Ele chamou o seu Ministro
Meteorologista e pediu-lhe a previsão do estado do tempo para as próximas
horas.
Este assegurou-lhe que não iria chover.
No caminho, ele encontrou
um camponês montando seu burro que, ao ver rei, disse:
- "Majestade, é melhor
regressar ao palácio porque vai chover muito."
É claro que
o rei ficou pensativo:
- "Eu tenho um Ministro Meteorologista muito bem pago
que me disse o contrário. Vou seguir em frente."
E assim fez ... e, claro,
choveu torrencialmente, a pescaria ficou estragada e o rei encharcado e
resfriado.
Furioso voltou para o palácio e despediu o Ministro.
Ele
convocou o camponês e ofereceu-lhe o cargo, mas este, sincero (não era
político), disse-lhe:
- "Senhor, eu não entendo nada disso, mas se as orelhas
do meu burro estão caídas, significa que vai chover."
O rei então usou a
lógica e nomeou o burro.
Assim começou o costume de nomear burros que, desde
então, têm as posições mais bem pagas nos governos.
Um comentário:
Suscinta, concisa e precisa! Fábula de Cícero Alvernaz da Academia Guaçuana de Letras, "IGUALZINHO AO BRASIL" - Retrato com humor fabular do que ocorre nas plataformas superiores do poder político.
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