sexta-feira, 27 de maio de 2016

CULTURA DO RIO GRANDE DO SUL - Blog EU SOU DO SUL





" Andar pelo Rio Grande é descobrir em cada rincão que se chega, uma história peculiar, ora contada pelo vento minuano que varre campos, coxilhas e serras, ora contada em proza e verso no folclore de sua gente. Andar pelo Rio Grande é provar o sabor da comida típica feita no fogão a lenha e um churrasco gaúcho junto ao fogo de chão. Sentir o calor humano e hospitaleiro, e o frio do inverno aquecido na roda de chimarrão "


Cultura do Rio Grande do Sul
Fonte: Wikipédia

cultura do Rio Grande do Sul refere-se ao conhecimento, a arte, as crenças, a lei, a moral, os costumes e todos os hábitos e aptidões do povo do Rio Grande do Sul.
 De uma forma sucinta, pode-se analisar a cultura local como resultante de duas vertentes: a primeira com raízes nos povos indígenas que habitavam o pampa; a outra vertente é resultado da
colonização europeia, efetuada por colonos portuguesesespanhóismestiços originários de outras regiões do Brasil-colônia, bandeirantes e africanos vindos para o Brasil como escravos até o século XIX.
 A miscigenação inicial entre portugueses e indígenas dá origem ao que seria denominado no século XIX como 
gaúcho.
A partir do século XIX vieram ao Rio Grande grupos de 
imigrantes alemãesitalianos e minorias de eslavosjudeus e libaneses.
A primeira vertente é marcada pela vida no campo e pela criação 
bovina.
A cultura gaúcha, resultado da miscigenação destes elementos, nasceu na fronteira entre a
Argentina, o Uruguai e o Sul do Brasil.
 Os primeiros colonos gaúchos viviam em uma sociedade semi-
nômade, baseada na pecuária.
Mais tarde, com o estabelecimento das fazendas de gado, acabaram por se estabelecer em grandes estâncias espalhadas pelos pampas.
O gaúcho era mestiço de 
índio, português e espanhol e também africano, e a sua cultura foi bastante influenciada pela cultura dos índios guaranischarruas e pelos colonos hispânicos.
Até o século XIX o Rio Grande do Sul tinha a quarta maior população de 
negros do Brasil, atrás apenas do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
No século XIX, em especial a partir dos anos 1850, quando é proibida a importação de escravos no Brasil, tem início uma grande mudança do perfil demográfico do estado, com a chegada de novos contingentes de imigrantes europeus.
 Esta migração para foi, em grande parte, incentivada pelo governo federal e pelas elites locais, tendo duas funções: diluir a 
identidade popular-local forjada na Revolução Farroupilha em torno da noção do gaúcho, com imigrantes de outras nacionalidades e, acelerar o projeto da elite portuguesa que passou a governar o Brasil a partir de 1808, de embranquecer o Brasil.
Este último objetivo coincidia com os interesses de parcelas das elites locais brancas do Rio Grande do Sul no século XIX.
Entre meados dos anos 1860 e 1880, grandes contingentes de mão-de-obra negra escrava foi substitutuida pela européia, quando parte dos escravos foi re-vendida para outras províncias do Brasil.
Mesmo assim, os traços da cultura negra são presentes em várias regiões do Estado, como na metade sul e na zona metropolitana de Porto Alegre.
Os alemães começaram a se estabelecer ao longo do 
rio dos Sinos, a partir de 1824.
 Ali estabeleceram uma sociedade baseada na 
agricultura e na criação familiar, bem distinta dos grandes latifundiários gaúchos que habitavam os pampas.
Até 1850, os alemães ganhavam facilmente as terras e se tornavam pequenos proprietários, porém, após essa data, a distribuição de terras no Brasil tornou-se mais restrita, impedindo a colonização de ser efetuada nas proximidades do 
Vale dos Sinos.
A partir de então, os colonos alemães passaram a se expandir, buscando novas terras em lugares mais longes e levando a 
cultura da Alemanha para diversas regiões do Rio Grande do Sul.
A colonização alemã se expandiu nas terras baixas, parando nas encostas das serras.
Quem colonizou as serras do Rio Grande do Sul foram outra 
etnia: os italianos.
Imigrantes vindos da Itália começaram a se estabelecer nas 
Serras Gaúchas a partir de 1875.
A oferta de terras era mais restrita, pois a maior parte já estava ocupada pelos gaúchos ou por colonos alemães.
Os italianos trouxeram seus hábitos e introduziram na região a 
vinicultura, ainda hoje a base da economia de diversos municípios gaúchos.
                                                                                                                                                      
Wikipédia

Nenhum comentário: