quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

MEIA IDADE É QUANDO SABEMOS TODAS AS RESPOSTAS E NINGUÉM
NOS
PERGUNTA NADA.

TRECHOS

"Ao nasceres tinhas o prefigurado rosto
Que hoje terias se houvesses sido tu mesmo
No tempo singular de tua vida.

Mas vivestes o relógio, não teu tempo
e agora vê teu rosto:
o que dele te resta é a desfigurada
sombra do primeiro rosto
que não soubeste ter,
nem mereceste

Eu sou a metáfora de mim.
Por isto, quando eu morrer
morrerá meu poema.
Restarão apenas palavras
sem sentido,
formas tornadas vãs de um mistério
Cuja chave perdida para
sempre
No silêncio de morte
Ninguém encontrará"

Extraído de "Poemas", de Daniel Lima

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Quando estou só

Às vezes só, cheio de meu desgosto...
Pensando fugir para bem distante,
medito nas maravilhas da natureza,
Nas flores que brotam; sem lágrimas no rosto!

O sussurrar do vento nas ramagens,
O doce sorriso se uma memiga mulher,
Com mil segredos contados nas folhagens.
Brota em mim serena paz que o íntimo quer...

Uma rosa que brota na noite azulada,
Seu perfume sob o luar chega aos céus;
Seu olhar passivo voa, vaga ao léu,
Com nas velhas histórias de fadas encantadas.

Quanto daria para que senhor fosse do destino
Traçaria bem longa uma estrada,
Caminharia em busca da mulher amada
Para sorrindo e amando vê-la no fim do caminho.

Mauro Dos Santos - AGL *(Academia Guaçuana de Letras)

When I'm alone.

When I'm alone.
Full of my sorrow
I think of going to a place
Where there is tomorrow

And the wind blows through the leaves,
Just like the smile of a miss
With the thousand secrets told by the trees
Growing in me, eternal peace.

A rose that grows under the blue night,
Your perfume under the moon reaches the sky
Your look passively flies away
Just like the old stories of knights.

Much of me I would give to control fate
I'd take a very long road
I'd walk in search of the woman I love
Smiling and loving to see her in the end of the way.

Mauro Dos Santos - AGL

CUANDO ESTOY SOLO

A veces solo, lleno de mi disgusto...
Pensando huir para muy lejos,
Medito en las maravillas de la naturaleza,
En las flores que brotan, sin lágrimas en el rosto.

El susurrar del viento en el ramaje
La dulce sonrisa de una suave mujer,
Con mil secretos contados en el follaje,
Bota en mi serena paz que quisiera tener.

Una rosa que brota en la noche azulada,
Su perfume bajo la luna llega al cielo,
Tu mirada pasiva vuela, devanea sin elo,
Com en las viejas historias de hadas encantadas.

Cuanto daría para que señor fuera del destino.
Una larga ruta yo haría
En busca de la mujer amada caminaría,
Para sonriendo y amando verla al fin del camino.

Mauro Dos Santos - AGL  
                                      

                                           

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