ORIGINAL EM PORTUGUÊS
O PALHAÇO QUE FINGIA SORRIR
Foi
um pobre palhaço sempre embriagado,
Foi
de tal tristeza e vivia fingindo o sorriso,
Triste
figura que se ia deitar num encerado,
Que
olhava um abismo como descontrolado.
Relembra
quando sóbrio: já fui apaixonado!
Foi
quem foi sem saber o que era maldade;
Por
seu imenso amor, traído e abandonado,
Único
traço enfim restante, de sua verdade.
Vou-me
desta vida, talvez riam do que faço,
Ouvirei
aplausos? Talvez seja isso do agrado:
Pois
já não sou eu um morto-vivo o palhaço?
Um
palhaço morto fantasiado, que gozado...!
E
lembrando o amor, a traição inexplicável...
Talvez
pelo nonsense da tristeza versus riso:
Atiro-me
pendurado, ao abismo insondável,
Aves
de rapina cumprirão faxina a seu juízo!
CLOWN who pretended SMILE
It was a poor clown always drunk,
Was such sadness and lived faking the smile,
Sad figure who would throw a tarp,
What looked like an abyss uncontrolled.
Recalls when sober: I was already in love!
Was the one who was not knowing what was evil;
For his immense love, betrayed and abandoned,
Single stroke last remaining of its truth.
I'm out of this life, perhaps made fun of what I do,
Hear applause? Maybe it pleases:
Because I'm no longer an undead clown?
A dead clown costume, which enjoyed ...!
And remembering love, inexplicable betrayal ...
Maybe the nonsense of sadness versus laugh:
Shoot me hanging, the bottomless pit,
Raptors fulfill cleaning your judgment!
Mauro Martins Santos - Academy of Letters
Moji Guaçu-SP - Brazil
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