quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

DE ESTRELAS




DE ESTRELAS

Elas das artes as mais belas
Não das artes finitas, mas das incomensuráveis,
Das enigmáticas, significativas, carismáticas
Da Criação, da Entidade Incriada que cria Eternidades.
Coruscantes qual chama de uma vela eternal
Verticalizando às abissais profundezas infindas do céu.
Tão flamejantes, cores multifacetadas... ora bruxuleantes,
Espraiando explosões de luz às outras irmãs,
Bilhões de vezes menores, como às miríades de vezes maiores...

Outras maiores que si mesma, morada de tudo que se forma,
Transforma, se potencializa, existindo e a existir...
Na equação igual ou maior que a totalidade de todas as potências
Por tempos perenais na justaposição e anteposição das forças:
De fluxo e empuxo; centrípetas e centrífugas; endógenas e exógenas,
Humano conhecimento das características  deste Lume do Universo, 
Incalculável no Infinito seu número de existência,
Primordial à força vital aglutinante da Universal Essência,
Mas cada uma de per si é única, formadora de universais mistérios.

No véu marinho escuro da noite nosso e demais insignificantes corpos celestes 
Ínfimos fragmentos microscópicos de um grão de areia na amplidão,
Redutos de perdidas galáxias cujo enunciado literal ocuparia o Cosmos.
Sublimação dos esforços de cérebros da pobre física ante os enigmas
Perdidos no além do além da mais inimaginável distância... Palavras,
Perdem a força e significados frente à grandiosidade do exponencial cenário real, embora incalculável e indimensionável pelo homem.
Ante tudo, ainda um rastro de tênue luz perante imensuravelmente grande gerador de energia pura. 

Que é esse “simples” indício de um rudimentar instrumento como um telescópio, uma bússola, uma nave espacial ante a majestática força geradora de mundos?
Os mega sóis fazem estradas de luz no Universo. São da Força Geratriz o verso e reverso. Rastros e signos de luz e esplendor. Há que sempre haver o visível para nos surpreendermos como impossível humano.
Negamos tudo que nos é superior, por estar fora do domínio de nossa caixa de inúteis guardados.  O que se sagra não é computado. Porém não passa das nuvens baixas que é o nosso mais elevado banco de dados.
O Criador não joga com dados; proposituras aritméticas, geométricas, matemáticas ou físicas.

A Criador trabalha fazendo quanticamente de formas ainda não inteligíveis, permissíveis e dominantes à criatura. 
Não é ainda o momento ou o Tempo do Criador...
Falamos de uma estrada de luz para guiar a Esperança humana rumo a um destino claro, definido. 
Onde  impera o Senhor da Simplicidade Absoluta...
Onde diremos: - Senhor, todo o grandioso mistério humano resume-se em só isso!? - Toda essa simplicidade e nós não víamos?
Essa é a finalidade da Luz - marcar as sombras do que somos no lugar onde estamos.

Todo esse tempo falei de forças e dos rastros de luz chamadas ESTRELAS, maiores que nossos maiores sonhos quando elas puderem ser tocadas pela compreensão...Tão simplesmente...!

[Mauro Martins Santos]







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