e o confundia com as janelas, por onde se avistavam as flores lá fora, iguais as que no jardim, as mulheres colheram.

Pobre pássaro, totalmente confuso, começou a lançar-se contra os espelhos, imaginando em seu pequeno cérebro que fossem janelas, e a cada batida nas paredes foi ferindo-se mais e mais.

Incansavelmente, arfando, até que não resistiu mais às pancadas sofridas e seu corpo frágil deixou de voar, arfar e viver. Ironicamente caiu morto dentro da pia batismal onde foi buscar o lenitivo para não morrer de sede. Assim, buscando aplacar a sede, o inocente e pequeno pássaro ficou muito assustado com a multiplicidade de imagens que se desdobraram à sua frente. Não conseguiu discernir o real do ilusório, sua sede era real, física, de todos os seres vivos, buscou um lugar onde existisse o essencial à manutenção de sua vida, e assim inadvertidamente a perdeu. As mulheres piedosas fizeram seu papel e sentiram a morte do pequeno pássaro. As crianças choraram nos braços das mães e das avós ao verem o pequeno ser já inanimado.

O velho sacerdote, mediante tal cena viu descortinar-se em sua mente, treinada pelo tempo e pela vida pastoral, uma imagem, uma quase parábola do Mestre, a qual poderia ser transmitida àqueles humildes aldeões, como um sermão. Passou a dizer: - "Em todos nós filhos de Deus que já temos discernimento, encontra-se gravado aquilo que é real e aquilo que nós adquirimos pela vida a fora. Há os adultos que possuem maior conhecimento dos fatos, outros existem que ainda não se deram conta da vivência, são menos laboriosos no entendimento. E, há ainda os bem jovens as crianças em formação, daí a responsabilidade dos pais, que se descuidarem em lhes passar os valores sagrados dos mandamentos divinos, serão cobrados disso, aqui nesta Terra ainda, pelo desgosto de verem seus filhos perdidos pelo mundo, como ovelhas desgarradas, que já foi observado pelo Santo Mestre na parábola da ovelha perdida.

Bem dizendo: temos em nosso íntimo, no fundo da alma, junto ao real e aquilo possível de ser  adquirido, o essencial; e aquilo que é aparente. Parece, mas não é. Brilha, mas não é ouro. É mulher bonita, mas ardilosa. O moço incauto a busca apaixonado pela sedução, “passeia na sua calçada”- diz a palavra sagrada - mas é mulher casada cujo marido está longe, mas eis que ele volta sem dar conta e o moço é abatido como um cão sem dono.

Eis o que é aparente, mas não é real nem essencial. A busca de viver em paz com seus semelhantes consiste em estar caminhando no bem exterior ao coração, à sua alma, para a satisfação do Santo Espírito do Mestre que deve viver em nós. Disto resulta a paz de espírito. Não podemos harmonizar uma vida correta no mundo exterior, sem ter a paz interior. Ambas se complementam.
Se meus amados aqui presentes, puserem toda sua energia, sua força para zelar só das aparências, das vossas imagens, como se isso fosse a parte central formadora de suas personalidades, da razão de suas vidas, consumirão seus dias escravizados, acorrentados como nas masmorras, por causa dos reflexos do falso ouro, da falsa mulher, do falso homem, enfim das enganações do mal e morrerão como o rapaz seduzido pela mulher ardilosa.

A mocinha sem marido, com um bebê mamando, outro chorando e outro pedindo o que comer. O que é isto? São seus dias consumidos no reflexo que o pássaro que ora vos emociona imaginou. O pássaro imaginava estar saindo para a liberdade, assustado, quando viu os amados estarem chegando. Assim não deveis estar cativos dos reflexos, e de rosto virado para a luz divina e sua natureza bendita e real, ou da sua verdadeira essência. Chocar-se-ão contra duros espelhos postados em paredes de pedra.

Meus queridos e amados irmãos, meu caminho foi longo, portanto o final da jornada se faz breve. Atentai para minhas palavras, que na verdade não são minhas, mas do mestre do qual sou mero instrumento: vós precisais reconhecer fazer perfeita distinção entre o que é acessório, supérfluo, e o que contém a verdadeira substância vital. Façam meus amados um exercício mental diário por meio de orações. Falem com o Pai Eterno, perguntem o que é melhor para suas vidas, peçam o discernimento entre o que é certo e o que é errado, o que é do bem e o que é do mal. Busquem se recuperar - porque todos nós pecamos e precisamos do perdão de Deus - buscando o "Eu" verdadeiro, não o de fachada, aquele que se mostra em praça pública, retirem as máscaras de bufões. Só assim as verdadeiras flores não os enganarão como miragem ou reflexos de um espelho. A rosa do conhecimento se abrirá gloriosa dentro do coração de cada um de vós meus amados irmãos.

Que Deus em toda sua glória, discernimento, justiça e bondade possa abençoar minha boca, minhas palavras e seus ouvidos e que estas sementes de flores possam germinar como se o Semeador as tivesse lançado em terra fértil.
 E como o velho sacerdote e pastor anglicano fosse de descendência grega pronunciou, "que seja tudo em nome de:

                ICHTHYS - IESOUS CHRISTOS THEOU YÍOS SÔTÉR

                        Jesus Cristo, Filho de Deus, O Salvador

sábado, 8 de março de 2014

Andrea Jürgens - Eine Rose für Dich (+playlist)

Margret Almer - Grüß euch Gott, liebe Leut (2008)

Marie Grillet aux coups de coeur d'Alain Morisod

ISKRICE - SEDEM LET SVA SE LJUBILA

MUSICA ESLOVENA - Acordeón en Eslovenia - EL ACORDEON EN EL MUNDO

Eslovenia y su Música - VAMOS VIAJAR PARA A ESLOVENIA MUSICALMENTE E FOTOS-VÍDEO.

Noruega y su Música

Finlandia y su Música

sexta-feira, 7 de março de 2014

A MINHOCA NONOCA                                                                                        A minhoquinha que queria virar borboleta

        Há muito tempo, em uma terra distante, quando as coisas e os animais falavam, tinham muitas árvores encantadas, castelos e animais também.
        As árvores na sua maioria eram muito velhas, grandes e faziam muita sombra. Tinham as árvores crianças e jovens também, nascidas das sementes que caiam na terra. Na sombra, muitas folhas se amontoavam e apodreciam. Havia grande umidade que era o paraíso e o reino das minhocas.
        Bem junto a uma árvore enorme e bastante idosa, morava uma minhoca muito fofinha. Era uma princesinha do Reino de Húmus, do Povo das Minhocas, que se chamava Nonoca.
       Era, porém muito infeliz a coitadinha, porque as minhocas donzelas do reino viviam rindo e dizendo que Nonoca não era comprida como uma princesa minhoca deveria ser. Por isso ela vivia chorando por não se achar comprida nem fina o suficiente para ser considerada uma minhoca bonita. Ela era curtinha, rosada e fofa.
      Sua mamãe, a rainha de Húmus lhe perguntava: - Por que você chora Nonoca, minha princesinha?
      - Porque sou curtinha e gordinha, ao invés de ser como as outras, lindas, finas e compriiiiiidas...! E assim mamãe, sem um atrativo especial o príncipe Minhoco não vai querer se casar comigo!
        Sua mãe a consolava dizendo: - Você é muito jovem ainda e vai crescer bastante, e tem talentos que as outras não têm. As pessoas são mais admiradas pela bondade do coração do que pela beleza exterior. Você vai subir bem alto na vida, e um dia será a rainha de Húmus, você verá. “Quem tem esperança, sempre alcança”!
       Certo dia, ela estava com a cabecinha para fora da terra, pensando muito quieta, quando o professor Corujão ao avistá-la disse: - Sei que anda chorando princesa Nonoca! Por que não sai para passear um pouquinho? Eu fico aqui no galho protegendo você de qualquer pássaro mau. Assim se distrairá conversando com as cinco irmãs borboletas.
        - Irmãs borboletas Professor !? - Perguntou admirada a minhoca Nonoca.
        - Sim, você não as conhece ainda? São umas gracinhas e muito bondosas, só pensam em ajudar os outros animais. A branquinha se chama Nadinha, porque além de ser branca é pequenina, quase que a gente não a vê; a vermelha se chama Brasinha, porque parece uma brasa viva de verdade; a azul se chama Celeste, da cor do céu; a amarelinha é chamada de Mel, porque parece mesmo uma gota de mel contra o Sol; e, por último a poética Rosinha, por ser tão cor-de-rosa quanto à flor.
        - Aonde posso encontrá-las? Pergunta Nonoca.
        - Não se preocupe, elas logo aparecem, são tão travessas que parecem estar em todo lugar ao mesmo tempo! – Diz o professor Corujão.
        Dito e feito! Foi só Corujão terminar a última sílaba eis que surgem as cinco irmãzinhas tagarelas e esvoaçantes.
        - Tipi-ti, Tipi-ti, ti, ti, pititi? – Pergunta Brasinha para Celeste, na linguagem das borboletas, - que só falavam assim entre elas.
        - Pi-titi, pi-titi! Titi-tiii! - Disse por último Nadinha apontando para Nonoca.
         Na verdade, nem Nonoca, nem as borboletinhas, tinham se visto ainda, e Brasinha, perguntou para Celeste: - Que bichinho engraçado era aquele? E Nadinha disse: Como esse bichinho é bonitinho! Resolveram então conversar com Nonoca na linguagem universal dos bichos e Celeste pergunta:
        - Quem é você? O que você é?
        - Me chamo Nonoca, uma princesa minhoca.
        Então Brasinha, a mais arteira falou: - Vamos convidá-la para brincar?
       Celeste, a mais ponderada das irmãs, lembrou à Brasinha: - Como ela irá brincar conosco se ela não pode voar!? É certo que ela tem um corpinho parecido com o nosso, mas lhe faltam as asas!!
       - É mesmo! - Disseram as outras borboletinhas em coro.
        - E agora? – Disse Mel. E a poética Rosinha concluiu: - Vamos ensiná-la a voar como uma borboleta...!
        - Brasinha disse: - Rosinha ficou biruta, vai ver seu cérebro virou flor! – Pi-pi-pi-pi-pi -, todas riram no modo das borboletas.
       - Rosinha, que nunca se zangava, diz para suas quatro irmãs: - O que vocês não sabem, é um grande segredo que só eu conheço de Nonoca. O professor Corujão me contou - um dia em que eu voava sozinha -, que o maior sonho da princesinha das minhocas era um dia ela poder voar.
      - Imaginem isto meninas! Disse Celeste. E prossegue: - Papai do Céu faz tudo certo mesmo, é pela vontade tão grande dela voar que seu corpinho é igual ao nosso, e não tão comprido e fino igual ao das outras minhocas! Só lhes faltam as asas...

      Então, o Reino de Húmus, ficava bem debaixo de Dona Flora, a grande e velha árvore encantada da floresta. Ela já existia a mais de 700 anos, por isso é que cochilava tanto.                  
     Um dia, as borboletinhas tiveram uma ideia. Iam pedir para a velha Dona Flora, dar uma chacoalhada em seus galhos e derrubar umas folhas. Suas folhas eram muito bonitas, rajadas de amarelo, vermelho, verde e cor laranja, pareciam asas de borboleta mesmo! E o melhor da história é que suas folhas eram encantadas também, pois elas pertenciam a Dona Flora, a Árvore Encantada da Floresta.                                                                                    
        Suas folhas faziam o que ela pedia. Que ficassem ali no chão para aumentar o Reino de Húmus junto à suas raízes, ou que voassem com os ventos indo bem distante, para ajudar outros reinos animais. Por isso elas voavam como asas de borboleta...
       Assim resolvido lá foram elas, e a responsável para falar com Dona Flora era Celeste. Mas, que decepção para as borboletinhas! Dona Flora estava em um sono profundo. Ela chama: - Dona Floraa, ô Dona Floraa, acorde, quero falar com a senhora! E nada!                                                                                                                                                                            Todas gritam juntas: - Dona Floraaa!! Por favor, acorde, precisamos da senhora! E nada da velha árvore acordar.                                                                                                          
Que faremos agora? - Pergunta a sapeca Brasinha.
- Vamos pensar todas juntas para acharmos uma solução - diz Celeste.
Foi a borboletinha Mel, que sugeriu uma solução. Ela diz: - Escutem meninas, eu sou a predileta do Senhor Vento Ventania - que vocês sabem é muito ranzinza, mas ele gosta muito de mim! Que tal se formos até a caverna onde ele mora, e dai eu sendo a predileta, entro e vou falar com ele!
E suas irmãs: - Falar de que assunto Mel??
- Aí é que está o plano garotas,  já que Dona Flora não acorda de jeito nenhum, vou pedir para meu amigo o Senhor Vento “Ventania” que é forte e valentão, para ele dar um assoprão  em Dona Flora para acordá-la ...! Que tal a ideia Celeste?
- Acho muito boa, mas eu temo por você Mel, já pensou se o Senhor Vento acorda assustado e lhe assopra? Você vai parar na Lua! E dai nunca mais vai existir a Melzinha querida... Credo! Nem pensar...
- Mas não vai acontecer nada, ele é bonzinho comigo, ele foi muito com minha carinha amarela, depois todas vocês vão estar juntas comigo, pelo lado de fora. Vamos galera, vamos nessa...!!
Mel as convenceu e lá foram todas para a toca do Vento, que era balofo, grandalhão e ranzinza, mas só quando ficava bravo. Com a Mel então, ele se derretia. Ele dizia que, se fosse um “borboleto” ele queria ser o vovô da borboletinha Mel. Ela contou isso para as irmãs que se acalmaram.
Chegando à casa do Senhor Vento, uma caverna muito funda e escura, enorme, para ele poder caber lá dentro. Na entrada da caverna todas pousaram em uma pedra, só a Mel continuou voando para dentro da caverna e chamando assim: - Senhor Ventaniaaa! Eu posso entrar?
     - QUEM ESTÁ AI? Pergunta falando grosso e bravo o Vento...
O senhor não ouviu que eu o chamei de Senhor Ventania, quem mais o chama assim pelo sobrenome?  Disse Mel.
- Oh, Oh, Oh! - Ri o Vento grandalhão, igual o riso do papai Noel: - Que cabeça de vento a minha, mas claro, só podia ser a minha amiguinha Mel!
Feliz com a visita da amiguinha, o Vento pergunta a ela, o que ela precisava. Mel então lhe conta que precisava acordar dona Flora, e o resto do caso ela contava pelo caminho.
     O Vento então diz que só ia ajudar porque era um pedido da borboletinha Mel, e que ela podia contar com ele também para quem fosse amigo dela. Isso a encheu de orgulho, por ter um amigo tão bom e muito forte. Assim quando ela precisasse se defender de alguma coisa ela pediria para seu amigão.
Na saída da caverna estavam pousadas suas irmãs, e o vento as olhou bem e perguntou quem eram elas. Elas ficaram com medo do Vento ficar bravo. Mel disse que eram suas irmãzinhas e o vento muito feliz disse assim: - Então quero ser o vovô de cinco lindas borboletinhas e todos riram: Oh, Oh, Oh, - Pi, Pi, Pi, Pi !! E seguiram adiante.
     Chegando ao bosque,  Dona Flora  continuava dormindo. Mel pede para o senhor Vento assoprar bem forte a Velha Árvore Encantada, e Celeste então lhe explica que precisava acordá-la para ela derrubar umas folhas no chão.
Então o Vento aspira muito ar a ponto de ficar parecendo um balão gigante. De repente ele solta todo o ar, em um grande assoprão em direção de Dona Flora. A Velha Árvore Encantada leva um grande susto, e acorda esfregando os galhos nos olhos dizendo:
- O que é isso? O que está acontecendo? O mundo está acabando??
     
     -Pi,Pi,Pi,Pi – começam a rir as borboletas, e o Senhor Vento também que cumprimenta a vela amiga: - Como vai Flora querida? Estamos Velhos mesmo, só queremos dormir, agora a pouco Mel também me acordou e sabe por quê? Para acordar você... Oh, Oh, Oh, Oh!
     - O que vocês querem crianças, diz Dona Flora pra as borboletinhas, sob os olhares do Professor Corujão empoleirado em um tronco.
     - Desculpe-nos Dona Flora, termos pedido para o Senhor vento acordá-la, mas é que nós não conseguíamos; a senhora dormia pesado e precisamos que derrube umas folhas encantadas no chão. O Professor Corujão contará para a senhora a boa ação que vamos fazer.
     
     Ali mesmo todos se agradeceram e o Senhor Vento despede-se de Mel e suas irmãs, dizendo que quando precisassem não precisavam temer era só procurá-lo.
Dona Flora dá um chacoalhão em seus galhos derrubando um monte de folhas de todos os tamanhos. As borboletas e o Professor Corujão, entre muitas, escolhem duas que acharam mais adequadas. E Celeste vai chamar Nonoca em sua casinha no chão. Chama no buraquinho: - Nonocaaa!! –
     Logo ela vem para fora.  Colocam duas folhas uma ao lado da outra e pedem para Nonoca entrar entre elas. Nonoca emocionada obedece as amigas e entra no meio das duas folhas.  Nisso, Celeste pede para Nonoca soltar aquela colinha que as minhocas têm no corpinho e imediatamente as folhas encantadas se colam na minhoquinha formando um par de asas lindas, rajadas iguais às das borboletas de verdade. Agora era só fazer o teste do voo. Nonoca chorava de emoção. Dizia: - Não acredito que vocês fizeram isso para mim! Vocês não são borboletas, são fadas. Obrigado Dona Flora, bela e bondosa Árvore Encantada!
     Todos: Dona Flora, Professor Corujão e as cinco irmãs borboletas, piscaram para o Vento que fingira ter ido embora, mas estava na mata. Disseram: - AGORA...!  JÁ... Voe Nonoca, voe... levante um voo bem alto. Antes dela dizer: - “Não Consigo”; o Senhor Vento assoprou bem rasteiro e devagar e forte... Nonoca começou a voar. O vento soprou mais forte e Nonoca foi mais alto, mais alto, circulava no azul do espaço. E bradava feliz: - I U P I I I!!
Celeste gritava aqui do solo: Bata as asas Nonocaaa!! Ela bateu. Quase começou a cair... O Senhor Vento soprou, ela subiu. Treinou, Treinou. E conseguiu voar sozinha!

