sexta-feira, 31 de outubro de 2014

DOWN LOAD - ARTISTA PLÁSTICA GALIA CHERKEZOVA

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sábado, 25 de outubro de 2014

JOSÉ ROSÁRIO: MICHAEL JAMES SMITH

JOSÉ ROSÁRIO: MICHAEL JAMES SMITH: MICHAEL JAMES SMITH - Paisagem - Óleo sobre tela - 46 x 61 MICHAEL JAMES SMITH - Campo - Óleo sobre tela - 76,2 x 101,6 A pai...

OBRAS DE CADA DIA: 15 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 15 de agosto de 2011: ALFRED WAHLBERG - Paisagem com patos Óleo sobre tela - 61 x 76,5 GIOVANE SANTARELLI - Cavaleiro Óleo sobre tela - 50x70

OBRAS DE CADA DIA: 16 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 16 de agosto de 2011: MICHAEL AVATI - Montanhas da Nova Zelândia PAULO DE CARVALHO - A pocinha - 10 x 10

OBRAS DE CADA DIA: 20 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 20 de agosto de 2011: PIETER STORTENBEKER - Vacas numa paisagem Óleo sobre tela colada em painel - 28 x 57 OSCAR PEREIRA DA SILVA - Gado no rio Óleo sobre tela -...

OBRAS DE CADA DIA: 21 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 21 de agosto de 2011: BERNARDO BELLOTTO - Varsóvia vista do Palácio Real Óleo sobre tela - 166 x 269 Museu Nacional, Varsóvia ANTÔNIO ORLEANS E BRAGANÇA - Rua em...

OBRAS DE CADA DIA: 22 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 22 de agosto de 2011: JULIUS L. STEWART - Chá das cinco Óleo sobre tela - 168,1 x 231 - 1883 EDGAR WALTER - Menina com flores Óleo sobre tela - 115 x 90 - 1967 ...

OBRAS DE CADA DIA: 23 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 23 de agosto de 2011: EDWARD HENRY NIERMANN - Próximo à York Óleo sobre tela - 76,2 x 127 REYNALDO MANZKE - Paisagem Óleo sobre tela

OBRAS DE CADA DIA: 24 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 24 de agosto de 2011: LESLIE E. B. SMYTHE - Moel Siabod Óleo sobre tela - 76,2 x 127 - 1875 JUDSON OLIVEIRA - Lavadeiras Óleo sobre tela - 60 x 80

OBRAS DE CADA DIA: 25 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 25 de agosto de 2011: WILLIAM HENRY WARING - Velho moinho perto de Dolgellau Óleo sobre tela - 71,12 x 91,44 - 1903 CARLO DE SERVI - Flamboyant Óleo sobre tela -...

OBRAS DE CADA DIA: 26 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 26 de agosto de 2011: OENE ROMKES DE JONG - Cena de rua em Roterdã Óleo sobre tela - 45,7 x 35,56 BATISTA GARIGLIO - Catas Altas Óleo sobre tela - 70 x 90

OBRAS DE CADA DIA: 27 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 27 de agosto de 2011: LOUIS LEMAIRE - Galinhas Óleo sobre tela - 30,48 x 40,64 OSMAR DOS SANTOS SOARES - Estrada com ipê rosa Óleo sobre tela - 60 x 100

OBRAS DE CADA DIA: 28 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 28 de agosto de 2011: JAMES PEEL - Manhã para Trent Óleo sobre tela - 40,64 x 66 JOSÉ RICARDO - Estrada do velho jacarandá Óleo sobre tela - 50 x 80 - 2007 Acer...

OBRAS DE CADA DIA: 31 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 31 de agosto de 2011: JEAN-BAPTIST CAMILE-COROT - Paisagem de Mantes Óleo sobre tela GABRIEL DE ANDRADE - Casario Óleo sobre tela - 60 x 90

OBRAS DE CADA DIA: 29 de agosto de 2011

OBRAS DE CADA DIA: 29 de agosto de 2011: E. J. NIEMANN - Castelo de Goodrich Óleo sobre painel - 16,5 x 22,86 NAZARENO ALTAVILA - Vista de Ouro Preto com N S das Mercês Óleo sobre ...

Aluir Batista: DREAM.........................................

Aluir Batista:
DREAM





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: DREAM .............................................

Aluir Batista: DREAM.........................................

Aluir Batista:
DREAM





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: DREAM .............................................

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

HOMENAGEM AO CONTO "A MINHOCA NONOCA" PELA CURADORIA DO PEAPAZ



Da : Curadora do PEAPAZ (Poetas e Escritores do Amor e da Paz) - Silvia Mota 

AO : Escritor Mauro Martins Santos


Comentário de Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ Sílvia Mota Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ em 30 julho 2014 às 22:06  Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ em 30 julho 2014 às 21:33 

 Li tua fábula, por duas vezes, com muito prazer. 
Adorável, do início ao fim! Beijosssssss 

P.S. Temos dois grupos temáticos que serão, talvez, do teu agrado: 
"Literatura Infantil" e "Ficção Fantástica".

BONSAI ESTILO "VASSOURA"

 
BONSAI DE FICUS RETUSA - 18 ANOS, ESTILO VASSOURA

Com esta foto (acima) de Bonsai, pretendo iniciar nesta nossa página uma viagem pelo mundo destas maravilhosas e pequenas árvores. Sim; são árvores em vasos. Literalmente, Bonsai (Bon+sai) um diagrama japonês quer dizer árvore em bandeja (vaso). E atenção: - Bonsai não tem plural

Árvore por que se estivesse no solo, na natureza seria exemplar de 20, 25, 30 ou mais metros de altura, dependendo da espécie vegetal.
Antes de tudo é importante que se diga, que embora o povo mais conhecido no cultivo do Bonsai seja o japonês, esta Arte (é uma arte) foi iniciada na mais remota antiguidade pelo povo chinês, depois de vários séculos é que se emigrou para o japão.

IREMOS ENTRAR EM MUITOS DETALHES, À MEDIDA EM QUE FORMOS DESENVOLVENDO ESTE EMPOLGANTE ASSUNTO, QUE VERSA SOBRE UMA ARTE MAIS QUE MILENAR E RECONHECIDA COMO TERÁPICA DA ANSIEDADE, DO DESASSOSSEGO, TRAZ HARMONIA AOS SENTIMENTOS, FLUI-NOS A PAZ E OS PENSAMENTOS AMENOS.

Não é nenhuma mágica, ou xamanismo ou coisa que os valham, mas uma espécie de terapia ocupacional muito leve e criativa, manipulando-se, algo vivo, que cresce e aceita ser modelado, "educado" através de técnicas das quais falaremos. Enfim, ainda que seja só para serem vistos e apreciados, mesmo assim só vale a pena.

Vou procurar ilustrar o assunto abundantemente, com textos, vídeos, audios, glossário e indicações de sites e blogs. Iremos passar horas agradáveis e fecundantes juntos. Até lá!












MAS BAH! EU  DEIXO MEU COMENTÁRIO 
NOS TEXTOS QUE LEIO...










quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Celtic Sunset: Celtic Instrumental Music - Ethereal Music - Meditation

MINIDICIONÁRIO REGIONALISTA GAÚCHO




MINIDICIONÁRIO REGIONALISTA GAÚCHO
                                 
A

Abichornado:  Aborrecido, triste, desanimado.
Achego: Amparo, encosto, proteção.
Açoiteira: Parte do relho ou rebenque, constituída de tira ou tiras de couro, trançadas ou justapostas, com a qual se açula o animal de montaria ou de tração.
Acolherar: Unir dois animais por meio de uma pequena guasca amarrada ao pescoço; Unir, juntar, com relação a pessoas.
















                                                                Agregado 

Agregado: Pessoa pobre que se estabelece em terras alheias, com autorização do respectivo dono, sem pagar arrendamento, mas com determinadas obrigações, como cuidar dos rebanhos, ajudar nas lidas de campo e executar outros trabalhos. 
Água-Benta: Cachaça, destinada a ser bebida ocultamente. 
Água-de-cheiro: Perfume, extrato.
Alambrado: Aramado. Cerca feita de arame para manter o gado nas invernadas ou potreiros.

                                                                      
                                                                       Chimarrão

Amargo: O mesmo que chimarrão.
Anta: Pessoa interesseira.
Aporreado: Cavalo mal domado, indomável, que não se deixa amansar. Aplica-se, também ao homem rebelde.
Aprochegar: Chegar perto, unir-se.
Arapuca: Armadilha para pegar passarinhos; trapaça. 
Arreios: Conjunto de peças com que se arreia um cavalo para montar.
Avios: Conjunto de objetos indispensáveis para determinado fim
Azulego: Pelagem de cavalo azul quase preto, entremeado de pintas brancas, produzindo um reflexo azulado. 
B

Bagual: Cavalo domesticado, domado, que debandou e voltou a ser selvagem. Menos conhecido como: reprodutor, animal não castrado.
Baio: Pelagem de cavalo cor de ouro desmaiado.
Baita: Grande, enorme.
Baixeiro: Espécie de lã, integrante dos arreios, que põe no lombo do cavalo, por baixo da carona.
Bichará: poncho feito de tecido grosseiro de lã.
Biriva: Nome dado aos habitantes de cima da Serra, descendentes de bandeirantes, ou aos tropeiros paulistas, os quais geralmente andavam em mulas e tinham um sotaque especial diferente do da fronteira ou da região baixa do Estado. Variações: beriva, beriba, biriba.
Bodoque: Estilingue, funda; pode ser um arco (igual ao tipo Arco e Flecha) de duas cordas tendo no centro do comprimento das cordas uma malha de barbante grosso onde se coloca a “munição”: bolotas de barro cozidas ou seixos rolados – retesa-o como fosse atirar uma flecha, mas é a “munição” atirada.
Bóia: Comida.
                                                                         Boleadeira

Boleadeiras: Instrumento de captura desenvolvido pelos índios charruas. É feito com três pedras redondas, presas por uma tira de couro trançado. Usa-se rodando acima da cabeça e lançando nas pernas do animal. Com o movimento, ao bater nas pernas, enrola-se envolvendo-as e derruba o animal, para ser capturado em seguida.

Bolicho: Casa de negócios de pequeno sortimento e de pouca importância. Bodega. Venda.
Bolicheiro: Dono de bolicho. 
Bragado: Pelagem de cavalo, com grandes manchas brancas pela barriga.
Brasino: Pelagem de cavalo, vermelho com listras pretas ou quase pretas.
Bruaca: Mala revestida de couro que se coloca sobre o cavalo guardando os pertences de viagem, e transporte de avios.
Buena: Boa, gostosa. Interjeição, como olá.
Buenacho(a): Bom, generoso, afável, bondoso, cavalheiro, muito bom, muito boa.
Bueno: Bom, gostoso. Mas... bem...
Bugio: Macaco de médio porte, cujo ronco se assemelha ao som de moto serra devido a acústica formada pelo osso hióide bem desenvolvido, usa o ronco como defesa para espantar inimigos que o imaginam muito maior; comum na região de mata. Tipo de música e dança. Pelego curtido e pintado, em geral forrado de pano.
  
C

Cabresto: Peça de couro que é apresilhada ao buçal para segurar o cavalo ou o muar.
Cacho: A cola, o rabo do cavalo; caso com uma mulher.
Cambicho: Apego, paixão, inclinação irresistível por uma mulher. Como dizer: estar de rabicho, enrabichado com uma china; de caso.
Campear: procurar o gado pelos campos.
Campo de Lei: Campo de ótima qualidade.
Cancha: Local preparado para jogo ou mesmo para lida. Ora é a cancha de corrida com trilhos para os parelheiros. Palavra de origem quíchua tem muitas aplicações, desde local de reuniões a caminho simplesmente: "Quando me enredo na sorte, abro cancha e sigo em frente".
Caborteiro(a): Alguém difícil, velhaco, mau, mentiroso, trapaceiro, que vive de jeitinho. Cavalo ou outro animal que é manhoso, arisco, velhaqueador, traiçoeiro.
Carpeta: Jogo de Baralho.
Carreira: Corrida de cavalos, em cancha reta. Quando participam da carreira mais de dois parelheiros, esta toma o nome de penca ou califórnia.
Carreteiro: Prato típico, feito com arroz e charque. Condutor de carretas de quatro rodas, puxadas a animais de tração.
Caudilho: Chefe militar; manda-chuva.
Sestroso: Temeroso, preocupado, cabisbaixo, manhoso, arredio.
Cavalo de Lei: Animal muito veloz, capaz de percorrer duas quadras (264m) em 16 segundos ou menos. Ligeiro acima dos demais.
Chalana: Embarcação ou lancha grande e chata.
Charla: Conversa. Palestra (var. Chalra, chalrar), prosa
Chasque: Recado; mensageiro, carta, estafeta.
Chimango: Alcunha dada no Rio Grande do Sul aos partidários do governo na Revolução de 1929.
China: mulher gaúcha; descendente ou mulher de índio, ou pessoa de sexo feminino que apresenta alguns dos traços característicos étnicos das mulheres indígenas; cabloca, mulher morena; também;  mulher de vida fácil, de programa; ou seriamente a esposa. e
Chinoca: Mulher, menina, diminutivo de china.
Cincha: Peça dos arreios que serve para firmar o lombilho ou o serigote sobre o lombo do animal.
Credo: Exclamação de espanto.
Cuiudo: O mesmo que colhudo.
Cupincha: Companheiro, amigo, comparsa.
Cusco: Cão pequeno, cão de raça ordinária. O mesmo que guaipeca, quaipeva, guapeva, guaipé.
  D



