terça-feira, 22 de janeiro de 2013

UM SOPRO - INDAGAÇÕES.


                                                                   UM SOPRO

Giram em torno de minha mente muitas indagações, com se fossem asteroides em órbita, perdidos, vindos dos confins do universo. São mistérios que sondamos diariamente e a eles não encontramos a resposta. São perguntas, sem resposta. Por isso permanecem as indagações:

 

De quantas alegrias se faz a felicidade

De quantos beijos se faz o amor

De quantas orações se faz a fé?

 

De quantos momentos se faz o tempo

De quantos abraços se faz o calor?

De quantas ações se faz a caridade?

 

De quantos erros se faz a maturidade

De quantas atitutdes se faz a coragem

De quantos pensamentos se faz a razão?

 

De quantos momentos se faz o tempo

De quanto tempo se faz uma vida

E quanto da vida se quer viver?

 

De quantas reflexões se faz o respeito

De quantos gestos se faz a amizade

De quantos conselhos se faz a orientação?

 

De quantas sementes se faz o plantio

De quantos plantios se faz o sustento

De quanto sustento o homem precisa?

 

Da vida quantas formas

De quantas formas vivemos a vida

Quantas vidas queremos viver?

 

De quantas palavras se faz o verbo

De quantos gestos se faz o caráter

De quantos favores se quer a gratidão?

 

Quanto ensino precisa o homem

Quantos homens fazem o ensino

De quanta sabedoria se faz um povo?

 

De quanta obediência se faz o discípulo

Quantos discípulos fazem o sábio

De quantos sábios se faz o entendimento?

 

De quantos sentidos se faz a razão

De quantos enganos se faz a loucura

De quanto equilíbrio precisa o homem?

 

De quanta esperança se faz a fé

Quanto de fé se faz a coragem

E de quanta coragem se faz o viver?

 

De quantas lágrimas se faz o choro

De quantas angústias se faz o desespero

De quantos erros se faz a condenação?

 

De quantas obras se faz um arquiteto

De quantas consultas se faz um médico

De quantas aulas se faz um professor?

 

De quantos atos se educa um filho

Quanto de amor se faz o homem

Quanto do homem se doa à vida?

 

Dequantas vidas o homem precisa

Quanto saber o homem busca

Para saber que para a vida

Somente UM SOPRO bastou?

 

Que Aquele que nos deu a capacidade de buscar, indagar, esperar Suas respostas. Nos sustentará na espera e na paciência, que o Tempo trará pela Sabedoria e pelo Sopro nos corações de todos como foi no Inicio da Criação.

Mauro J. M. Santos e Mauro M. Santos     ///@//RO

 

sábado, 19 de janeiro de 2013


















GAROTA PASSEANDO COM SEU LEÃO DE ESTIMAÇÃO

Esta foto, é de uma garota, andando na rua, passeando com um leão? - É claro que sim, você não está vendo? É a óbvia resposta que o intererrogante irá receber. Mas reparem lá atrás, umas manchas coloridas no asfalto...
Sabe o que são? São pinturas tridimensionais que causam a nítida impressão de buracos no piso asfáltico, de onde saem tubarões de uma poça de mar, orcas, das profundezas da Terra cavalo fantástico montado por linda amazona surreal, garoto atravessando um abismo formado no asfalto.
 Um alpinista, vem das profundezas de um abismo, e está seguro apenas por uma das mãos, um rapaz está tentando ajudá-lo (o rapaz é real).
 É uma arte incomum, de uma realidade impressionante, olhando-a de cima, com se observassem um quadro, cuja ilusão é de profundidade: primeiro plano, segundo e terceiro planos, firmados na linha do ponto de fuga e na perspectiva (maior dádiva descoberta por Leonardo Da Vinci).
Essa ilusão de ótica nos é passsada usando essas técnicas, mais o auxílio tonal, cores de nuances perfeitamente empregadas, mais vivas próximas, mais esmaecidas distantes, mais detalhes em primeiro plano, menos detalhes nos planos anteriores mais distantes maior tamanho na próximidade menor tamanho nos planos mais afastados.
O artista usa também do chiaro-escuro, para as escarpas: texturas e fendas e aumentar a ilusão de profundeza de abismos.
No caso, nossa garota, passeia tranquila com seu leão de estimação, que nada mais é que uma pintura em 3D, em que o artista usou de todas aquelas técnicas mais sua genialidade e "voi lá": um leão!
Só a garota é real, ainda bem!  

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

MUITO CUIDADO - LEPTOSPIROSE


AVISO MAIS QUE IMPORTANTE

Morreu Orlando, há alguns anos atrás. Brilhante advogado, pai da modelo Daniela Sarayba, numa situação absolutamente igual ao que vem se repetindo, com frequência dolorosa. Ele tinha uma casa e uma lancha em Angra. Ao sair na lancha com amigos, num domingo, levou para a geladeira da embarcação latas de cerveja e refrigerantes.

No dia seguinte, 2ª feira, estava internado numa UTI e morto na 4ª feira.

Ele era um atleta, adorava a vida e a vivia com intensidade.

O exame cadavérico atestou LEPTOSPIROSE fulminante contraída na lata de cerveja que ele havia tomado, sem copo e – evidentemente – sem canudinho, no barco. O exame das latas atestou que estavam infestadas de urina de ratos, consequentemente de LEPTÓSPIRAS.

M U I T O  C U I D A D O

AVISO AOS CONSUMIDORES DE BEBIDAS EM LATA:

Toda vez que comprar uma lata de refrigerante ou cerveja, - ou mesmo de alimento enlatado – tome o cuidado de lavar a parte de cima com água corrente e sabão, se possível use palhinha. Mesmo as garrafas, nunca é demais lavá-las também, antes de consumi-las ou guardar na geladeira.

Na casa do relator deste texto, diz ele próprio, é obrigatório lavar as latas com desinfetante mesmo as que vão à geladeira. Uma amiga da família, morreu depois de beber uma soda em lata.

Provavelmente ela não limpou a parte superior da lata antes de beber e a lata estava suja com urina de rato seca, que contém substancias tóxicas e letais, inclusive LEPTÓSPIRAS, causadoras da LEPTOSPIROSE.

Bebidas em lata e outros alimentos enlatados ficam guardados em armazéns que geralmente estão infestados de roedores  e posteriormente são transportados para os locais de venda, sem a devida limpeza.

Complementando:

UMA PESQUISA DO INMETRO CONFIRMOU QUE A TAMPA DA LATINHA DO REFRIGENRANTE É MAIS POLUÍDA QUE UM BANHEIRO PÚBLICO.

Segundo essa pesquisa, a quantidade de vermes e bactérias era tão intensa que eles sugeriram que “se lavasse a tampa da latinha com água e sabão.”

DR. FÁBIO LOPES OLIVARES – SETOR DE CITOLOGIA VEGETAL, LABORATÓRIO DE BIOLOGIA CELULAR E TECIDUAL (LBCT); CENTRO DE BIOCIÊNCIAS E BIOTECNOLOGIA (CBB) – UNIVERSIDADE ESTADUAL DO NORTE FLUMINENSE (UENF)

AV. ALBERTO LAMEGO, 2000 – HORTO – 28015620 – CAMPO DOS GOYTACAZES –RJ- TEL: (24) 726.3838 / TEL FAX (24 726.3714.

POR FAVOR, ENCAMINHE ESTE AVISO ÀS PESSOAS COM QUE VOCÊ SE PREOCUPA.
 

 

domingo, 13 de janeiro de 2013

DA ARTE PURA


Dizem eles, os pintores, que o assunto não passa
de uma falta de assunto: tudo é apenas um jogo de cores
e volumes. Mas eu, humanamente,
continuo desconfiando
que deve haver alguma diferença
entre uma mulher nua
e uma abóbora.
(Mário Quintana)
 
************
 
INSCRIÇÃO PARA UMA LAREIRA
 
A vida é um incêndio: nela
dançamos, salamandras mágicas
Que importa restarem cinzas
se a chama foi bela e alta?
Em meios aos toros que desabam,
cantemos a canção das chamas!
 
Cantemos a canção da vida,
na própria luz consumida...
 
(Mário Quintana)
 
*************
 
PEQUENO POEMA DIDÁTICO
 
O tempo é indivisível. Dize,
Qual o sentido do calendário?
Tombam as folhas e fica a árvore,
Contra o vento incerto e vário.
 
A vida é indivisível. Mesmo
A que se julga mais dispersa
E pertence a um eterno diálogo
A mais inconsqüente conversa.
 
Todos os poemas são um mesmo poema,
Todos os porres são os mesmos porre,
Não é de uma vez que se morre...
Todas as horas são horas estremas!
 
(Mário Quintana)

CARINHO

Eu te peço perdão por te amar de repente
Embora o meu amor
seja uma velha canção nos teus ouvidos
Das horas que passei à sombra dos teus gestos
Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos
Das noites que vivi acalentando
Pela graça indizível
dos teus passos eternamente fugindo
Trago a doçura
dos que aceitam melancolicamente.
E posso te dizer
que o grande afeto que te deixo
Não traz o exaspero das lágrimas
nem a fascinação das promessas
Nem as misteriosas palavras
dos véus da alma...
É um sossego, uma unção,
um transbordamento de carícias
E só te pede que te repouses quieta,
muito quieta
E deixes que as mãos cálidas da noite
encontrem sem fatalidade
o olhar estático da aurora.
Vinícius de Moraes,,

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

LIVRO: O CASTELO DO REI SCARPARO

O CASTELO DO REI SCARPARO-AUTOR MAURO MARTINS SANTOS
               "O CASTELO DO REI SCARPARO" -  MAURO  MARTINS SANTOS


Este livro de minha autoria conta uma história, escrita no idioma universal dos contos de fadas. Tem nessa linguagem o alcance de tocar todas as idades, não se limitando a ser um livro infanto-juvenil, portanto. Expõe pela linguagem paterna de minha infância, a ênfase de um tempo e lugar, que hoje modernamente, redescobrimos que encerram importantes considerações psicológicas acerca da sabedoria humana.
Permeando tradições e reverenciando ancestrais, povos e nações,  os contos são tropos, lembrança e saudade; que narram a trajetória do ser humano pela vida.
Transmitidos através dos seculos vão os contos semeando a Terra, costurados com os fios da verdade eterna para que, com as benção de Deus os homens possam ser mais felizes 

Autor: Mauro Martins Santos - Membro fundador da (AGL) Acamia Guaçuana de Letras
                Moji Guaçu - SP - Brasil - Cadeira nº 5 - Patrono Orígenes Lessa


Num Dia Qualquer...

Quando os sonhos nada forem além
De imaginárias fantasias
Tu lembrarás então, na essência dos devaneios.
...
De um amor que se perdeu no tempo...
Anseios esquecidos no momento em que partiste...
Porém eu serei sempre a tua memória mais presente e
Sentirás a minha presença
Nas pequenas coisas que tocares...
No perfume de flores que vem
Com a suave brisa que te beija o rosto...
Então, ouvirás apenas o silencio...
Calando as canções
longínquas que falam de amor...
Contemplarás fascinado o brilho das estrelas no céu...
A Cintilar num ecoar de arrebatadas sensações!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

SOLICITAÇÃO

AOS AMIGOS QUE ME ACOMPANHAM NESTE BLOG


Em primeiríssimo lugar, meus mais sinceros agradecimentos pela gentileza de suas visitas amigas, onde em uns momentos de vida e amor, compartilhamos nossas observações do mundo que é nossa casa, mas quanto distantes vivemos uns dos outros. A vida em sua rapidez temporária, nos deixa marcas, mas ás vezes nem sequer notamos que marcas mais profundas e mais cruéis se instalam em nossos irmãos humanos. A literatura, se livre de preconceitos, esses que permeiam o dia a dia, não aqueles de etnias, sexo, cor, religião, posição social, mas aquele fincado na hipocrisia. -"Não, não cheguei a vê-lo(a)! Claro, você estava num ponto de ônibus, ou dentro de uma loja de liquidação. A pessoa só frequenta shopping... Você almoça por quilo no self-service, "ela" não vai lhe ver nunca mesmo, você não estava na praça de alimentação ou restaurante sofisticado. Será isto de valor para uma vida? Será isto que nos marcará a placa de direção do Caminho a seguir?
Tudo que disse, encerro agora, lembrando um link recebido: "3 esqueletos. Sobre eles por ordem, escrito em cima: GORDO - FEIO - MAGRO - subtítulo: " Para que tanta pose, se vamos ficar todos iguais!" Obrigado, obrigado meus amigos que dão a honra da leitura: vou deixar um avizinho prático:

QUANDO AO LEREM UMA POSTAGEM, SE SENTIREM O DESEJO DE COMENTAR (ISTO PARA O ESCRITOR EQUIVALE AS PALMAS PARA O ARTISTA) PROCEDAM ASSIM: LÁ EM COMENTÁRIOS, APARECE SELECIONAR PERFIL - CLIQUEM ALÍ - APARECE UM MENU  PEQUENO - CLIQUEM EM NOME/URL - SURGE UM BOX PARA O NOME DE QUEM VAI POSTAR O COMENTÁRIO E SÓ POSTAR SEU COMENTÁRIO E PRONTO SEU COMENTÁRIO VAI APARECER. LEVA SÓ FRAÇÕES DE SEGUNDO. E EU AGRADEÇO ETERNAMENTE.  Beijos e abraços.

