PENSO. LOGO EXISTO.
Por Mauro M. Dos Santos. ///@//rº S@//tºs
O TEXTO –
Um texto não é para ser lido como se fosse uma obrigação, contando-se o que falta ainda ler. Ele é, simplesmente, o substrato material através do qual o autor procura se comunicar com o leitor. Este encontro deve ser prazeroso. O texto não vai sumir de sua frente como se fosse escrito com tinta mágica, logo não tenha pressa em terminar a leitura. Entre alguns temas, escolha para ler antes aquele que mai lhe chame a atenção. O importante é estar, ou interessar-se pelo que lê. Mas, sempre ler. A ciência já descobriu a neuróbica, exercício mental que a leitura proporciona. Quanto mais exercitar a mente com prazer!
PESSOAS E ANIMAIS –
Não há como estabelecer um limite entre os sentimentos das pessoas e dos animais. Precisamos perder a mania que temos de nos considerar o que há de melhor e mais importante na Terra. Já fomos suficientemente ridículos por pretendermos ser os únicos seres inteligentes do universo - o que acho é que somos por demais daninhos, maléficos e belicosos para que alienígenas se interessem por terráqueos - talvez vejam em nós os únicos seres, que no universo, mata seus semelhantes! Sabendo-se a insignificância do planeta que habitamos, pertencente a um insignificante sistema centrado pelo sol, que por sua vez é uma insignificante estrela-anã e pertencente a uma insignificante galáxia, cuja sabedoria é realidade de Einstein a Hawking. A quem interessa se não a nós mesmos, ou outra agravante, o lixo terrestre dá temor que contaminemos o universo. O que logo começará: os EEUU querem colonizar a lua.
Achar que somos significantemente superiores aos demais animais, ou seres vivos da Terra é reproduzir o egocentrismo ridículo que conversamos.Por certo que nós humanos temos características que nos diferenciam dos outros animais, dos vegetais e dos minerais. Mas, ao que consta a ciência, o objetivo das massas biológicas é a vida, dita como existência. Os átomos giram não à-toa. Se o objetivo é a vida, os animais não humanos também objetivam a vida e a preservação das espécies. E são felizes ao seu modo. Existem para serem também felizes para eles. Com isso a raça humana se auto-atribuir a superioridade a tudo o mais existente com vida é algo longa e fartamente discutível.
Não somos só os humanos a ser equipados com uma consciência que por sua vez se insere em círculo psíquico-mental bem mais abrangente de uma "consciência" que se propala a estudos continuados. Ocorre que os estudos quando não humanos, não são levados tão a sério. Muitos parecem virar lendas, em se tratando dessa "consciência" por exemplo da morte. Se há o instinto de preservação desde uma lagartixa ou minhoca até aos elefantes, frente ao perigo há que haver em algum recôndito o senso da morte, que no caso dos elefantes, citados são os "cemitérios dos elefantes" localizados nos sítios onde nasceram, ao que consta voltarem para morrer onde nasceram. Por que razão ocorrer isto, se não lhes anteceder que estão para morrer. E o mugir dos bovinos quando passam por um local onde foi sacrificado um seu semelhante? E a piracema dos peixes voltando à origem de seu nascedouro? Os salmões? E tantos fatos que checam a "inteligência" dos homens? É essa inteligência que leva o ser humano a se matar drogando-se, bebendo e fumando, aplicando-se overdose, correndo motorizado a altas velocidades embriagados e drogados? Os assassinatos de todos os gêneros. O ser humano se suicida. Um cão ou outro animal nunca foi registrado cometendo essas faltas. Com exceção do escorpião não conheço registro de “suicídio” (ainda assim quando o cercam com fogo, não sabendo a quem picar se auto-aplica o veneno pela ferroada em si mesmo). Repito, essa "consciência" é muito mais abrangente, e que nos individualiza.
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