Daga: Adaga, facão.
Derriba: Para o lado de cima
Derribado: tombado de lado o animal. 
Doma: Ato de domar. Ato de amansar um animal xucro.
Domador: Amansador de potros. Peão que monta animais xucros.

 
E
Embretado: Encerrado no brete; metido em apertos, apuros ou dificuldades; enrascado, emaranhado. 
Entrevero: Mistura, desordem, briga, confusão de pessoas, animais ou objetos, forrobodó, ranca-rabo. 
Erva-Caúna: Variedade de erva mate de má qualidade, amarga.
Erva-Lavada: Erva já sem fortidão por ter servido para muitos mates; fedegosa(o)
Esgualepado: Vivente meio desarrumado, desengonçado, liquidado por causa da canha ou da peleia, perrengueado.
Estrela-Boieira: Estrela d’alva, planeta Vênus.
Estribo: Peça presa ao loro, de cada lado da sela, e na qual o cavaleiro firma o pé.
Estropiado: Diz-se o animal sentido dos cascos, com dificuldade de andar, em consequência de marchas por estradas pedregosas.

Fora 

F

Facada: Pedido de dinheiro feito por indivíduo vadio, pidão, incapaz de trabalhar, que não pretende restituí-lo.
Faceiro: Contente.
Fatiota:  Conjunto de roupas do homem: calça, colete e paletó, (Orig. lusa: fato, terno)
Fiambre: Alimento para viagem, geralmente carne fria em nacos, assada ou cozida.
Flaco: fraco, doente, largado
Flaquito: Fraco, cansado, magro, pobre.
Flete: Cavalo bom e de bela aparência, encilhado com luxo e elegância.
Fora: No campo. (Campo-fora, liberto, solto)
Funda: Estilingue, bodoque. (Mais para aquele avio do tipo que Davi usou contra Golias, um pedaço de couro, com dois tirantes (tentos) em cada lado, acomoda uma pedra, é girado e solta-se um só tirante, a pedra voa até o alvo)
Guris
 


G

Gadaria: Porção de gado, grande quantidade de gado, o gado existente em uma estância ou em uma invernada.
Galpão: Construção rústica, existente nas estâncias, destinada ao abrigo de homens e de apetrechos,. Muito falado nas poesias gaúchas, onde se reúnem para o “amargo”e prosear, jogar cartas e nos fins de semana e feriados uma bailanta com gaitas e violões.
Gato: Bebedeira, porre, embriaguez. Capiango: ladrão, quem se engatinha para surpreender.
Gaudério: Pessoa que não tem ocupação séria e vive à custa dos outros, andando de casa em casa; parasita; amigo do viver à custa alheia. Anda de léu em léu.
Graxaim: Guaraxaim, sorro, zorro. Pequeno animal semelhante ao cão, que gosta de roer cordas, principalmente de couro cru e engraxadas ou ensebadas, e de comer aves domésticas. Sai, geralmente, à noite. É muito comum em toda a campanha. Tem os hábitos da raposa.
Gringo: Denominação dada ao estrangeiro em geral, com exceção do português e do hispano-americano.
Guaiaca: Cinto largo de couro macio, às vezes de couro de lontra ou de camurça, ordinariamente enfeitado com bordados ou com moedas de prata ou de ouro, que serve para o porte de armas e para guardar dinheiro e pequenos objetos. Ela é um couro dobrado, com forros de couro de porco nas duas abas, formando uma grande carteira. Sempre é exigido pelo gaúcho um fivelão de prata ou de material nobre, circular ou ovalado. Sempre trabalhada com motivos campeiros gaúchos.
Guaipeca: Cão pequeno, cusco, cachorrinho de pernas tortas, cãozinho ordinário, vira-lata, sem raça definida. Pequeno, de minguada estatura; aplica-se, também, às pessoas, com sentido depreciativo, aos baixinhos(as)
Guampa: O mesmo que chifre, usado nos mesmos vários sentidos. Faz do chifre uma guampa (caneco) munida de corrente, com a qual o gaúcho pega água de barrancos altos na sanga, descendo-a pela corrente e trazendo-a cheia de água fresca.
Guapo: Forte, vigoroso, valente, bravo, taita, macanudo
Guasca: Tira, corda de couro cru, isto é, não curtido; homem rústico, forte, guapo, valente, brigador pela razão e justiça. Também levar uma relhada, uma guascada no lombo.
Guasqueaço: Pancada, golpe dado com guasca. Relhaço, relhada, chicotada, chibatada, correada, açoite.
Guri: Criança, menino, piazinho, piazito, piazote, serviçal para trabalhos leves nas estâncias, como levar água para a peonada esbaforida da pelea no campo.



Haragano
  
 
H

Haragano: Cavalo que, por viver muito tempo solto, sem prestar serviço, se torna arisco, espantadiço, gavião
Hasta: Até; hasta luego (até logo; até breve)

 
Invernada

I


Iguaria: Culinária, comida. 
Indiada: grande quantidade de homens do campo.
Índio: Indivíduo, sujeito pobre.
Invernada: Grande extensão de campo cercado. Nas estâncias, geralmente, há diversas invernadas: para engordar, para cruzamento de raças, etc.
   
J

João-Grande: Pessoa alta, metido, ganancioso.
Judiado: Machucado, sem forças, acabado.Juiz: Pessoa que julga a chegada dos parelheiros, nas carreiras, em cada laço. O mesmo que julgador.
Jururu: Cabisbaixo, tristonho, abatido.



Lida

L


Lábia: Habilidade de conversa.
Lançante: Forte declive num cerro ou coxilha.
Lasqueado: Trouxa, metido a besta, passado.
Lida: Trabalho no campo. Qualquer tipo de trabalho.
Loco: Interjeição para muito, como em: "Loco de especial".
Lomba: Qualquer terreno em declive.



Mangueira

M

Macanudo: Designa alguém bonito ou algo legal.
Maleva: Bandido, malfeitor, desalmado; cavalo infiel, que por qualquer coisa corcoveia. 
Maludo: Cavalo inteiro, garanhão. Diz-se do animal com grandes testículos.
Mangueira: Grande curral construído de pedra ou de madeira, junto à casa da estância, destinado a encerrar o gado para marcação, castração, cura de bicheiras, aparte e outros trabalhos.
Manotaço: Pancada que o cavalo dá com uma das patas dianteiras, ou com ambas; bofetada, pancada com a mão dada por pessoa. 
Mate: O mesmo que chimarrão.
Matungo: cavalo velho, muito manso, quase imprestável.
Maula: Covarde, medroso.
Mosquinha: Mosquito borrachudo.

N 

Negacear: Recusar-se, resistir.
Negrinho: Designação carinhoso que se dá a crianças ou a pessoas que se tem afeição.                                                                 

                                                                             O
Olho-de-boi – Tremedal, atolador profundo, atoleiro sumidouro
Omildoso adj, Humildoso, bem humilde.
Onde Canta O Galo – loc. adv.  muito em cima, bem no alto, a Cantagalo.
Ontonte – adv – Anteontem, antes de ontem.
Ôra interj. – Corruptela de fora, usado para espantar ou tocar por diante os animais, principalmente os vacuns (Ôra... Ôra..Ôra - Malhado...)
Orelhano: Animal sem marca, nem sinal; gaúcho sem origem conhecida.


