quinta-feira, 21 de dezembro de 2017

HORIZONTES




Julgo difícil o "Eu poético" ter de escolher 
uma pétala de flor do "Jardim  de Poesias",
estranhar íntimos caminhos e vir a se perder. 
Ocorre, o estranho e difícil, porque a poética 
nos induz a existir discrição nas preferências.
Mas o acolher da Saudade é sempre apática,
é  o regresso ao recôndito da alma, a essência... 

Pois são letras que se movem,
se modulam
se inteiram...
Se consomem.

A poética vida,
se não consome
como dádiva
é consumida!

Disse o ¹poeta:
"Não tenho paredes,
só horizontes."

A vida é muito mais
que o horizonte visto 
de sua janela! Bem mais...

[M. Martins Santos]

¹ Mário Quintana

Nenhum comentário: