NÃO HAVERÁ MUROS...
Não haverá
muros nem barreiras
no
descampado até o horizonte,
à quem tem
asas leves na mente
e traz olhos claros de liberdade!
Que minhas
asas sejam feitas
dos liames
de pura fantasia,
e as
gaiolas que me prendam,
feitas da
tessitura dos alvos lírios
milenares vicejando
nos campos.
Que as
impressões de minh’alma
sejam
sazonais a se renovarem os
ventos de
Esperança e Saudade.
Quando
minhas lágrimas rolarem
reflitam o
brilho azul do interior
das
criaturas que têm luz própria,
advindas
dos anseios de liberdade.
Que me seja
o Tempo a proporção,
a justa medida
das ternas emoções
gravadas em minha mente e coração
na humana
vida, frente às amplidões.
Não há
muros nem a enganosa barreira,
Só a eterna
fileira de quem diz não crer,
fingir que
não vê o irmão seu igual vencer.
Mesmo gueto,
mas asas leves na mente.
Assim mostram
ao poderio iconoclasta,
que os desiguais,
podem compor tribunais:
poliglotas
e doutores entre a alta elite nata,
Sendo o Caráter que nos faz a todos iguais!
Sendo o Caráter que nos faz a todos iguais!
[mms]
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