sábado, 30 de março de 2013

O ANJO E A CABANA (OS VENTOS ///@//RO)


OS VENTOS
 
Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.
Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...


Foto: Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os
mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...


 
 
ORAÇÃO DO REI  DAVI
 
A Ti Senhor , elevo minha alma.
Em Ti meu Deus confio, que não fique decepcionado, nem triunfem sobre mim os inimigos!
Na verdade, não fiquem decepcionados os que em Ti esperam. Decepcionados ficaram os que traírem a Fé por uma futilidade.
Indica-me Senhor, os Teus caminhos, revela-me Tuas sendas! 
Dirige-me no caminho da Verdade e me ensina, porque Tu és o Deus meu Salvador, e em Ti espero todos os dias. Lembra-me Senhor ,que Tua ternura e Teus favores são eternos.
Não recordes os pecados de minha juventude nem minhas faltas!
Lembra-te de mim segundo Tua misericórdia, por causa de Tua bondade, Senhor!
O Senhor é bom e justo: por isso mostra os caminhos aos  pecadores. Encaminha os humildes segundo a justiça, ensina aos humildes o caminho.
Todas as sendas do Senhor são amor e fidelidade para os que guardam sua aliança e suas leis.
Por causa de Teu nome, Senhor perdoe minha culpa que é grave.
Há alguém que tema o Senhor?
Ele lhe mostrará o caminho a escolher.
Sua alma descansará na prosperidade e sua descedência possuirá a terra.
O Senhor se faz íntimo dos que O temem e lhes dá a conhecer sua aliança.
Meus olhos estão sempre fixos no Senhor, pois Ele livra da rede os meus pés.
Volta-Te para mim e tem piedade, pois estou só e oprimido.
Os infortúnios tomaram conta de meu coração tira-me das angústias vê minha miséria e tribulação e perdoa-me todos os pecados.
Vê quantos são meus inimigos e como me odeiam com ódio violento. Guarda minha alma e salva-me!
Que eu não fique decepcionado por ter-me refugiado em Ti!
A honrades e a retidão me sejam de valia, pois em ti ponho minha esperança. Ó Deus salva Israel de todas as tribulações!
AMÉM!

quinta-feira, 28 de março de 2013


Prosa poética

 

A prosa poética é prosa que quebra algumas das regras normais da mesma para atingir uma imagética mais sofisticada ou um maior efeito emocional.

 

Como forma poética específica, a prosa poética originou-se no século XIX na França. A prosa francesa era governada por leis tão estritas que quebrando-as  era possível criar prosa que poderia ser vista como poesia. Assim, o poema em prosa é considerado por muitos críticos como um primeiro exemplo da poesia moderna, quando poetas se revoltam contra a obrigatoriedade de um código de escrita, o verso, para chegar-se a definição de poesia, propondo o que foi considerado por muitos uma fusão entre gêneros, ou um novo gênero.[1]

 

Poetas como Charles Baudelaire, Arthur Rimbaud e Stephane Mallarmé são considerados alguns dos fundadores desta forma de poesia. Porém, o século XVIII já havia produzido outros poemas em prosa, que exploravam o ritmo musical e harmonioso das frases e parágrafos. Quando Baudelaire escreve sem nenhum ritmo um texto e o intitula de poema, coloca em questão a própria definição de poesia.[1]

 Referências

  Álvares, Luísa Benvinda Pereira. Poema em prosa e Romantismo: caminhos iniciáticos.   Biblioteca Digital
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CLÍNICA DA ALMA 24  HORAS
CONSULTÓRIO - Em todo lugar do mundo
MÉDICO CIRURGIÃO DE PLANTÃO - Jesus Cristo de Nazaré
GRADUAÇÃO - Mestre dos Mestres, Filho de Deus
EXPERIÊNCIA  - Infalível
ESPECIALIDADE - O impossível                                                         
SEUS PACIENTES - Todos os que Nele tem fé
A CURA - Pela graça
SEU LIVRO DE RECEITAS - As Sagradas Escrituras da Bíblia.
DOENÇAS QUE CURA - Todas
PREÇO DA CONSULTA E TRATAMENTO - Somente a Fé
SALA DE CIRUGIA - Onde estiver seu altar
SEU HOSPITAL - Em qualquer lugar
SUA DIETA - O amor e orações a Deus Pai
EXERCÍCIOS RECOMENDADOS - Não ver distância para ajudar o próximo
AGENDA DE CONSULTAS - 24 horas ininterruptas todos os dias dos anos.
NOME DO MÉDICO - Jesus Cristo de Nazaré - Médico dos Médicos.
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O CAIS E A SAUDADE
SE TODO CAIS É DE PEDRA
TODA SAUDADE É DE BRONZE
A ONDA DO MAR SE              QUEBRA                              
UM SINO BADALA AO LONGE
EU AS CONTO...SIM, SÃO ONZE.
                  ///@//RO
 
 
 
 

sábado, 23 de março de 2013

MINHA VELHA CASA

Mauro Martins Dos Santos -  AGL (Academia Guaçuana de Letras)


Quando ao longe avistei a velha casa, a bem da verdade - com licênça Simões, vou te contar - era uma tapera abandonada, parecia um fantasma. Suas duas janelinhas pareciam olhos que me espreitavam de soslaio e a porta como fosse um simulacro de boca desdentada assemelhava o espectro do espanto!
Ela... Simões, agonizou entre dores de abandono durante muito tempo. Gemia e uivava de frio e temor. Aos golpes inclusos do minuano gelado, suas ventanas batiam em estertor como asas quebradas de um quero-quero, desengonçadas pelo castigo... do tempo Simões, do tempo! Este vilão que a tudo baldea sem compaixão, sem pena, sem dó. 
Mas agora estava agonizando e se decompondo ao léu.
Aproximei-me para vê-la mais de perto: meu castelo da infância, meu refúgio nas tempestades que vinham fazendo funil em contraponto com os trovões. A casa firme, acolhia os dez, tu lembras dos quatro guris:  Galdêncio já quase piá, e as três gurias, com papai e mamãe. Eu o menorzito dos guris me achava mui guapo, mas perto do pai o velho Juvenal. Longe me borrava todo!
Minha mãe, não sei se para disfarçar o medo da borrasca ou por tradição, de relancina começava a preparar uma massinha e a transformava em bolinhos, que de bisavó a bisnetos os chamavam - tu sabes - de bolinhos-de-chuva. Entrei porta a dentro. Que barbaridade! Tudo em desalinho. Telhado furado, teias de aranha, pó e formigueiros. Mas mesmo assim percorri os cômodos da casa. O maior era a sala, para acomodar os dez. Mas tinha outro cômodo bem grande, era a cozinha. A parte mais querida da casa.
Pareceu-me que o gênio do fantasma maternal, tomou-me pelas mãos e me conduziu á cozinha.
Acredite, Simões, me vi com meus sete irmãos, ao lado do fogão de lenha, labaredas de nó de pinho, rodeando meu pai ouvindo suas histórias, que as sabia inventar como ninguém. Tudo isso eu vi de relancina, como num triscar de orelhas de um flete que ressabiado rodopiava a retornar.
Assim o fiz, Simões, saí dali e me pus a trotar de volta, pisando duro o chão do caminho, que se fechava lado a lado pelo mato crescido há anos.
Debaixo da sola da bota, a terra chiava como um choro sentido, em contraponto com meus soluços contidos. Fui dando graças a Deus, de não encontrar viva alma que testemunhasse o choro de um taita que já não se podia conter. Ousei olhar mais uma vez a velha tapera. 
E olhe Simões, as janelas da tapera se fecharam ao bater do vento nas ventanas, e senti que ela, como se fechasse os olhos... morreu.
Saí dali, perrengue, passos arrastados no pó do caminho, para...nunca mais alí voltar!

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quinta-feira, 21 de março de 2013

Á ESPERA (POESIA) E OUTROS TEMAS


               À ESPERA

 

O tempo enfunava o seu rosto.
As nuvens voavam no alto céu
Sabiam de meu grande desgosto
E a tempestade rasgava seu véu!

 As nuvens correm no frio do espaço
Tão imensas, escuras, estranhas
Eram tentações a tolher meu passo
Castelos e torres, talvez montanhas...

 Corro tão breve que posso ao abrigo
Na velha mansão, em ruínas chegar
Umbrais que foram há tempos amigos
Hoje mortalha, para teu amor enterrar

 Velho relógio na parede, seus ponteiros
Pela vida que se findava, pareciam correr
Tiquetaqueava, ruminando-me por inteiro
Sem dó nem amor, me vendo morrer.

 Vida, bruta e fugaz, esta que nos enamora
Incerta, qual fosse fragor de brutal inverno
Seu oscilar tão lento, qual fosse uma hora
No amor, seu ardor, o queremos eterno.

 ///@//RO ///@RTINS S@//TOS

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Ignorante como sou em eletricidade, custa-me muito mais atribuí-la a Deus do que ao eletricista que, juntando dois fios produz uma faísca menor do que a que fulgura entre nuvens e espaço.

Por que hei de acreditar que o eletricista é capaz do prodígio de ligar o positivo e o negativo e fazer luz, e não em Deus que produziu o eletricista?    

(Carlos Lacerda)

 

Et serves animae diminium meae (Salve aquela(e) que é metade de minha alma.

(Horácio – Eneida de Virgílio)

 
Todas as religiões tentam fazer de sua verdade pessoal uma verdade coletiva. Impor seus dogmas, sua doutrina, seus marcos limitadores da gaiola de ouro.

///@//RO ///@RTINS S@//TOS.

 

Quem quer que escreva com sangue e aforismos não deseja ser lido, mas sabido de cor.

(Nietzsche)

Aforismos são relâmpagos: caem do céu e racham pedras.
(Rubem Alves)

Aforismos valem por eles mesmos, como se fossem estrelas.
(Walter Kaufmann)

(...) Nem lanço mão de teoria nem uso método para escrever minhas coisas. Lançaria mão de teoria e usaria método se estivesse procurando. Mas “eu não procuro eu encontro”.

Para os soldados que marcham em parada, a coreografia do grupo de dança é anarquia. A marcha dos soldados segue a lógica da causalidade. “Ordinário! Marche!” Uma coisa depois da outra, na ordem devida, segundo a lógica da sucessão e da contiguidade.

As palavras e os sons, não são eles pontes iridescentes e etéreas entre coisas eternamente separadas?
(Nietzsche – in Assim Falou Zaratustra)

A cobra que não consegue livrar-se de sua casca morre.

O mesmo acontece com os espíritos que são impedidos de mudar suas opiniões; eles deixam de ser espíritos.
(Nietzsche)

A gente só suporta o dia de hoje porque tem uma perspectiva do amanhã.
(Bartolomeu Campos de Queirós)

 QUEM PINTA COM PALAVRAS É POETA.
(Rubem Alves)

 

Em 1959, Allen Ginsberg, escritor “Beat” no finl dos anos 50, poeta e artista experimentalista por essência – dedica numa carta um poema a Louis Ginsberg, seu pai, em que num dos versos critica o formalismo estético de Louis: “Todo o meu ódio pelas formas que você usou.”
Em resposta o velho Ginsberg: - “Por que você odeia as formas que eu uso? A casa da poesia tem muitas moradas, dentre as quais as formas regulares e o verso livre. A poesia está onde está a poesia.

Uma vez Allen disse: “Meus poemas são como pequenos gráficos da minha mente”.

(...) Com pesar vimos as cenas trágicas de grávidas sem a liberdade de abandonar o vício e de crianças com o futuro esvaziado pela ausência de possibilidades.
(Gabriel Chalita)

O saber é sempre posterior à sabedoria.
(Rubem Alves)

Agarre-se aos seus sonhos, pois, se eles morrerem, a vida será como um pássaro de asa quebrada incapaz de voar.
(Lungton Hughes)

É o motivo que engrandece a ação. É o fazer, e não o feito.
(Margareth Preston)

Todos precisamos de descanso, de refrigério, de tempo para encerrar ciclos.
///@//RO

 
Resumo da ópera da vida: dinheiro, status, angústia existencial, fé, política, opção profissional à mão ou simplesmente falta de opção.

(...) Para um rei o mundo é muito mais simples. Todos os homens são súditos.
(Antoine de Saint-Exupéry)

 Devemos procurar coerência. Quando ela falta, devemos desconfiar de trapaça.
(Conan Doyle)

 O EXCESSO DE MARKETING ESTÁ PARA OS POLÍTICOS ASSIM COMO O FOTOSHOP ESTÁ PARA AS CELEBRIDADES: FALSEIA A REALIDADE.

As discordâncias são normalmente o caminho para o desenvolvimento das idéias.
//@//RO ///@RTINS S@//TOS

 
Nem o “homem animal ou instintivo” nem muito menos “o homem psicológico ou intelectual” aceitam a morte (...) Quando o homem animal aparece, o homem intelectual diminui, ou seja, fecha as janelas da inteligência, retraindo a lucidez e a coerência.
Neste caso, os instintos prevalecem sobre o pensamento.     
(Augusto Cury)

 Subitamente senti medo daquela mulher, da mesma forma como se receia uma linda serpente venenosa.
(Agatha Cristie)

 

RESTA
“(...) Resta esse coração queimando como um círio numa catedral em ruinas... Resta essa capacidade de ternura... Resta esse antigo respeito pela noite... Resta essa vontade de chorar diante da beleza...”
(Vinícius de Moraes)

 
A prosa marcha, a poesia dança.
(Rubem Alves)

 A VIDA É UMA VIAGEM NÃO UM DESTINO.
///@//RO ///@RTINS S@A//TOS

 Somos todos aprendizes de uma arte em que ninguém se tornou mestre.
( Ernest Hemingway)

Você sabe meu nome, não aminha história. Você sabe a cor dos meus olhos, não o que eles já viram. Você me vê passar, não os caminhos que já trilhei.
Devemos aprender que o desapontamento é assim: quanto mais esperançoso se estiver no princípio, mais dolorosa será a rejeição no final.
(///@//RO ///@ARTINS S@//TOS)
 
Ausência de evidências não é evidência de ausência.
(///@//ro)

 

 

Se a quadrilha do “mensalão” não era armada, não muda nada, pois arma é agravante, e, não condicionante.
(Gilmar Mendes – Ministro STF)

Uma quadrilha mais perigosa do que a de criminosos comuns, operava “nos subterrâneos do poder”.
(Celso de Mello – Ministro do STF)

 
Hanna Arendt, ao comentar a alegoria da Caverna de Platão, lembra que o mito também é uma alusão ao espanto do filósofo em face da política, já que ela não lida com a verdade, mas é dominada pela opinião.

 O estágio mais elevado possível na cultura moral é aquele em que reconhecemos que devemos controlar nossos pensamentos.
(Charles Darwin)
 
No Brasil está cada vez maior o grau de abstinência nas urnas. Porque o brasileiro está abandonando as drogas.

 

 

A violência e a corrupção no país é assim tão grande ou nós é que somos tão minúsculos?

 

Apesar de todo progresso técnico, o preço do pão não diminui.
(Bertold Brecht)

 
Despir-se de si mesmo, deixar de lado sua pretensa importância, tornar-se comum, assim a humildade cristã devora o materialismo.

 

Voltar no tempo não carece de tunel, bastam os cantos da lembrança.
O manejo quase insustentável da instrospecção que sonda a alma. O riso que disfarça e acalma os medos.
As lágrimas que lavam as dores, até as que esquecemos.
Cantam os Gonzaga, “minha vida é andar por este país/ pra ver se um dia descanso feliz”
(Marina Silva – Ex-Senadora – Acre)
 
Os relacionamentos nunca morrem por morte natural, são sempre assassinados pelo ego, em uma atitude egoística e de ignorância.