O Poeta é
Belo
O poeta é belo como o Taj-Mahal
feito de renda e mármore e serenidade
feito de renda e mármore e serenidade
O poeta é belo como o imprevisto perfil de uma árvore
ao primeiro relâmpago da tempestade
ao primeiro relâmpago da tempestade
O poeta é belo porque os seus farrapos
são do tecido da eternidade
são do tecido da eternidade
Mário Quintana
[Poema do livro
Esconderijos do Tempo – Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2005, p. 488]
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Mario
"Menino" Quintana, gaúcho, um dos mais queridos poetas
brasileiros de
todos os
tempos. [m.m.s]
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