Eu nem senti
O Tempo passar...
Você de forma inimaginável
Veio aos meus braços solitários
E espalhou seu amor em mim,
E mesmo com tamanho amor assim,
A perder-se no tempo, o Tempo dá um fim...!
Eu sua ausência senti...
Quando o Tempo deixou-me acordar,
As cortinas afastar, o sol entrar,
Mostrar-me toda a imensidão do mar...
Antes apenas, um lindo e mágico painel,
Agora tudo é imenso, tudo intenso,
Meu horizonte azul, reflexo do céu!
Não me deixe nem me esqueça,
Por enquanto só me aqueça...
Ao ir deixe teu coração sobre a mesa
Pra vir buscá-lo com toda sua beleza,
E devolver o meu, que distraída o levou.
À noite faço não ver você se materializar,
Pra encantado mais outra vez ficar...
Para expor a sua beleza em renovo,
Como nunca ter visto você chegar
E ao ir-se deixa sempre um vazio novo...
A esperei... Esperei por longo Tempo,
Para afeiçoar-se bem a mim,
Pra acostumar-se em ser vivente,
Da tela não sair assim tão de repente...
Ainda não acredito ser eu a lhe criar
Como um deus pintei-lhe a Vida,
Não pensava essa maravilha realizar...
O quadro vazio e dois corpos a se abrasar!
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Comentários:
Mensagem
Bravooo, Poeta !
A enormidade do amor, às vezes parece não caber num coração, que no entanto se alarga, abraça ... e depois se torna tão vazio ...
"(...) E mesmo com tamanho amor assim,
A perder-se no tempo, o Tempo dá um fim...! "
Parabéns, Amigo.
Bjs Wau
Um trabalho magnifico, parabéns, parabéns querido poeta Mauro, bjs
MIL.
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