                                                                       
Prenda

P 

Paisano: Do mesmo país; amigo, camarada; civil.
Pala: Poncho leve, de brim, lã ou seda, de feitio quadrilátero e com as extremidades franjadas.
Palanque: Esteio grosso e forte cravado no chão, com mais de dois metros de altura e trinta centímetros aproximadamente de diâmetro, localizado na mangueira ou curral, no qual se atam os animais, para doma, para a cura de bicheiras ou outros serviços.
Papudo: Indivíduo que tem papo. Balaqueiro, jactancioso, blasonador. O termo é empregado para insultar, provocar, depreciar, menosprezar outra pessoa, embora esta não tenha papo.
Patrão: Designação dada ao presidente de Centro de Tradições Gaúchas (CTG) ou ao dono da estância ou fazenda.
Patrão-Celestial: Deus.
Pelea ou Peleia: Peleja, pugilato, contenda, briga, rusga, disputa, combate.
Pelear: Brigar, lutar, combater, pelejar, teimar, disputar.
Pelego: Couro da ovelha, com a lã, usado para amaciar a montaria, colocado acima dos arreios. Por deixar-se montar, sujeito submisso a um ou a vários outros.
Petiço: Cavalo pequeno, curto, baixo.
Piá: Menino, guri, caboclinho.
Pica-paula: fêmea do pica-pau
Pingo: Cavalo.
Piquete: Pequeno potreiro, ao lado da casa, onde se põe ao pasto os animais utilizados diariamente.
Poncho: Espécie de capa de pano de lã, de forma retangular, ovalada ou redonda, com uma abertura no centro, por onde se enfia a cabeça. É feito geralmente de pano azul, com forro de baeta vermelha. É o agasalho tradicional do gaúcho do campo. Na cama de pelegos, serve de coberta. A cavalo, resguarda o cavaleiro da chuva e do frio.
Potrilho: Animal cavalar durante o período de amamentação, isto é, desde que nasce até dois anos de idade. Potranco, potreco, potranquinho.
Prenda: A mulher do gaúcho. Mulher bonita, com bons dotes, prendada, toda mulher, toda namorada. Dizem que o gaúcho é grosso...Qual outro chama a mulher de prenda!
Pulperia: Pequena casa de negócio no campo, bodega.

                          
Q       
Queixo-Duro: Cavalo que não obedece facilmente a ação das rédeas; pessoa teimosa.
Quera: homem, gaúcho, gaudério.
Queréla: Disputa, discussão, ranca-rabo.
Quero-Mana: Denominação de antigo bailado campestre, espécie de fandango. Canto popular executado ao som de viola.   
Quincha: Cobertura de casa ou carreta, feita de santa-fé ou de outro capim seco.



R


Rebenque: Chicote curto, com o cabo retovado, com uma palma de couro na extremidade. Pequeno relho.
Redomão: Cavalo recém domado, ou que ainda não está bem domado, está sendo educado.
Regalo: Presente, brinde. Mimo, geralmente para a prenda.
Relho: Chicote com cabo de madeira e açoiteira de tranças semelhantes a de laço, com um pedaço de guasca na ponta.
Reponte: Ato de tocar por diante, a diante ( adelante) o gado de um lugar para o outro.
Repontar: Ato de tocar os animais solípedes por diante, de um lugar para outro (Palavra muito usada nas poesias e canções).
Rosilho: Cavalo de pelo avermelhado.
Russilhonas: Botas de cano alto, de couro amarelo. Campeira, pampeanas de salto carrapeta. Ela tem uma correia com fivela bem no alto, por dentro, para afivelar as de canos moles.


S

Sanga: Pequeno curso d'água menor que um regato ou arroio que se espreia, se alarga, facilitando o beber água de peões e animais (também se fala alimais)
Selin: Sela própria para uso da mulher, que de saia longa senta-se de lado, ambas as ernas para um só lado. Também: seleta.
Sesmaria: Antiga medida agrária correspondente a três léguas quadradas, ou seja a 13.068 hectares. São 3000 por 9000 braças; ou 6.600 por 19.800 metros; ou ainda, 130.680.000 metros quadrados.
Sinuelo: Animal manso, que serve de guia dos outros xucros.
Surungo: Arrasta pé, baile de baixa classe, caroço, enrosco igual quanxuma, onde é comum os forrobodós onde baixam os brigadianos (soldados da Brigada Gaúcha)    
Sorro: graxaim.  
Sorro manso:expressão que designa alguém ladino, esperto, que age mas não aparece (dá o tapa e esconde a mão). Sujeito que se faz de  “mascra de socó”, ( máscara) de samongó, mocorongo (tolo)
Sorver: Beber aspirando, beber lentamente.



Tapera de taipa-barrote


   

Taco: Diz-se ao indivíduo capaz, hábil, corajoso; guapo. 
Taipa: Represa de leivas, nas lavouras de arroz; cerca de pedra, na região serrana; tapado, burro, ignorante, barrote que nos cafundós ainda existem casas feitas com tramas de bambu e revestida de lama de barro.  
Taita: Indivíduo valentão, destemido, guapo; grandalhão e forte.
Talagaço: 
Pancada com tala (ex: talagaço de adaga, fig: levou um talagaço da vida). 
Talho: Corte, ferimento.
Tapera: Casa de campo, rancho, qualquer habitação abandonada, quase sempre em ruínas, com algumas paredes de pé e algum arvoredo velho. Diz-se da morada deserta, inabitada, triste. Tanto há as de barrote como as de madeira apodrecidas. 
Tchê (ou Chê) Meu, cara, meu amigo. Ex: Barbaridade Chê!!
Tirador: Espécie de avental de couro macio, ou pelego, que os laçadores usam pendente da cintura, do lado esquerdo, para proteger e o corpo do atrito do laço. Mesmo quando não está fazendo serviços em que utilize o laço, o homem da fronteira usa, frequentemente, como parte da vestimenta, o seu tirador, que por vezes é de luxo, enfeitado com franjas, bolsos e coldre para revólver. 
Tosa: Tosquia, toso, esquila.
Tosquiador: Homem que realiza a tosa, ou tosquia.
Tranco: Passo largo, firme e seguro, do cavalo ou do homem. Ex: andar ao tranco.
Tranquito: passo lento.
Tramposo: Intrometido, trapaceiro, velhaco. 
Três-Marias: Boleadeiras. 
Tropeiro: 
Condutor de tropas, de gado, de éguas, de mulas, ou de cargueiros. Pessoa que se ocupa em comprar e vender tropas de gado, de éguas ou de mulas. Peão que ajuda a conduzir a tropa, que tem por profissão ajudar a conduzir tropas. O trabalho do tropeiro é um dos mais ásperos, pois além das dificuldades normais da lida com o gado, ou cavalos (tropa) é feito ao relento, dia e noite, com chuva, com neve, com minuano, com soalheiras inclementes, exigindo sempre dedicação integral de quem realiza. E, eles amam a lida, a pelea, a amplitude dos pampas.



U

Uma-de-a-pé: Uma briga, conflito, luta, rolo, o mesmo que um-de-a-pé.
Upa: Abraço. Rápido; Num upa, adv. –  num abrir e fechar de olhos. De golpe, de sopetão, sem delongas. Num vá, adv. – num instante, num pensamento, num vu.
Um ratito: Um momentinho (Platinismo)
Usted: Você; usado na fronteira.



V

Vacaria: Grande número de vacas; grande extensão de campo que os jesuítas reservavam para criação de gado bovino.
Vaqueano: Aquele que, conhecendo bem os caminhos e atalhos de um lugar ou região, serve de guia.
Varar: Atravessar, cruzar.
Vareio: Susto, sova, surra, repreensão.
Vaza: Vez, oportunidade.
Vil: Covarde, desanimado, fraco.
Vivente: Pessoa, criatura, indivíduo.



X

Xepa: Comida. 
Xerenga: Faca velha, ordinária.
Xirú: O mesmo que chirú. 
Xucro: Diz-se do animal ainda não domado, bravio, arisco.



                                                                        

   Zaino     
                                      

Z
  
Zaino: Cavalo castanho escuro.             
Zarro: Incômodo, difícil de fazer, chato. 
Zunir: Ir-se apressadamente, soar.



REFERÊNCIAS:

Minini Dicionário Guasca
Zeno Cardoso Nunes - Rui Cardoso  Nunes;

Pesquisas nos blogs e sites dos CTG(s) ;  7ª Edição do Dicionário de Regionalismo do Rio Grande do Sul – dos gaúchos: Zeno Cardoso Nunes e Rui Cardoso Nunes (irmãos) – Editora Martins Livreiro – Porto Alegre -RS
Adicionado por Mauro Martins Santos termos de vocabulário comum em sua família de origem avoenga sulista. (Este glossário não esgota o assunto).

OUTROS:
http://fotorc.multiply.com



                                                                                                               

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