Como a ave que volta ao ninho antigo
Depois de um longo e tenebroso inverno,
Eu quiz também rever o lar paterno,
O meu primeiro e virginal abrigo.
Entrei. Um gênio carinhoso e amigo,
O fantasma talvez do amor materno,
Tomou-me as mãos - olhou-me grave e terno,
E, passo a passo caminhou comigo.
Era esta a sala...(Oh! Se me lembro! E quanto!)
Em que da luz noturna à claridade
Minhas irmãs e minha mãe...o pranto
Jorrou-me em ondas...resistir quem há de...?
Uma ilusão gemia em cada canto,
Chorava em cada canto uma saudade.
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