A ABSURDA SECA JAMAIS REGISTRADA NA HISTÓRIA DA MAIOR BACIA HIDROGRÁFICA DO MUNDO, NORTE DO BRASIL; HÁ APENAS SEIS ANOS - DESMATAMENTO DA AMAZÔNIA MAIOR CAUSADORA DA ELEVAÇÃO DA TEMPERATURA NO PLANETA, E CONSEQUENTE DESERTIFICAÇÃO - UMA QUESTÃO DE TEMPO.
Ricardo Oliveira
Castanheira derrubada no local onde está sendo construído o residencial
Vila Cristiana, empreendimento localizado na região do Macurany, em Parintins.
Pelo menos 50 árvores mais que centenárias da espécie já foram derrubadas.
* O que uma moderna motosserra leva questões de minutos
Amazonas, 11 de novembro de 2010.
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OUTROS DESMATAMENTOS CRIMINOSOS, ALGUMAS CARGAS SÃO APREENDIDOS
MAS A AMAZÔNIA É UM UNIVERSO VERDE, DIMINUINDO DIA A DIA E OS FISCAIS E POLICIAMENTO É EXTREMAMENTE INSUFICIENTE. ISSO É DECORRENTE DOS PRÓPRIOS INTERESSES CORRUPTOS DOS POLÍTICOS DE PLANTÃO.
TORAS DA NOBRE CASTANHEIRA [ESPERANDO O CARREGAMENTO ILÍCITO EM CLAREIRAS ABERTAS NO FLORESTA] SUSTENTO DOS FAMINTOS DOS CONFINS AMAZONENSES SÃO ABATIDAS SEM REMORSO ALGUM PARA COM A NATUREZA E PARA COM OS SERES HUMANOS QUE VIVEM NA SELVA EM REGIME EXTRATIVISTA PARA O SUSTENTO
ESSA CUNHA PROGRIDE SEM CESSAR, FORRANDO O SOLO DE TRONCOS, QUE SÃO QUEIMADOS OU
COMERCIALIZADOS, CONFORME INTERESSE DOS MENTORES DOS ILÍCITOS DESMATAMENTOS.
DESOLAÇÃO PARA VIRAR FAZENDAS DE GADO, EM QUE SÓ OS PODEROSOS SE LOCUPLETAM GRILANDO AS TERRAS NATIVAS E DE INDÍGENAS.
Processo de desertificação a partir da morte dos até grandes rios como se lê no transcorrer deste texto
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Introdução
A natureza não manda recado ela se vinga, ela faz. O homem não consegue
conter e vencer as forças naturais quando desencadeadas
Em Parintins, transformaram o folclore indígena, dos mestiços, povo miscigenado, e ajuntament
o de núcleos de população amazonense em empreendimento por empresários carnavalescos - uma espécie de filial do carnaval do Rio de Janeiro, investindo muito dinheiro (e no Brasil quando se fala em muito dinheiro lá vem mal cheiro) . Deturparam completamente o folclore com ricas fantasias, muitas mulheres em trajes sumaríssimos, como no carnaval carioca.
Nada tendo a ver com os nativos da selva, nossos indígenas, que ou vivem nus como lhes é natural, ou com humildes peças artesanais; pior os semi-aculturados - são verdadeiros maltrapilhos, onde os religiosos e missões lhes deram shorts de pano ralo e coitadas das mulheres sutiãs. Quando o branco deles se aproxima os torna adoentados ou morrem de doenças comuns nas cidades, por eles não possuírem nos corpos a defesa natural. Se vão aos povoados e cidades, se transformam em alcoólatras.
Nada a ver com os indígenas, origem do folclore,
que estão há anos luz desse carnaval
À semelhança dessa grande fantasia chegam todos os ilícitos, desmatamento (foto acima) consequente secas na maior bacia fluvial do mundo, que sente tal vazão de estiagem, nunca vista na história do povo amazonense, há mais de cem anos tal não ocorre, sendo aquela por causas naturais meteorológicas. Velhos pescadores dizem jamais terem visto algo similar. Claro não eram nascidos.
Segue a passo célere os investimentos para Resorts, hotéis de luxo para recebimento de turistas, camuflando com a desculpa de estarem gerando empregos quando os funcionários devem ser qualificados, falar outras línguas, cozinheiros devem ser “chefs”. Claro que o povo local não está incluído nessa estratégia de altos negócios, envolvendo muito dinheiro de várias fontes. Uma grande cortina de fumaça. O festival carnavalesco não ocorre de baixo para cima, mas de cima para baixo como cooptador de mais riqueza a quem já é bilionário - e vem as velhas raposas introduzindo os filhos, sobrinhos e protegidos nesse macro arrastão de piracema.
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Mas o que mais avilta é o desmatamento em alta escala de grileiros, tomadores de terras, que iniciam um outro ramo ilícito que ao de se locupletar das vantagens do governo federal para assim obtendo melhorias, expulsam moradores silvícolas e obtém em revenda lucros elevados. As causas são sempre se tornarem magnatas, constantemente insatisfeitos com a fortuna que já possuem.
Assim ocorreu no estado do Paraná que por incentivo de antigos outros governos federais, dizimaram florestas de araucárias restando hoje tão apenas 2% da mata original.
Deslavadamente os governos do estado passaram a propagandear a araucária como árvore símbolo do Paraná - tão apenas um simbolismo mesmo, visto que esta majestosa árvore jurássica - fóssil vivo - esteja hoje ingressa na lista vermelha da extinção - pelas mãos do homem. Quando se vai para o Sul, ao vermos uma araucária, paramos para fotografá-la, na volta talvez não a encontremos.
Não é exagero, por que atravessamos [minha família] a ponte sobre o rio Pelotas, onde a divisa Santa Catarina com Rio Grande do Sul se fixa na metade da ponte. A ponte de propósito bem rente da água rasa de leito pedregoso, para não ser levada nas enchentes relâmpagos. Já lá do lado do Rio Grande do Sul, vimos chegar dois homens - de motosserra em mãos e reiniciaram [ havia várias araucárias jovens caídas] a derrubada de outras.
Por que? Porque nesse caso não deixam as mudas e as jovens araucárias crescerem, para que os , proprietários de grandes glebas não tenham o encargo de zelar pela conservação de uma árvore adulta, protegida pela legislação.
E a ocupação bovina seja no sul ou norte, dá lucro mais rápido - e às vezes com atividades escusas dos frigoríficos do país - compensando terem que esperar 30 anos ou mais, para uma árvore de porte se tornar adulta e frutificar. Sem poder auferir lucro senão pelos seus frutos - no caso os pinhões -tendo em vista que a ganância das serrarias, levaram ao cenário de devastação já comentado.
Leito do Rio Negro seco. Sendo o segundo maior rio do mundo.
Temos ainda alguma dúvida que está havendo algo muito errado?
Observando que o Rio Negro é o MAIOR AFLUENTE DA MARGEM ESQUERDA DO RIO AMAZONAS NA AMAZÔNIA, na América do Sul. É O MAIS EXTENSO RIO DE ÁGUA NEGRA DO MUNDO , E O SEGUNDO EM VOLUME DE ÁGUA, ATRÁS SOMENTE DO AMAZONAS, O QUAL AJUDA A FORMAR.
Tem sua origem entre as bacias do Orinoco e Amazônica. Vem desde o leste dos Andes em terras da Colombia. Passando pela cidade de Manaus, capital do estado do Amazonas junta-se ao Rio Solimões e a partir dessa união, passa a chamar-se rio Amazonas.
Rio Amazonas
Próximo a sua foz, não se vê a outra margem do Rio amazonas.
O rio Amazonas represente cerca de um quinto de toda água doce superficial do planeta. Sua profundidade chega a 100 metros e a largura, próximo a sua foz, chega a 50 km.
[Blog do Prof. Klebinho]
O rio Amazonas, localizado na América do Sul, é o maior rio do mundo em volume de água e o maior rio do mundo em extensão, com 6.992,06 km.
O rio Amazonas tem sua origem na nascente do rio Apurimac, na encosta do Nevado Mismi, na Cordilheira dos Andes, no Peru, a 5.600 metros acima do nível do mar.
Resumo sobre o rio Amazonas
O rio Amazonas recebe vários nomes e diversos afluentes em seu curso no Peru, até receber o nome de Solimões, na fronteira do Brasil, no município de Tabatinga, no estado do Amazonas onde segue seu curso até encontrar o rio Negro, próximo à cidade de Manaus, onde recebe o nome de Rio Amazonas.
Assim, o Rio Amazonas atravessa os estados do Amazonas e do Pará até chegar a sua foz, com 300 km de largura no grande Delta do Amazonas, entre os estados do Amapá e do Pará.
Ao entrar no território brasileiro, no município de Tabatinga (AM), o Rio Amazonas está a apenas 60 m de altitude e percorre quase 3.000 km numa região de planície, para desaguar no Atlântico.
Ao longo desse trecho ele apresenta uma inexpressiva queda de 20 mm por quilômetro. O leve desnível proporciona excelentes condições de navegabilidade, desde sua foz até a cidade de Manaus.
Afluentes do rio Amazonas
No Brasil o rio se estende por 3.843.402 km² e banha os estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia, Roraima, Pará e Mato Grosso.
O rio Amazonas possui afluentes em ambos os lados de suas margens, e por estarem nos dois hemisférios (norte e sul) permitem a dupla captação de águas das cheias de verão.
Principais afluentes do Rio Amazonas na margem direita: Javari, Purus, Madeira, Tapajós, Xingu etc.
Principais afluentes do Rio Amazonas na margem esquerda: Iça, Japurá, Negro, Trombetas, Jari etc.
Cheias e secas do rio Amazonas
Todos os anos, com o degelo nos Andes e a estação de chuvas na região Amazônica, ocorre o fenômeno das cheias que atingem os municípios que estão nas margens dos rios Solimões, Amazonas, Tapajós, Negro, Juruá, Purus, Japurá, Madeira, entre outros.
Com a cheia de 2011, o rio Tapajós atingiu 7,48 metros e foi considerada a maior cheia dos últimos tempos. Já no período da estiagem, o fenômeno das secas também atingem a região; há apenas 6 anos atrás ocorreu a maior seca dos últimos 100 anos. E as consequências se prolatam no tempo por culpa do governo pelo triplo, da ocorrência do fato. Mesmo porque o desmatamento prossegue a toque de caixa. Há fotos de todos os fotógrafos dos meios de comunicação escrita, televisada e pode serem vista como os filmes no youtube, ou os governantes e seus protegidos não sabem disso?
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O rio Amazonas atravessa a maior floresta tropical do mundo: a nossa [do povo brasileiro] Floresta Amazônica. A flora da Amazônia apresenta grande variedade de espécies, sendo a maior biodiversidade do planeta, incluindo mais de 1,5 milhões de espécies vegetais catalogadas. Imensa, incalculável diversidade na flora medicinal. Há vegetais para todo tipo de doenças. O governo, todos eles, seus apaniguados, preferem deixar a floresta e as riquezas serem depauperadas, de forma escusa, e escrachadamente corrupta. [É só ler noticias e assistir aos jornais televisivos]
*O rio Negro é o segundo maior rio do mundo em volume de água e o maior afluente da margem esquerda do Rio Amazonas. Suas águas escuras se encontram com as águas barrentas do rio Solimões próximo à cidade de Manaus, onde correm lado a lado, sem se misturarem ao longo de 6 km, apresentando um fenômeno único bicolor.
Rio Negro afluente do rio Amazonas e seus dois km de largura. Agora imaginem o tamanho do Amazonas.
Foto do rio Amazonas tirada de um barco próximo à sua margem direita, [não vemos a outra margem] dá-nos a impressão de ser um mar e distantes vislumbres de terra parecem ser ilhas marinhas. Esta é a grandeza aviltada pelos alçados ao poder, não governam se apropriam, o país não é de um povo; é coisa deles.
* Para mim não existem dúvidas nem polêmicas, só a certeza incontestável: o desmatamento não é um fenômeno natural, como erupções vulcânicas, queda de meteoros, incêndios a partir de raios.
É provocado pelo manejo humano de um invento chamado motosserra,
Somado não ao esporádico afã necessário de manutenção fazendária, usando-se madeira de “florestas renováveis”. Plantadas a propósito, para serem abatidas assim como frangos de uma granja, para as indústrias de papel e móveis, etc. o que é ecologicamente correto. Não, o que vem ocorrendo é o abate da flora existente contendo arvores mais que centenárias, matam dois coelhos com uma cajadada só, vendem a madeira para a Europa e países ricos para móveis e madeiramentos e construção de casas, e nos sobra o farelo da madeira. Nossos móveis no Brasil são feitos à guisa de papelão - pó de madeira prensado com cola. Experimente deixar um móvel brasileiro, classe média ao relento. Estufam e esfarelam. É isto que nos sobra e muito caros ainda. Madeiramento é de eucalipto que os cupins adoram. sta é a realidade brasileira.
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Uma pérola de declaração fez um senhor deputado federal [pena que não gravei o nome dele] favorável à ampliação das áreas destinadas aos já imensos latifúndios encravados na floresta Amazônica: "De que adianta um canto bonito de passarinho, uma árvore grande e centenária e o povo passando fome?" E o povo não está passando fome ou gastando o que não tem de qualquer jeito, cara-pálida!
Só que, ele é fazendeiro. Quem matará a fome do povo? Será a carne cara dos frigoríficos a que ele próprio tem bem colocado seus tentáculos? Gado criado nas suas megas fazendas, aumentadas diariamente com desmatamentos iguais aos da foto abaixo.
Devastação da Floresta Amazônica nas fazendas de gado.
Foto Antonio Cruz - Site Educação.
PRECISAMOS DESSE GRITO DE PROTESTO AINDA MAIS FORTE QUE O ESTRONDO DA POROROCA
Pesquisa
- Site Educação.-
Reportagem de André Campos
- original do Site Repórter Brasil, republicada em O Eco
Wikipédia
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