domingo, 27 de março de 2016

EM NOME DAS ROSAS


EM NOME DAS ROSAS

Mauro Martins Santos
Criador e Adm. De As Cortinas do Tempo


Gosto das cores contidas nas flores,
gosto muito das rosas amarelas,
e ao depois, todas elas.



Olhar as estrelas na brisa da noite,
todas as árvores, da natureza...  as araucárias
e do olor suas essências,



sentindo seu perfume das folhas e inflorescências.
Amo toda a Criação em desfile que a meus olhos extasia
O esconderijo da beleza que se traduz em poesia,
mesmo sem a palavra adrede na alma internalizada,
causa torpor latente  à minha alma extasiada.
Meus olhos fogem a se esconder em meio às ramagens
Neblinosa cor, odor de rosas, alevantados por forte aragem.




Senhor, obrigado por ensinar-me a ver
as maravilhas da Criação e há tantos que não querem  enxergar.

*
Um amigo que estava passando por uma decepção familiar, certa feita falou-me: "Mas se sou preciso implorar pela intervenção divina então Deus é arrogante, distante e ausente". Não, repliquei - não pense desta forma sob sentimentos convulsos. Disse apenas isso, pois não valeria a pena desdobrar a discussão. Em outro dia talvez ele estivesse melhor.

Deus Pai nunca é ausente... Mas como queremos receber Amor se não oferecermos?
O postulado do Amor [bem como de todas as paixões, emoções e sentimentos humanos] é uma lei cósmica universal de causa/efeito... ¹refletiva/reflexiva , dos corpos e das forças místicas imensuráveis que povoam o espaço - onde um oferece a massa, o outro oferece a atração -, e tal e qual de forma sucessiva nenhum corpo celeste orbitando no espaço despenca para o infinito vazio. Essa mística entendida como estudo das coisas divinas e espirituais; ao que inclui toda a divina obra.
Assim é a lei da mecânica cósmica, do grande celeiro da Criação, dos inimagináveis volumes de bilhões de vezes maior que o maior corpo celeste conhecido pelo homem, até a menor vida conhecida e existente. 


A cor das rosas e demais flores e coisas, só existe ao nosso sentido, transformada que foi em sensação. Maravilha essa, que só passa despercebida pela nossa ignorância, mal agradecimento e ter se tornada comum, assim misturada e confundida à paisagem de nossa percepção.
Portanto muito, muito mais que as constantes mesquinharias da existência humana, são todas essas, observem, mínimas amostragens do imensurável Poder Criador. Desta forma, venhamos a compreender que só Aquele que cria pode dispor de sua obra.
Se fossem os homens tão autossuficientes e de pretenso poder, seriam eternos, para horror do mundo, visto que em média de vida: 73 anos os homens já devastaram a Terra, e o que não teriam feito em termos de destruição, se vivessem... 200 anos, por exemplo.



O homem procura ao contrário dos animais não humanos a prolatar no tempo sua pretensa superioridade em relação a seus semelhantes, versada nos sentimentos peculiares a ele inerentes: ódio, inveja, desprezo, arrogância, e o que julgo o pior de todos - a hipocrisia, que consegue camuflar todos os demais baixos sentimentos -fazendo-o um adorador da dissuasão que ocupa o mesmo altar da dissimulação, as quais são afluentes da grande e mais perigosa besta aquela gestada pelas opiniões das mediocridades individuais.
 Se atentarmos bem para este fato narrado, pessoas centradas e de bom senso passarão a ter pena, compaixão dessas vítimas dos laços de sentimentos exacerbados, apaixonados pelo complexo de superioridade - neste caso a psicologia afirma ser um sentimento de compensação a um gatilho de outro complexo que lhe é dominante: o de inferioridade. 
Na realidade é uma “persona”, máscara, usada como disfarce de seu verdadeiro “eu” encerrado em sua alma e que vive batendo nas paredes da argamassa de seu corpo para sair e ser a realidade.
Este posicionamento é básico a todos os tipos que ocupam degraus no poder pelo poder e aos aspirantes a isso, bem como aos escudeiros e verdugos de plantão a serviço de seus “donos”.
Não é necessário perguntar se tais excrecências humanas tem alguma crença acima do tampo de seus crânios, ou se ousam olhar o céu em noite estrelada a se perguntar o que representa essa incalculável imensidão em relação a eles - ao seu ínfimo porte e lugar no universo. Claro que não; e é pura perda de tempo tentar imaginar isso. Mas se eles não pensam, pensemos nós. Se eles nada creem, creiamos nós, nada perderemos com isso, estejamos certos!


Digo estejamos certos, porque a cor da rosa-flor não existe, mas passa a existir em nossos sentimentos, por um mecanismo muito superior à nossa vontade. Digamos um sentir similar ao fenômeno da fé; que é crer no que não vemos e a recompensa, afinal, é ver aquilo em que cremos. Não seria isto, aquilo que o Mestre de Nazaré de forma recorrente nos disse na Magna Escritura, quanto a “voltarmos a ser crianças” para herdarmos (entendermos) o reino dos céus (uma luz mais elevada), não seria?
Particularmente acho que sim: baseando-se nas explicações e posterior entendimento dos “mistérios” por exemplo, a telefonia, coisa ultrapassada aos de entendimento mediano, é total mistério aos descolarizados. E a televisão? Total mistério, não só aos descolarizados, mas todos os que forem pegos de repente para explicar; e são coisas quase museológicas da eletrônica avançada, já em níveis inimaginados - logo ali atrás (século XX) até o final dos anos novecentos - de cuja geração os mais velhos estão com  a “avançada” idade de 17 anos.

Ouso dizer que tal “mistério” ocorre na existência da cor; de forma espontânea: luz-incidência-reflexão-²reflação. Complexo entendimento humano ante a simplicidade dos fenômenos depois de explicados - à luz da física. 

Disse o gênio de Conan Doyle, através de Sherlock Holmes sua criatura: "Todo mistério, depois de explicado, parecerá brincadeira de criança." Os especialistas “sherlockianos” e os  estudiosos das obras de Conan Doyle, sabem que o personagem antropofagiou o autor e  afirmam ter o cérebro de Doyle preconizado o computador.

O que dizer então do Autor da Obra da Criação? De minha parte o conceituo como sendo extremamente simples se nos tornarmos “como crianças”. Como disse Conan Doyle - para os que não querem ouvir o Mestre chamado Jesus. Então, assim, veremos que todos os mistérios existentes “nos céus e terra” - são brincadeiras de crianças.

E isso tudo é no mínimo algo a se “refletir" ou a se fazer uma "reflexão”.

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¹ Na Física [não na língua portuguesa ou em filosofia],  reflexão difere da refração porque nesta segunda ocorre alteração nas características do meio por onde passa a onda. [O mérito destes dados da física carecem de outro ensaio, os interessados podem encontrar esclarecimentos nas matérias que tratam da eletrônica e da eletricidade - mesmo na ótica, nas matérias referentes ao campo da emissão/incidência dos raios/feixes de luz.]



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