domingo, 17 de agosto de 2014

COMO EXPLICAR A VIDA?

                                                       
                                              COMO EXPLICAR A VIDA?

                              

Como explicar a vida humana? Será este universal equilíbrio poderoso por si só, abstêmio de quaisquer explicações?
Os animais racionais e irracionais e o mundo vivo vegetal, desde épocas imemoriais se reciclam sem se perpetuarem "ad eternum". O sistema perfeito se processa a cada fração de momento infinitamente ínfimo, verdadeiros universos em cada grão de areia, em cada folha que cai.

O que é grande, o que é pequeno, os sóis ou os micróbios e vírus? Ambos são equivalentes e proporcionais ao ponto de vista de como e quem os vê. Somos gigantes para uma formiga, e mínimos perante uma baleia, um elefante, e ao lado de um esqueleto de dinossauro. A Terra tinha proporções inimagináveis e eivada de lendas até a era dos grandes descobrimentos.

Assistindo um documentário, outro dia, assisti a um casal de namorados cariocas, que , com uma "Van" adaptada, e seu cachorro já deram até agora três vezes a volta na Terra, parando e registrando em filmes e fotos as cidades e países por onde passaram.

E nós perante o universo, o que somos? E em meio aos mais de 7 (sete) bilhões de pessoas sobre a terra o que somos? Qual a dimensão, ou importância que tem a nossa vida para um habitante de uma aldeia desconhecida da Malásia? Ou a dele para este outro lado do mundo? A população terrestre não pára de crescer. E quando os habitantes da terra chegarem às 
 previsões de cientistas norte-americanos que dizem que o mundo terá 11 bilhões de pessoas em 2090? Morre-se muitas pessoas, mas nascem também muitas crianças.

A vida no seu desabrochar silente se constrói e reconstrói de forma veemente. Em seus diversos aspectos são magnitudes contidas ou expandidas, que por sua vez são novamente contidas por uma força descomunal, neste mover, expandir e protrair, tendo por trás o Invisível Jardineiro dos jardins siderais, que a um só tempo é uno e, por incrível a nos parecer, incontavelmente dividido por todo o Universo. Que é a vida senão parte de tudo? São estas palavras de um poeta e proseador? De onde vem o teu “animus vivendi”, senão do mesmo lugar que procedem todas as coisas animais, vegetais e minerais?

Como elucidar o irresistível e enigmático segredo que extravasa de uma única célula da fêmea na conquista no processo da escolha entre milhões de espermatozoides, e se, não fosses tu o escolhido vencedor, onde estarias ou serias? Acreditas seriamente no acaso desse processo que te dá a vida, e usufruindo dela, até negar a própria existência e ao Doador?

Mesmo desejando (alguns fingem pouco ligar) poder atingir a inacessível essência da criação, ou desvendar o edifício corporal do indivíduo - entende-se a vida humana como o agrupado de todos esses mistérios: o homem como resultado de sua interação com as verdades, biológica, psicológica e social, revelados através da energia mantida pela ação dos elementos naturais e que necessariamente se alternam sem altercação, iminentemente, pela intercessão da cultura.

As características tipicamente humanas não estão presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são simples resultado das pressões do meio externo, mas resultam da interação dialética do homem e seu meio sociocultural.

O desenvolvimento mental humano não é dado a priori, não é imutável e universal, não é passivo, nem tampouco independente do desenvolvimento histórico e das formas sociais da vida humana. O cérebro (base biológica do funcionamento psicológico) não é um sistema fixo e imutável, mas um sistema aberto, de grande plasticidade, cuja estrutura e modos de funcionamento são moldados ao longo da história da espécie e do desenvolvimento individual. Organismo e meio exercem influência recíproca, portanto o biológico e o social não estão dissociados.

Sendo assim, aqui no Planeta Terra, tentando respirar na superfície, havemos que perpassar pela compreensão as formas especificamente humanas de pensamento, bem como as origens das atividades mais sofisticadas.
Acaba por ser fundamental um aprofundamento epistemológico da relação entre a conformação biológica - os processos que vão chegando de forma natural, como: a idade, o envelhecimento e os mecanismos sensoriais - e a dimensão cultural – esta que não é incomum à idade preservar, como último bastião de uma independência, um erigir de mente longeva e luminosa. Juntos formam os mecanismos através dos quais a sociedade molda a estrutura mental e a história humana.

A vida humana se ampara na cumplicidade entre indivíduo e a natureza, que os torna inseparáveis e necessários um ao outro. Vertente dos outros bens jurídicos é pela sua essência - independente de qualquer avanço ¹biotecnológico - única e irreparável. Por isso, exige o respeito absoluto de não ser tratada como simples meio, mas como fim. Devendo ser constitucionalmente (como é) exigida sua segurança como bem maior, não só individual como de uma coletividade.

Mas, tudo isso falado, evidente que pode satisfazer o que já disse, a tentativa sempre de poder respirar na superfície, ou àqueles que só respiram na superfície, não mergulham na alma, no coração. Contentam-se com definições “cientificas” como lenitivo de seus dramas maiores. Há dramas comparáveis à morte. Dela só sendo possível ressurgindo, ressuscitando para a vida. Ocorrências psicológicas, cujo profissional não tem meios físicos para intervir. Resta uma internação sujeita a recaídas. A mídia é pródiga em divulgar famosos, que se despedem da vida de modo trágico, muitos, precocemente.

Os profissionais da mente e do corpo físico, fazem humanamente o que podem. Empenham-se e sofrem pelos seus pacientes. Empregam toda sua competência e conhecimentos. Mas não podem ficar junto a eles vinte e quatro horas por dia. Graças a um Poder Superior, e tão somente por este auxilio vindo do Alto, é plenamente possível salvarem-se sem acorrerem à auto-eliminação.

São Lucas, o médico, seguidor dos ensinamentos do Mestre, agia na mente e na patologia como “Médico de Homens e de Almas”.
Lucas foi antes de tudo um grande médico, tinha suas mãos e a mente guiadas por Deus. Sua história é a peregrinação de todos os homens através do desespero e das trevas da vida, do sofrimento e da angústia, da dúvida e do cinismo dos homens. Viveu a rebelião das paixões e a desesperança o rondando até a compreensão do Eterno Deus. E, foi ele o único apóstolo que não era judeu. Lucas ou Lucano, foi um abençoado, porque creu sem nunca ter visto Cristo.

A mente é poderosa, mas a serviço; no desserviço do corpo ao revés ao que foi dito, lembremos sempre dos casos escabrosos de crimes de corrupção, perpetrados por aqueles seres humanos que foram todos elevados até onde estão pelo voto do povo, para cuidar dos fragilizados; os sem poder algum, sequer muitas vezes do simples movimento básico de andar.

Eles os políticos, têm uma mente, até brilhante. Captam figuras de retórica como alguém que toma um copo com água; constroem castelos para si; e o povo lhes dá o alvará de habite-se. Elegem-no seu senhor feudal, e, trabalham só pela comida e moram nas choupanas ao derredor do castelo. Sujeitos aos reveses e adversidades do vandalismo da fome e da miséria, aos ataques do desprezo, das doenças sem assistência,
E os impostos feudais (pagos no que tiverem) não cessam de serem criados e aumentados, porque as festas e banquetes, orgias e bacanais no castelo tem que continuar.

No entanto também vimos que há um outro lado da rastejante materialidade. Há um lado da esperança eternal, da busca do verdadeiro tesouro da promessa do Cristo para nossas vidas.


"Não acumuleis para vós outros tesouros sobre a terra, onde a traça e a ferrugem corroem e onde ladrões escavam e roubam; mas ajuntai para vós outros tesouros no céu, onde a traça nem ferrugem corrói, e onde ladrões não escavam, nem roubam; porque, onde está o teu tesouro, aí está também o teu coração". (Mateus 6. 19-21)

"Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois apenas como neblina que aparece por instante e logo dissipa. Em vez disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, não só viveremos, como também faremos isto ou aquilo. (Tiago 4.13-16)

____________________________________

¹Com a descoberta da estrutura do DNA em 1953 iniciou-se a era da biotecnologia e de uma nova revolução científica. Desde então, ocorreram muitos avanços na área. Chegou-se à clonagem de animais, à produção de plantas e animais transgênicos e ao mapeamento do genoma humano.

Muitas descobertas ainda estão por vir e são aguardadas com ansiedade: a cura de muitas doenças, tais como os cânceres, a AIDS e patologias hereditárias; a produção de medicamentos mais eficazes e acessíveis à população de baixa renda; a síntese de vacinas; a criação, em laboratório, de órgãos para transplante; o controle de pragas agrícolas sem agressão ao ambiente e o aumento da produção de alimentos, entre outras.

A aprovação, em 2008, da Lei de Biossegurança no Congresso, que regulamentou os estudos com células-tronco (CTs) e transgênicos, abriu novos caminhos para o avanço nas pesquisas e aumentou as possibilidades de trabalho para este profissional na produção e implementação de novos insumos biotecnológicos.

Espera-se que o biotecnólogo, ou biotecnologista, possa atender ao setor industrial e à pesquisa. Na indústria biotecnológica ele pode desenvolver equipamentos, montar plantas industriais, exercer o controle de qualidade, desenvolver novas tecnologias e biomoléculas, bem como propor soluções ambientais. Como pesquisador, espera-se que seja capaz de atuar na bioengenharia, principalmente nas áreas de Biologia Molecular, Bioquímica, Microbiologia, Fisiologia, entre outras Os profissionais qualificados na área são os engenheiros biotecnológicos. O instrumento básico de trabalho do engenheiro biotecnológico são os organismos vivos, suas diversas partes, tecidos, células, estruturas subcelulares e moléculas.





Nenhum comentário: