REBOZO¹ DE SEDA BRANCA DE
SOLEDAD
Mauro Martins Santos
Mauro Martins Santos
- Não me acorras pelo meu
semblante de Maria
Nem de Guadalupe, pois tantos são os que amo,
Em capela eu canto e louvo o Ângelus todo dia,
É desta forma que meu amor eu lhes proclamo...
Meu rebozo de seda, feminina é peça elegante,
Branco de minha etnia, há séculos, de existência,
Vestes de várias texturas, útil e deslumbrante,
Uma só coisa: as cores é que fazem a diferença;
A beleza da mulher mexicana eis o que revelo;
Balanço corpo e quadril, dengo em movimento,
Origem de nativos e negros formando um anelo,
Dessa estirpe eu faço orgulhosa meu sacramento;
De seda, o rebozo é um feminino complemento;
Para as lides do campo o tecido é bem grosseiro,
Nele carregam desde crianças, até algum alimento;
Cobre as frontes das mulheres pela forte tradição;
Nem de Guadalupe, pois tantos são os que amo,
Em capela eu canto e louvo o Ângelus todo dia,
É desta forma que meu amor eu lhes proclamo...
Meu rebozo de seda, feminina é peça elegante,
Branco de minha etnia, há séculos, de existência,
Vestes de várias texturas, útil e deslumbrante,
Uma só coisa: as cores é que fazem a diferença;
A beleza da mulher mexicana eis o que revelo;
Balanço corpo e quadril, dengo em movimento,
Origem de nativos e negros formando um anelo,
Dessa estirpe eu faço orgulhosa meu sacramento;
De seda, o rebozo é um feminino complemento;
Para as lides do campo o tecido é bem grosseiro,
Nele carregam desde crianças, até algum alimento;
Cobre as frontes das mulheres pela forte tradição;
Semelhante a um retângulo lembra um envelope
- Veste o corpo de Soledad, junto vai meu coração!
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- Veste o corpo de Soledad, junto vai meu coração!
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1.
Rebozo - Peça tradicional, característica feminina do México,
sua origem é incerta. Mas é fato que vem de várias gerações de
antepassados muito distantes, passando pelas etnias indígenas,
pela mescla étnica de outros povos em miscigenação. Como procurei
retratar no poema, trata-se de uma peça de tecido de varias texturas
e cores, que caracterizam a etnia, e de multiuso; desde vestimenta,
complemento a utilitário nas lides de campo e cidade.
sua origem é incerta. Mas é fato que vem de várias gerações de
antepassados muito distantes, passando pelas etnias indígenas,
pela mescla étnica de outros povos em miscigenação. Como procurei
retratar no poema, trata-se de uma peça de tecido de varias texturas
e cores, que caracterizam a etnia, e de multiuso; desde vestimenta,
complemento a utilitário nas lides de campo e cidade.
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