segunda-feira, 16 de outubro de 2017

O UNIVERSO NÃO TEM DENTRO, SÓ TEM FORA





As misteriosas  fábricas de estrelas e .... cemitério das que de certa forma se reciclam para a uma nova vida tudo no tempo de milhões, bilhões... de anos...

Pena que nosso olhos não comportem abarcar toda a maravilha da amplidão do (apenas) Universo conhecido pelo telescópio Hubble, que faz 25 anos em ação.



O UNIVERSO NÃO TEM DENTRO, SÓ TEM FORA

- Aonde Começa e Termina o Universo? -


Mauro Martins Santos                                        


Aonde começa e termina o Universo?

Dito de pronto: - O UNIVERSO NÃO TEM DENTRO SÓ TEM FORA, pode parecer uma frase sem sentido ou feita para confundir. Em absoluto não. Quando ela soou em minha mente, não sei vinda de onde, veio carregada de sentido para mim. Esta afirmação por mais filosófica que pareça, não pode deixar de dizer algo a nós outros, meros entendedores dos limites comuns da mente.

Se imaginarmos, de forma simples, que o universo tivesse um lado de dentro, seria algo limitado, não importando a incomensurável e absoluta impossibilidade de se avaliar a sua extensão, suas dimensões. Isso não importaria realmente, tivesse o universo qual tamanho fosse sempre seria uma “gaiola”, uma caixa, se tivesse um lado externo, de fora.

Se ele, universo, tivesse um “dentro” seria em linguagem simples, um algo fechado e contido. Se fora assim, uma viagem aos seus confins a uma velocidade inimaginável ao cérebro mais desenvolvido, seria absolutamente impossível dado os cerca de 20 bilhões de anos luz aferidos pelos cálculos, de vidas inteiras de cientistas ligados ao estudo do espaço, usando todas as gerações de telescópios mais potentes possíveis, para calcular o “limite” do chamado espaço conhecido. Não sabem eles o que existe além dessa fronteira conhecida.

Se formos calcular a duração de uma viagem teremos que levar em conta isto o que em Cosmologia se chama Universo o conjunto de todos os sóis, planetas, satélites, astros e asteroides que habitam o incalculável vazio do espaço. O Universo conhecido se estende por cerca de 20 bilhões de anos-luz e agrega mais de 100 bilhões de galáxias, incluindo a nossa, conhecida Via Láctea, que é uma modesta e pequenina galáxia em relação às mega galáxias universo à fora.

    Comemoração da comunidade científica da NASA pelo sucesso da sonda New Horizon em viagem a Plutão. A viagem era prevista para 9 anos, e chegou próximo aos 10, também levado em conta pela equipe, mesmo na velocidade de 21km/s. 


Uma viagem a Plutão, considerado um pulo de pulga somente em nosso sistema planetário, formado em torno de uma estrela anã o Sol, localizado numa extremidade inexpressiva, qual ponto invisível na Galáxia Via Láctea, levando-se em conta o destino da sonda “New Horizons” que foi lançada em janeiro de 2006 tendo a expectativa de chegar a Plutão por volta do ano 2015 , se nada desse errado. Nesse caso levaria nove anos. “ As mais recentes notícias são desse teor: Além de ser a primeira missão que explorou Plutão, a Nasa aponta que a New Horizons quebrou alguns recordes. É a primeira a chegar a um planeta congelado anão, a explorar o Cinturão de Kuiper (área onde fica Plutão), a primeira desde 1970 a explorar um planeta desconhecido e a nave mais rápida da história: a velocidade chegou até a 21 km/s. Desde quando a New Horizons saiu da Terra, foram apresentadas imagens que revelaram detalhes de Saturno e Netuno. Quando começou a se aproximar de Plutão, a sonda já fez imagens do planeta-anão. Em uma delas, foi revelada uma cor avermelhada de Plutão. Em outra revelava Charon (a maior lua) orbitando sobre o planeta-anão. Há, ainda, a imagem que mostrava as duas faces do planeta.



OUTRAS GALÁXIAS

Cientistas afirmam, que existem outras galáxias cujo tamanho excedem em muito o tamanho da nossa, a ponto de um “gigante” como a Láctea, ser considerada uma galáxia anã. E nosso Sistema Solar? E a Terra? E os países e os homens? Numa escala decrescente somos menores que micróbios, se os existissem em escalas maiores acompanhando a realidade planetária e a Cosmologia.


II

Cosmologia moderna
Galáxias e Estrelas

O Universo antes da Era das Estrelas


Após a Teoria do Big Bang, ( adianto eu considero um ato de Criação ditado por uma Mente) a matéria era tão densa e a temperatura tão elevada que não permitiam que se formassem átomos estáveis, porque os elétrons não conseguiam se fixar nas órbitas dos núcleos atômicos. A matéria e as radiações estavam intimamente ligadas, de tal modo que os fótons de luz ou outra qualquer radiação não podiam escapar para longe.

O universo era obscuro e opaco.
A situação começou a mudar quando o universo atingiu a idade aproximada de 300.000 anos, idade considerada, por convenção, como o fim da era do Big Bang ou da Criação do Universo.
Teve início, então, a era da luz, (Fiat Lux – Disse o Criador) mais conhecida como Era das Estrelas, que perdura até os nossos dias. –“No Início reinava o Caos”. A temperatura média do universo havia caído a 3000 K. Nessa temperatura, os fótons e outras radiações conseguiram se libertar da matéria e começaram a espalhar-se em todas as direções, na velocidade da luz..
O universo tornou-se luminoso e transparente. (Faça a Luz)
Era iluminado por uma luz amarelada, que corresponde à cor da matéria aquecida a 3000 K. Um “habitante imaginário” daquela época veria o céu amarelo, sem noites escuras.
Com o passar do tempo, a temperatura continuou caindo e as cores do universo foram se alterando respectivamente para laranja, vermelho, vermelho escuro e, finalmente, para o tom escuro do céu que se vê atualmente, que corresponde aproximadamente a uma temperatura de 2,7 K (-270,3 ºC). Infelizmente, nessa temperatura tão baixa não há mais possibilidade de vermos o céu colorido!
Quando a temperatura caiu para poucos mil graus, não havia mais energia suficiente para conservar separados os prótons e os elétrons. Então, os núcleos atômicos conseguiram segurar elétrons em suas órbitas formando átomos estáveis, principalmente de hidrogênio e hélio. Esse período é conhecido como época da recombinação – em que os elétrons e os núcleos atômicos se combinam para formar átomos neutros.
E os átomos preencheram uniformemente todo o universo como uma “poeira” imensa de partículas.
Calcula-se que, quando o Universo completou 10 milhões de anos, a densidade média era de um átomo de hidrogênio por centímetro cúbico – equivalente à densidade atual observada nos espaços “vazios” das galáxias.


Esquema da “Idade do universo

Raio do Universo visível > Big Bang (0) > 10³²s > 300.000 anos

(Recombinação).....Idade do Universo
1bilhão de anos (Formação inicial de galáxias
14 bilhões Universo existente.
(*) - N. A recente noticia nos jornais televisivos que assisti hoje falam do choque de duas “pequenas” estrelas que giravam em força centrífuga de crescente atração calculada pelos cientistas, as quais estariam há mais de 10 bilhões de anos luz da Terra. O choque entre elas somente agora foi percebido pela luz e ondas magnéticas e demais variações de ondas perceptíveis pelos sensíveis aparatos voltados para o universo. Segundo a reportagem coletada junto aos cientistas uma colher do pó cósmico dessa explosão, em nossa atmosfera pesaria toneladas e o ouro restante dos materiais estelares que se liquefazem pela fricção/atrito de átomos, será em quantidade (volume) maior que a terra.
- Fica até difícil se posicionar perante tais grandiosidades, perante nós, porque por outro lado, são ínfimos perante outros monstruosos gigantes cósmicos: por exemplo, a existência de estrelas trilhões de vezes maior que o sol, este seria um pequenino ponto praticamente imperceptível na superfície dessa sua irmã super gigantesca (mas isto poderá vir a ser assunto de outra publicação).

III

A formação das galáxias

Aquela “poeira” de partículas atômicas que preenchia o universo era homogênea. Mas, nem tanto...O resultado foi a formação de nuvens imensas, compostas principalmente de hidrogênio e hélio, tendo no centro um núcleo mais denso. Com o passar do tempo, as nuvens adquiriram movimento de rotação, tomando forma de disco. O tamanho desses discos planetários pode variar de 2 a 10 vezes ao do sistema solar. Mais tarde esses discos se encheram de estrelas, como veremos adiante.
E assim se formaram as galáxias.
Pode-se definir galáxia como sendo um grande aglomerado de bilhões de estrelas e outros corpos celestes (nebulosas, planetas, etc.), com matéria gasosa dispersa, unidos pela força gravitacional e girando em torno de um centro de massa comum.
Dados recentes indicam que as primeiras galáxias apareceram 600 milhões de anos após o Big Bang (Criação do Universo). Pelo que se sabe, não há mais galáxias em formação atualmente. “Deus concluiu sua Criação, e achou tudo muito bom.” E o que é mais interessante, nenhuma parece ter-se formado nos últimos 10 bilhões de anos. Conclui-se que todas as galáxias observáveis existem há muito tempo antes. (Desde a Criação do Universo)
A nossa Via Láctea é uma galáxia que tem um diâmetro aproximado de 100 mil anos-luz (a luz, que percorre 300 mil km num segundo, leva 100 mil anos para atravessá-la). Ela gira muito lentamente ao redor do seu centro. As estrelas em seus braços espirais levam centenas de milhões de anos para dar um giro completo. Comparada com determinadas galáxias do imenso universo, ela é relativamente uma anã.
A colossal Markarian 348, por exemplo, é 13 vezes maior que a Via Láctea, o que significa que um raio de luz levaria um milhão e trezentos mil anos-luz para atravessá-la.
A olho nu só podemos ver até 3 galáxias diferentes, uma delas a vizinha Andrômeda que tem o dobro de tamanho da nossa.
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Bibliografia (Embasamento - dados em cifras)
"Princípios do Conhecimento Humano" -  Berkeley, George
"Uma Breve História do Tempo" - W. Hawking, Stephen


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