     Então o Professor Corujão falou a todos os amigos e ao povo do Reino de Húmus que saíram com a Rainha para verem Nonoca voar: O sonho da Princesa Nonoca só se realizou, porque ela nunca desistiu de seu sonho, embora parecesse impossível. Ela venceu todos os obstáculos, é certo com a ajuda dos amigos, porque ninguém na natureza faz nada sozinho, sejam homens ou animais. Acima de tudo é preciso ter uma firme e forte vontade. A persistência, o sonho, e a força de vontade, nunca desistindo até o fim, nos leva à vitória. UM VIVA PARA A PRINCESA NONOCA. Todos: VIVAAA!!
     Nonoca se casou com o Príncipe Minhoco. O Professor Corujão foi o oficial celebrante, as irmãs borboletas convocaram todos os animais alados da floresta para fazerem uma imensa e colorida revoada. O Senhor Vento soprou sementes aladas, como flocos e plumas sobre o Reino de Húmus. Dona Flora derrubava em rodopiantes voos milhares de folhas rajadas sobre a cerimônia. Todos os amigos que lhe ajudaram estavam presentes. 
     A Grande Orquestra Sinfônica de Pássaros da Floresta, de todos os timbres de canto, entoou o hino nupcial e animou o Baile e a Festa!


     E ASSIM... TODOS DESTA HISTÓRIA FORAM FELIZES PARA SEMPRE!






A MINHOCA NONOCA                                                                                     A minhoquinha que queria virar borboleta

        Há muito tempo, em uma terra distante, quando as coisas e os animais falavam, tinham muitas árvores encantadas, castelos e animais também.
        As árvores na sua maioria eram muito velhas, grandes e faziam muita sombra. Tinham as árvores crianças e jovens também, nascidas das sementes que caiam na terra. Na sombra, muitas folhas se amontoavam e apodreciam. Havia grande umidade que era o paraíso e o reino das minhocas.
        Bem junto a uma árvore enorme e bastante idosa, morava uma minhoca muito fofinha. Era uma princesinha do Reino de Húmus, do Povo das Minhocas, que se chamava Nonoca.
       Era, porém muito infeliz a coitadinha, porque as minhocas donzelas do reino viviam rindo e dizendo que Nonoca não era comprida como uma princesa minhoca deveria ser. Por isso ela vivia chorando por não se achar comprida nem fina o suficiente para ser considerada uma minhoca bonita. Ela era curtinha, rosada e fofa.
      Sua mamãe, a rainha de Húmus lhe perguntava: - Por que você chora Nonoca, minha princesinha?
      - Porque sou curtinha e gordinha, ao invés de ser como as outras, lindas, finas e compriiiiiidas...! E assim mamãe, sem um atrativo especial o príncipe Minhoco não vai querer se casar comigo!
        Sua mãe a consolava dizendo: - Você é muito jovem ainda e vai crescer bastante, e tem talentos que as outras não têm. As pessoas são mais admiradas pela bondade do coração do que pela beleza exterior. Você vai subir bem alto na vida, e um dia será a rainha de Húmus, você verá. “Quem tem esperança, sempre alcança”!
       
         Certo dia, ela estava com a cabecinha para fora da terra, pensando muito quieta, quando o professor Corujão ao avistá-la disse: - Sei que anda chorando princesa Nonoca! Por que não sai para passear um pouquinho? Eu fico aqui no galho protegendo você de qualquer pássaro mau. Assim se distrairá conversando com as cinco irmãs borboletas.
        - Irmãs borboletas Professor !? - Perguntou admirada a minhoca Nonoca.
        - Sim, você não as conhece ainda? São umas gracinhas e muito bondosas, só pensam em ajudar os outros animais. A branquinha se chama Nadinha, porque além de ser branca é pequenina, quase que a gente não a vê; a vermelha se chama Brasinha, porque parece uma brasa viva de verdade; a azul se chama Celeste, da cor do céu; a amarelinha é chamada de Mel, porque parece mesmo uma gota de mel contra o Sol; e, por último a poética Rosinha, por ser tão cor-de-rosa quanto à flor.
        - Aonde posso encontrá-las? Pergunta Nonoca.
        - Não se preocupe, elas logo aparecem, são tão travessas que parecem estar em todo lugar ao mesmo tempo! – Diz o professor Corujão.
        Dito e feito! Foi só Corujão terminar a última sílaba eis que surgem as cinco irmãzinhas tagarelas e esvoaçantes.
        - Tipi-ti, Tipi-ti, ti, ti, pititi? – Pergunta Brasinha para Celeste, na linguagem das borboletas, - que só falavam assim entre elas.
        - Pi-titi, pi-titi! Titi-tiii! - Disse por último Nadinha apontando para Nonoca.
         Na verdade, nem Nonoca, nem as borboletinhas, tinham se visto ainda, e Brasinha, perguntou para Celeste: - Que bichinho engraçado era aquele? E Nadinha disse: Como esse bichinho é bonitinho! Resolveram então conversar com Nonoca na linguagem universal dos bichos e Celeste pergunta:
        - Quem é você? O que você é?
        - Me chamo Nonoca, uma princesa minhoca.
        Então Brasinha, a mais arteira falou: - Vamos convidá-la para brincar?
        Celeste, a mais ponderada das irmãs, lembrou à Brasinha: - Como ela irá brincar conosco se ela não pode voar!? É certo que ela tem um corpinho parecido com o nosso, mas lhe faltam as asas!!
       - É mesmo! - Disseram as outras borboletinhas em coro.
       - E agora? – Disse Mel. E a poética Rosinha concluiu: - Vamos ensiná-la a voar como uma borboleta...!
        - Brasinha disse: - Rosinha ficou biruta, vai ver seu cérebro virou flor! – Pi-pi-pi-pi-pi -, todas riram no modo das borboletas.
       - Rosinha, que nunca se zangava, diz para suas quatro irmãs: - O que vocês não sabem, é um grande segredo que só eu conheço de Nonoca. O professor Corujão me contou - um dia em que eu voava sozinha -, que o maior sonho da princesinha das minhocas era um dia ela poder voar.
      - Imaginem isto meninas! Disse Celeste. E prossegue: - Papai do Céu faz tudo certo mesmo, é pela vontade tão grande dela voar que seu corpinho é igual ao nosso, e não tão comprido e fino igual ao das outras minhocas! Só lhes faltam as asas...

      Então, o Reino de Húmus, ficava bem debaixo de Dona Flora, a grande e velha árvore encantada da floresta. Ela já existia a mais de 700 anos, por isso é que cochilava tanto.                  
     Um dia, as borboletinhas tiveram uma ideia. Iam pedir para a velha Dona Flora, dar uma chacoalhada em seus galhos e derrubar umas folhas. Suas folhas eram muito bonitas, rajadas de amarelo, vermelho, verde e cor laranja, pareciam asas de borboleta mesmo! E o melhor da história é que suas folhas eram encantadas também, pois elas pertenciam a Dona Flora, a Árvore Encantada da Floresta.                                                                                    
      Suas folhas faziam o que ela pedia. Que ficassem ali no chão para aumentar o Reino de Húmus junto à suas raízes, ou que voassem com os ventos indo bem distante, para ajudar outros reinos animais. Por isso elas voavam como asas de borboleta...
       