DE CORAÇÃO LIVRE PARA ESCREVER

De coração livre

12:04   autor: J.C.Hesse 


Escrever não é um ato de sacrifício, como ficar sobre um cadafalso. Escrever é ter liberdade, é saltar de cara no vento e mergulhar nas cores. Depois do texto pronto é que se preocupa com os detalhes da gramática e torna correto o resultado da criação.

Escrever deve ser um ato de rebeldia e amor, expansão da alma e do pensamento. Elos de uma corrente do sobrenatural com o real, da fantasia com a imaginação, do ser com o não ser. Sem se por à prova, não se pode vencer. Somente esticando esta corrente é que se puxa o carro do sonho literário.

Talvez seja o momento de entrar no barco da imaginação e desatracar, indo de porto em porto, vasculhando cada canto deste vasto oceano de ideias. Na pior das hipóteses, terá do que rir e até comentar. E, se rirem do que escreve, se criticarem, saiba que escrever é isso mesmo, um ato de coragem e de trabalho. Se for preciso, avalie e reavalie. Mude e troque de lugar, reinvente. O bom é que pode-se fazê-lo com o coração livre.

 
Por favor, não se esqueça de mencionar a autoria no caso de utilização.

O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder

O Mundo de Sofia de Jostein Gaarder

Alecognição, Leonardo Vieira (clique na imagem) :: Clube dos Novos Autores

Alecognição, Leonardo Vieira (clique na imagem) :: Clube dos Novos Autores

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

UMA CEIA DIFERENTE Na passagem do ano de 2012 para 2013 fui convidado para participar de uma ceia oferecida a moradores de rua por uma Associação Espírita de nossa cidade. A principio fiquei surpreso, refleti um pouco e pensei seriamente em não ir. Afinal, pensei: não fica bem eu me “enfiar” num lugar deste e correr o risco de ser criticado por uma atitude que poderá ser considerada tresloucada por muitos. O referido convite partiu do Diretor da Associação, via e-mail, pelo fato de eu ter publicado um artigo no Portal de nossa cidade sobre a vida e as dificuldades dos moradores de rua, inspirado que fui numa reportagem que assisti na TV Record. O referido Diretor da Associação se dizia um fã incondicional em função de meus escritos publicados já há quase três décadas na imprensa local. Tudo me parecia bem “armado” para que eu fosse áquela ceia. Então pensei: eu não vou ter como escapar. Noite chuvosa, eu sem carro, tive algumas dificuldades para chegar até aquele local. Cheguei pesaroso explorando primeiro o terreno... Parei de longe para ver o movimento, passei em frente, depois voltei, olhei... já estava pensando em desistir quando encontrei uma pessoa e começamos a conversar, e então eu lhe falei do meu dilema. Esta pessoa me convenceu a entrar naquele recinto onde já se aglomeravam pessoas diferentes que iriam participar daquela ceia que para mim era muito diferente. Criei coragem e entrei. Confesso que me assustei, a princípio, com a aparência e os gestos das pessoas ali presentes. Fiquei olhando meio de longe, ainda pensando em desistir. Aos poucos, porém, fui me sensibilizando e de certa forma me apegando áquelas pessoas tão carentes e tão inofensivas. Vi mães com crianças nos braços, vi jovens, senhores e senhoras, homens barbudos, doentes, mal vestidos e aparentemente sob o efeito de alguma droga. Isto tudo me sensibilizou ainda mais e fez doer meu coração. Enquanto olhava aquelas pessoas e me sensibilizava com elas, vi chegar o Diretor daquela associação. Todos fizeram silêncio enquanto ele anunciava que antes da ceia ia fazer uma prece de agradecimento. Fiquei atento a cada palavra e a cada gesto. Quando ele terminou e as pessoas começaram efetivamente a comer, percebi que ele estava saindo, então me apressei para lhe falar. Fui reconhecido por ele que me cumprimentou e me apresentou a uma parte de sua equipe de trabalho e logo depois me convidou para conhecer o albergue. Para mim foi algo inédito, foi uma lição de vida da qual certamente jamais vou me esquecer. Conheci o dormitório, a cozinha e me certifiquei de como é o dia a dia de um albergue e a sua importância no contexto social de uma cidade. Enquanto a chuva caía, eu me despedia daquele local, mas posso dizer com toda convicção: um pedacinho do meu coração ficou lá. Pude constatar que ainda há pessoas que lutam pelos mais necessitados, e que ainda há amor colocado em prática e não deixado apenas na teoria como se fosse algo nulo e subjetivo. Recebi e guardei mais esta lição. Cícero Alvernaz (Presidente da Academia Guaçuana de Letras e cidadão guaçuano). Mogi Guaçu, 03 de janeiro de 2013.