EM NOME DAS ROSAS
Mauro
Martins Santos
Criador
e Adm. De As Cortinas do Tempo
Gosto das cores contidas nas flores,
gosto muito
das rosas amarelas,
e ao depois, todas elas.
Olhar as estrelas na brisa da noite,
todas as árvores, da natureza... as araucárias
e do olor suas essências,
sentindo seu perfume das folhas e
inflorescências.
Amo toda a Criação em desfile que a meus
olhos extasia
O esconderijo da beleza que se traduz em
poesia,
mesmo sem a palavra adrede na alma
internalizada,
causa torpor latente à minha alma extasiada.
Meus olhos fogem a se esconder em meio às
ramagens
Neblinosa cor, odor de rosas, alevantados por
forte aragem.
Senhor,
obrigado por ensinar-me a ver
as
maravilhas da Criação e há tantos que não querem enxergar.
*
Um amigo que estava passando por uma decepção
familiar, certa feita falou-me: "Mas se sou preciso implorar pela
intervenção divina então Deus é arrogante, distante e ausente". Não, repliquei - não pense desta forma sob sentimentos convulsos. Disse apenas isso,
pois não valeria a pena desdobrar a discussão. Em outro dia talvez ele
estivesse melhor.
Deus Pai nunca é ausente... Mas como queremos
receber Amor se não oferecermos?
O postulado do Amor [bem como de todas as
paixões, emoções e sentimentos humanos] é uma lei cósmica universal de
causa/efeito... ¹refletiva/reflexiva , dos corpos e das forças místicas imensuráveis
que povoam o espaço - onde um oferece a massa, o outro oferece a atração -, e
tal e qual de forma sucessiva nenhum corpo celeste orbitando no espaço despenca
para o infinito vazio. Essa mística entendida como estudo das coisas divinas e
espirituais; ao que inclui toda a divina obra.
Assim é a lei da mecânica cósmica, do grande
celeiro da Criação, dos inimagináveis volumes de bilhões de vezes maior que o
maior corpo celeste conhecido pelo homem, até a menor vida conhecida e
existente.
A cor das rosas e demais flores e coisas,
só existe ao nosso sentido, transformada que foi em sensação. Maravilha essa,
que só passa despercebida pela nossa ignorância, mal agradecimento e ter se
tornada comum, assim misturada e confundida à paisagem de nossa percepção.
Portanto muito, muito mais que as constantes
mesquinharias da existência humana, são todas essas, observem, mínimas
amostragens do imensurável Poder Criador. Desta forma, venhamos a compreender
que só Aquele que cria pode dispor de sua obra.
Se fossem os homens tão autossuficientes e de
pretenso poder, seriam eternos, para horror do mundo, visto que em média de
vida: 73 anos os homens já devastaram a Terra, e o que não teriam feito em
termos de destruição, se vivessem... 200 anos, por exemplo.
O homem procura ao contrário dos animais não
humanos a prolatar no tempo sua pretensa superioridade em relação a seus
semelhantes, versada nos sentimentos peculiares a ele inerentes: ódio,
inveja, desprezo, arrogância, e o que julgo o pior de todos - a hipocrisia, que
consegue camuflar todos os demais baixos sentimentos -fazendo-o um adorador
da dissuasão que ocupa o mesmo altar da dissimulação,
as quais são afluentes da grande e mais perigosa besta aquela gestada pelas
opiniões das mediocridades individuais.
Se atentarmos bem para este fato
narrado, pessoas centradas e de bom senso passarão a ter pena, compaixão dessas
vítimas dos laços de sentimentos exacerbados, apaixonados pelo complexo de
superioridade - neste caso a psicologia afirma ser um sentimento de compensação
a um gatilho de outro complexo que lhe é dominante: o de inferioridade.
Na
realidade é uma “persona”, máscara, usada como disfarce de seu verdadeiro “eu”
encerrado em sua alma e que vive batendo nas paredes da argamassa de seu corpo
para sair e ser a realidade.
Este posicionamento é básico a todos os tipos
que ocupam degraus no poder pelo poder e aos aspirantes a isso, bem como aos escudeiros e
verdugos de plantão a serviço de seus “donos”.
Não é necessário perguntar se tais
excrecências humanas tem alguma crença acima do tampo de seus crânios, ou se
ousam olhar o céu em noite estrelada a se perguntar o que representa essa
incalculável imensidão em relação a eles - ao seu ínfimo porte e lugar no
universo. Claro que não; e é pura perda de tempo tentar imaginar isso. Mas se
eles não pensam, pensemos nós. Se eles nada creem, creiamos nós, nada
perderemos com isso, estejamos certos!
Digo estejamos certos, porque a cor da
rosa-flor não existe, mas passa a existir em nossos sentimentos, por um
mecanismo muito superior à nossa vontade. Digamos um sentir similar ao fenômeno da
fé; que é crer no que não vemos e a recompensa, afinal, é ver aquilo em que
cremos. Não seria isto, aquilo que o Mestre de Nazaré de forma recorrente nos
disse na Magna Escritura, quanto a “voltarmos a ser crianças” para herdarmos
(entendermos) o reino dos céus (uma luz mais elevada), não seria?
Particularmente acho que sim: baseando-se nas
explicações e posterior entendimento dos “mistérios” por exemplo, a telefonia,
coisa ultrapassada aos de entendimento mediano, é total mistério aos
descolarizados. E a televisão? Total mistério, não só aos descolarizados, mas
todos os que forem pegos de repente para explicar; e são coisas quase museológicas da
eletrônica avançada, já em níveis inimaginados - logo ali atrás (século XX) até o final dos anos
novecentos - de cuja geração os mais velhos estão com a “avançada” idade de 17 anos.
Ouso dizer que tal “mistério” ocorre na existência da cor; de forma espontânea:
luz-incidência-reflexão-²reflação. Complexo entendimento humano ante a
simplicidade dos fenômenos depois de explicados - à luz da física.
Disse o gênio
de Conan Doyle, através de Sherlock Holmes sua criatura: "Todo mistério, depois de
explicado, parecerá brincadeira de criança." Os especialistas “sherlockianos”
e os estudiosos das obras de Conan
Doyle, sabem que o personagem antropofagiou o autor e afirmam ter o cérebro de Doyle preconizado o
computador.
O que dizer então do Autor da Obra da Criação?
De minha parte o conceituo como sendo extremamente simples se nos tornarmos “como
crianças”. Como disse Conan Doyle - para os que não querem ouvir o Mestre
chamado Jesus. Então, assim, veremos que todos os mistérios existentes “nos céus e terra” -
são brincadeiras de crianças.
E isso tudo é no mínimo algo a se “refletir" ou a se fazer uma "reflexão”.
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¹ Na Física [não na língua portuguesa ou em
filosofia], reflexão difere da refração porque
nesta segunda ocorre alteração nas características do meio por onde passa a
onda. [O mérito destes dados da física carecem de outro ensaio, os interessados
podem encontrar esclarecimentos nas matérias que tratam da eletrônica e da
eletricidade - mesmo na ótica, nas matérias referentes ao campo da
emissão/incidência dos raios/feixes de luz.]