     Assim resolvido lá foram elas, e a responsável para falar com Dona Flora era Celeste. Mas, que decepção para as borboletinhas! Dona Flora estava em um sono profundo. Ela chama: - Dona Floraa, ô Dona Floraa, acorde, quero falrar com a senhora...E nada!                                                                          Todas gritam juntas: - Dona Floraaa!! Por favor, acorde, precisamos da senhora! E nada da velha árvore acordar.                                                                                                          
     Que faremos agora? - Pergunta a sapeca Brasinha.
     - Vamos pensar todas juntas para acharmos uma solução - diz Celeste.
Foi a borboletinha Mel, que sugeriu uma solução. Ela diz: - Escutem meninas, eu sou a predileta do Senhor Vento "Ventania" - que vocês sabem é muito ranzinza, mas ele gosta muito de mim! Que tal se formos até a caverna onde ele mora, e dai eu sendo a predileta, entro e vou falar com ele!
E suas irmãs: - Falar de que assunto Mel??
      - Aí é que está o plano garotas,  já que Dona Flora não acorda de jeito nenhum, vou pedir para meu amigo o Senhor Vento Ventania que é forte e valentão, para ele dar um grande sopro  em Dona Flora para acordá-la ...! Que tal a ideia Celeste?
       - Acho muito boa, mas eu temo por você Mel, já pensou se o Senhor Vento acorda assustado e lhe sopra? Você vai parar na Lua! E dai nunca mais vai existir a Melzinha querida... Credo! Nem pensar...
       - Mas não vai acontecer nada, ele é bonzinho comigo, ele foi muito com minha carinha amarela, depois todas vocês vão estar juntas comigo, pelo lado de fora. Vamos galera, vamos nessa...!!
       Mel as convenceu e lá foram todas para a toca do Vento, que era balofo, grandalhão e ranzinza, mas só quando ficava bravo. Com a Mel então, ele se derretia. Ele dizia que, se fosse um “borboleto” ele queria ser o vovô da borboletinha Mel. Ela contou isso para as irmãs que se acalmaram.
       Chegando à casa do Senhor Vento, uma caverna muito funda e escura, enorme, para ele poder caber lá dentro. Na entrada da caverna todas pousaram em uma pedra, só a Mel continuou voando para dentro da caverna e chamando assim: - Senhor Ventaniaaa! Eu posso entrar?
       - QUEM ESTÁ AI? Pergunta falando grosso e bravo o Vento...
O senhor não ouviu que eu o chamei de Senhor Ventania, quem mais o chama assim pelo sobrenome?  Disse Mel.
- Oh, Oh, Oh! - Ri o Vento grandalhão, igual o riso do papai Noel.               -     Que cabeça de vento a minha, mas claro, só podia ser a minha amiguinha Mel!
       Feliz com a visita da amiguinha, o Vento pergunta a ela, o que ela precisava. Mel então lhe conta que precisava acordar dona Flora, e o resto do caso ela contava pelo caminho.
       O Vento então diz que só ia ajudar porque era um pedido da borboletinha Mel, e que ela podia contar com ele também para quem fosse amigo dela.   Isso a encheu de orgulho, por ter um amigo tão bom e muito forte. Assim quando ela precisasse se defender de alguma coisa ela pediria para seu amigão.
       Na saída da caverna estavam pousadas suas irmãs, e o vento as olhou bem e perguntou quem eram elas. Elas ficaram com medo do Vento ficar bravo. Mel disse que eram suas irmãzinhas e o vento muito feliz disse assim: - Então quero ser o vovô de cinco lindas borboletinhas e todos riram: Oh, Oh, Oh, - Pi, Pi, Pi, Pi !! E seguiram adiante.
       Chegando ao bosque,  Dona Flora  continuava dormindo. Mel pede para o senhor Vento assoprar bem forte a Velha Árvore Encantada, e Celeste então lhe explica que precisava acordá-la para ela derrubar umas folhas no chão.
       Então o Vento aspira muito ar a ponto de ficar parecendo um balão gigante. De repente ele solta todo o ar, em um grande sopro em direção de Dona Flora. A Velha Árvore Encantada leva um enorme susto, e acorda esfregando os galhos nos olhos dizendo: - O que é isso? O que está acontecendo? O mundo está acabando??
       -Pi,Pi,Pi,Pi – começam a rir as borboletas, e o Senhor Vento também que cumprimenta a velha amiga: - Como vai Flora querida? Estamos velhos mesmo, só queremos dormir, agora a pouco Mel também me acordou e sabe por quê? Para acordar você... Oh, Oh, Oh, Oh!
       - O que vocês querem crianças, diz Dona Flora pra as borboletinhas, sob os olhares do Professor Corujão empoleirado em um tronco.
       - Desculpe-nos Dona Flora, termos pedido para o Senhor vento acordá-la, mas é que nós não conseguíamos; a senhora dormia pesado e precisamos que derrube umas folhas encantadas no chão. O Professor Corujão contará para a senhora a boa ação que vamos fazer.
       Ali mesmo todos se agradeceram e o Senhor Vento despede-se de Mel e suas irmãs, dizendo que quando precisassem não precisavam temer era só procurá-lo.
       Dona Flora dá um chacoalhão em seus galhos derrubando um monte de folhas de todos os tamanhos. As borboletas e o Professor Corujão, entre muitas, escolhem duas que acharam mais adequadas. E Celeste vai chamar Nonoca em sua casinha no chão. Chama no buraquinho: - Nonocaaa!! –
Logo ela vem para fora.  Colocam duas folhas uma ao lado da outra e pedem para Nonoca entrar entre elas. Nonoca emocionada obedece as amigas e entra no meio das duas folhas.  Nisso, Celeste pede para Nonoca soltar aquela colinha que as minhocas têm no corpinho e imediatamente as folhas encantadas se colam na minhoquinha formando um par de asas lindas, rajadas iguais às das borboletas de verdade. Agora era só fazer o teste do voo. Nonoca chorava de emoção. Dizia: - Não acredito que vocês fizeram isso para mim! Vocês não são borboletas, são fadas. Obrigado Dona Flora, bela e bondosa Árvore Encantada!
       Todos: Dona Flora, Professor Corujão e as cinco irmãs borboletas, piscaram para o Vento que fingira ter ido embora, mas estava na mata. Disseram: - AGORA...!  JÁ... VOE NONOCA, VOE... levante um voo bem alto. Antes dela dizer: - “Não Consigo”; o Senhor Vento soprou bem rasteiro e devagar... Nonoca começou a voar. O vento soprou mais forte e Nonoca foi mais alto, mais alto, circulava no azul do espaço. E bradava feliz: - I U P I I I!!
Celeste gritava aqui do solo: Bata as asas Nonocaaa!! Ela bateu. Quase começou a cair... O Senhor Vento soprou, ela subiu. Treinou,Treinou e treinou... E conseguiu voar sozinha!
Então o Professor Corujão falou a todos os amigos e ao povo do Reino de Húmus que saíram com a Rainha para verem Nonoca voar: O sonho da Princesa Nonoca só se realizou, porque ela nunca desistiu de seu sonho, embora parecesse impossível. Ela venceu todos os obstáculos, é certo com a ajuda dos amigos, porque ninguém na natureza faz nada sozinho, sejam homens ou animais. Acima de tudo é preciso ter uma firme e forte vontade. A persistência, o sonho, e a força de vontade, nunca desistindo até o fim, nos leva à vitória. UM VIVA PARA A PRINCESA NONOCA. Todos: VIVAAA!!
Nonoca se casou com o Príncipe Minhoco. O Professor Corujão foi o oficial celebrante, as irmãs borboletas convocaram todos os animais alados da floresta para fazerem uma imensa e colorida revoada. O Senhor Vento soprou sementes aladas, como flocos e plumas sobre o Reino de Húmus. Dona Flora derrubava em rodopiantes voos milhares de folhas rajadas sobre a cerimônia. Todos os amigos que lhe ajudaram estavam presentes.                      A Grande Orquestra Sinfônica de Pássaros da Floresta, de todos os timbres de canto, entoou o hino nupcial e animou o Baile e a Festa!

E ASSIM... TODOS DESTA HISTÓRIA FORAM FELIZES PARA SEMPRE!

quinta-feira, 6 de março de 2014

O PALHAÇO QUE FINGIA SORRIR


  ORIGINAL EM PORTUGUÊS




















O PALHAÇO QUE FINGIA SORRIR

Foi um pobre palhaço sempre embriagado,
Foi de tal tristeza e vivia fingindo o sorriso,
Triste figura que se ia deitar num encerado,
Que olhava um abismo como descontrolado.

Relembra quando sóbrio: já fui apaixonado!
Foi quem foi sem saber o que era maldade;
Por seu imenso amor, traído e abandonado,                                                        
Único traço enfim restante, de sua verdade.

Vou-me desta vida, talvez riam do que faço,
Ouvirei aplausos? Talvez seja isso do agrado:
Pois já não sou eu um morto-vivo o palhaço?
Um palhaço morto fantasiado, que gozado...!

E lembrando o amor, a traição inexplicável...
Talvez pelo nonsense da tristeza versus riso:
Atiro-me pendurado, ao abismo insondável,
Aves de rapina cumprirão faxina a seu juízo!



VERSÃO EM INGLÊS



















CLOWN who pretended SMILE 

It was a poor clown always drunk, 

Was such sadness and lived faking the smile, 
Sad figure who would throw a tarp, 
What looked like an abyss uncontrolled. 

Recalls when sober: I was already in love! 

Was the one who was not knowing what was evil; 
For his immense love, betrayed and abandoned, 
Single stroke last remaining of its truth. 

I'm out of this life, perhaps made ​​fun of what I do, 

Hear applause? Maybe it pleases: 
Because I'm no longer an undead clown? 
A dead clown costume, which enjoyed ...! 

And remembering love, inexplicable betrayal ... 

Maybe the nonsense of sadness versus laugh: 
Shoot me hanging, the bottomless pit, 
Raptors fulfill cleaning your judgment! 

Mauro Martins Santos - Academy of Letters 

Moji Guaçu-SP - Brazil